Imagem ilustrativa. Foto: Wikimedia (CC BY-SA 3.0) RIO DE JANEIRO, 30 nov. 21 / 04:02 pm (ACI).- O Festival Hallelluya do Rio de Janeiro (RJ), promovido pela Comunidade Católica Shalom, acontecerá no dia 11 de dezembro, no anfiteatro do Morro da Urca. O público terá acesso ao local através do bondinho do Pão de Açúcar. Outro ponto turístico carioca acolherá o Halleluya Solidário, com atendimento a cerca de 500 pessoas em situação de rua nos Arcos da Lapa. O Festival Halleluya é um dos grandes festivais do país. Acontece há 24 anos em Fortaleza (CE), com presença de artistas católicos nacionais e internacionais, e chega a reunir mais de um milhão de pessoas. Com o tempo, o evento se espalhou por diversas cidades do Brasil e do mundo. No Rio de Janeiro, a edição de 2020 aconteceu no Santuário do Cristo Redentor, em formato de live show, por causa das medidas de combate à pandemia de covid-19 impostas. Neste ano, o evento será em formato híbrido, com um público de até 500 pessoas no local e transmissão ao vivo pelo canal de Youtube do festival e pela Rede Vida de Televisão. “Nesta edição, com a flexibilização das medidas de combate à covid-19, poderemos voltar a acolher, no Festival Halleluya, um público presencial limitado, sendo necessários cuidados extras”, disse o responsável local da Comunidade Shalom no Rio de Janeiro, padre Rômulo dos Anjos. Entre as atrações que vão se apresentar estão Eliana Ribeiro, SinalD’Paz, Missionário Shalom e Irmã Ana Paula. Padre Rômulo dos Anjos afirmou que, “para melhor atendimento” ao público e também pensando no trabalho do Halleluya Solidária, foi criado “o Passaporte Halleluya que inclui o acesso ao Festival Halleluya, alimentação e brindes”. Os passaportes já estão à venda, nos valores de R$120 e R$150. “Ao adquirir o passaporte, a pessoa, além de participar do evento, colabora com nossos trabalhos de promoção humana”, disse o sacerdote. Será obrigatória a apresentação do passaporte da vacina, com vacinação completa contra covid-19, e documento com foto, para a entrada no bondinho Pão de Açúcar. No evento, todos deverão usar máscaras cuja retirada só será permitida na hora de comer e beber.
Oração: Senhor, por
intercessão de Santo Elói, concedei-me ser atencioso e justo para com os mais
humildes. Dai-me disponibilidade e empenho para que eu possa proporcionar, com
os talentos que me destes, uma vida mais digna aos que me rodeiam. Santo Eloi,
rogai por nós.
Evangelho (Mt 15,29-37)
Partindo dali, Jesus
foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha e sentou-se. Grandes
multidões iam até ele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos
outros doentes. Eles os trouxeram aos pés de Jesus, e ele os curou. A multidão
ficou admirada, quando viu mudos falando, aleijados sendo curados, coxos
andando e cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel.
Jesus chamou seus discípulos e disse: «Sinto compaixão dessa multidão. Já faz
três dias que estão comigo, e não têm nada para comer. Não quero mandá-los
embora sem comer, para que não desfalecem pelo caminho». Os discípulos
disseram: «De onde vamos conseguir, num lugar deserto, tantos pães que possamos
saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?» Eles
responderam: «Sete, e alguns peixinhos». Jesus mandou que a multidão se
sentasse pelo chão. Depois tomou os sete pães e os peixes, deu graças,
partiu-os e os deu aos discípulos, e os discípulos os distribuíram às
multidões. Todos comeram e ficaram saciados; e encheram sete cestos com os
pedaços que sobraram.
«Quantos pães tendes? Eles responderam: Sete, e alguns peixinhos» -Rev. D. Joan COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)
Hoje, contemplamos no
Evangelho a multiplicação dos pães e peixes. Muitas pessoas —comenta o
evangelista Mateus — «iam até ele» (Mt 15,30) ao Senhor. Homens e mulheres que
necessitam de Cristo, cegos, coxos e doentes de todo tipo, assim como outros
que os acompanhavam. Todos nós também temos necessidade de Cristo, de sua
ternura, do seu perdão, da sua luz, da sua misericórdia... Nele acha-se a
plenitude do humano.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens
que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os
cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com
o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige,
portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5).
Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt
15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o
homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e
que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo
dilata-se o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero
de conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem
necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)—
precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os
poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos
conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para
Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder
com todo o nosso ser.
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Doente,
a nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser
ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir.
Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz» (São Gregório de Nissa)
«A Misericordia é o segundo nome do Amor» (Francisco). «A compaixão de Cristo
(...) para com todos os que sofrem vai ao ponto de identificar-Se com eles:
«Estive doente e visitastes-Me» (Mt 25, 36). O seu amor de predilecção para com
os enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção particular
dos cristãos para aqueles que sofrem no corpo ou na alma. Ele está na origem de
incansáveis esforços para os aliviar» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.503).
Santo do Dia: Santo Elói ou Elígio
Elói nasceu
na França, no ano de 588. Filho de modestos camponeses, recebeu como herança
uma esmerada educação cristã e a possibilidade de se formar como ourives,
profissão que desempenhou com muita habilidade.
Seu gênio era calmo e vivia praticamente como monge. Fugia das diversões e o
dinheiro que ganhava usava para ajudar pobres e abandonados. Sua fama chegou
aos ouvidos do rei Clotário em Paris que o convidou a fazer um trono de ouro.
Com o metal deixado pelo rei, Elói fez dois tronos, aproveitando muito bem o
material. Confiando na honestidade de Elói,o rei o contratou para cuidar do
tesouro real.
Nesta época, Elói realizou outras obras de artes religiosas, como o túmulo de
São Martinho de Tours e o mausoléu de São Donísio. Todo o dinheiro arrecado era
usado para revitalizar mosteiros e obras de misericórdia.
Em 639 ingressou para a vida religiosa e dois anos depois era consagrado Bispo
de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na
campanha do norte da França, Holanda e Alemanha.
Morreu no dia 01 de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão
evangelizadora. Santo Elói é padroeiro dos joalheiros e ourives.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Elói evitou
o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade,
caridade e mortificação. As pregações de Elói e suas visitas as paróquias de
sua diocese foram fatores essenciais para a conversão do povo. A honestidade na
vida profissional fez dele uma pessoa conhecida e querida pelo povo e pelas
autoridades da época.
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