domingo, 14 de novembro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 15. NOVEMBRO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


15 DE NOVEMBRO DE 2021-Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

REDAÇÃO CENTRAL, 14 nov. 21 / 06:00 am (ACI).- Em 2017, o papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres, que este ano é celebrado hoje, 14 de novembro. Os santos também sofreram com a pobreza e agora apresentamos sete deles que a viveram de forma extrema.

1. São Francisco de Assis: Ele é, provavelmente, o mais famoso dos santos pobres que deixou tudo para seguir o Senhor.

Nasceu em uma família rica, mas decidiu vender tudo o que tinha para dar aos pobres e viver na pobreza, na humildade e na compaixão.

Em 1210 escreveu a regra dos franciscanos, tendo a pobreza como fundamento de sua ordem, que se manifestava no modo de vestir, nos utensílios que usavam e em suas ações. Apesar de tudo, sempre pareciam felizes.

2. São João de Deus: Este santo de origem portuguesa deixou tudo e até fingia estar louco para expiar os seus pecados.

Foi levado a um manicômio e sofreu vários espancamentos, pois era assim que tratavam os loucos naquele tempo. Isso lhe permitiu descobrir que para curar os doentes primeiro deveria curar a alma.

Fundou um hospital para os pobres onde trabalhou incansavelmente por dez anos. Morreu em 1550 deixando a Ordem Hospitalar de São João de Deus como um legado.

3. Santo Inácio de Loyola: O fundador dos Jesuítas ou da Companhia de Jesus era o mais jovem dos filhos de uma rica família espanhola.

Quando se reencontrou com o Senhor, decidiu viver a pobreza e a penitência. Ele se vestia como um mendigo e vivia da providência.

Seu espírito foi compartilhado por seus primeiros companheiros, como São Francisco Xavier e São Pedro Fabro, entre outros.

4. Santa Bernadette Soubirous:A vidente de Nossa Senhora de Lourdes na França nasceu em uma família que padecia da mais absoluta pobreza. Às vezes, nem tinham comida.

As dívidas obrigaram os Soubirous a abandonar o engenho onde viviam e procurar uma casa com apenas um quarto, onde se alojava toda a família composta pelos pais e seus quatro filhos.

Para conseguir pão para os filhos, os pais Francisco e Luísa aceitavam todo o trabalho que encontravam.

5. Santo Domingo Savio:Ele era o mais velho dos cinco filhos de Ángel Savio, um mecânico muito pobre, e de Brígida, uma mulher que contribuía com a casa fazendo costura para os vizinhos.

Aos 12 anos, Domingos conheceu São João Bosco pela primeira vez e pediu-lhe que o admitisse gratuitamente na escola que o santo tinha para as crianças pobres.

No dia de sua primeira comunhão, escreveu a famosa resolução que diz: "Prefiro morrer a pecar."

Faleceu quando tinha apenas 14 anos.

6. São José Cupertino;O chamado “santo voador”, devido às suas muitas comprovadas levitações, veio ao mundo em um pobre barracão localizado ao lado de sua casa porque seu pai, um humilde carpinteiro, não tinha podido pagar as taxas que devia pela casa e ela havia sido embargada.

Aos 17 anos pediu para ser admitido na ordem franciscana, mas não foi aceito. Pediu para ser acolhido nos Capuchinhos e foi aceito como irmão leigo, mas depois de oito meses foi expulso porque era extremamente distraído.

José então se refugiou na casa de um parente rico, mas este dizia que o jovem "não era bom para nada" e o jogou na rua. Viu-se então obrigado a voltar à miséria e ao desprezo de sua casa.

A mãe implorou persistentemente a um parente franciscano que recebesse o menino como mensageiro no convento dos frades. Foi aí que começou sua impressionante vida de santidade.

7. São Diego de Alcalá:Este irmão franciscano, conhecido pelos muitos milagres operados por sua intercessão em vida, nasceu em uma família muito pobre em San Nicolás del Puerto, em Sevilha (Espanha).

Viveu toda a sua vida na pobreza e com os pobres, servindo-os com uma dedicação especial. Morreu em Alcalá de Henares onde foi porteiro e jardineiro em um convento durante sete anos.

Oração: Dá-me, Senhor, um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto. E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração constante e agradável em tua presença. Amém.

Evangelho (Lc 18,35-43):

 Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe: «Jesus Nazareno está passando». O cego então gritou: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem compaixão de mim!» Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: «Que queres que eu te faça?» O cego respondeu: «Senhor, que eu veja». Jesus disse: «Vê! A tua fé te salvou». No mesmo instante, o cego começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu glória a Deus».

«A tua fé te salvou» -Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje o cego Bartimeu (cf. Mc 10,46) dá-nos toda uma lição de fé, manifestada com franca simplicidade perante Cristo. Quantas vezes nos seria útil repetir a mesma exclamação de Bartimeu!: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc 18,37). É tão proveitoso para a nossa alma sentir-nos indigentes! O fato é que o somos, mas, infelizmente, poucas vezes o reconhecemos de verdade. E..., claro está: fazemos o ridículo. São Paulo adverte-nos: «Que tens que não tenhas recebido? Mas, se recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses recebido?» (1Cor 4,7).
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o «mandarem ficar calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc 18,39). Que maravilha! Apetece dizer: —Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples -sem preconceitos- de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: «Mandou que lhe trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: «Que queres que eu te faça?» (Lc 18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não: «Senhor, que eu veja!». (Lc 18,41). Dito e feito: «Vê! A tua fé te salvou» (Lc 18,42). Assim, pois, —a fé, se é forte, defende toda a casa— (Santo Ambrósio), quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele, se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se encontrar por este Deus que —movido pelo afeto de Pai— nos procura sempre. Deus não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!

Santo do Dia: Santo Alberto Magno

Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto pertencia à uma poderosa família de tradição militar. Piedoso desde a infância, recebeu uma educação digna dos nobres. Aos dezesseis anos, foi para a universidade de Pádua onde completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se frade dominicano pregador. Em Paris atraiu tantos estudantes e discípulos que teve que lecionar em praça pública.
Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.
Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.
Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza.
Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Santo Alberto Magno engrandeceu a vossa Igreja e toda a humanidade com a sua ciência humana e divina. Homem de fé e, ao mesmo tempo químico, físico, pesquisador e observador constante da natureza, foi o precursor dos cientistas. Que usemos todos os esforços para tornarmos a vida social mais humana. Coloquemos a serviço da paz, da fraternidade, do bem-estar de todos.

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