terça-feira, 23 de novembro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 24. NOVEMBRO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


24 DE NOVEMBRO DE 2021-Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum

Santuário Nacional de São José de Anchieta. Foto: Santuário de Anchieta VITORIA, 23 nov. 21 / 03:35 pm (ACI).- O Santuário Nacional de São José de Anchieta, em Anchieta (ES), foi reaberto ao público no dia 18 de novembro, depois de três anos em obras de restauração e readequadação. Para o reitor, padre Nilson Maróstica, o santuário agora restaurado pode aumentar a devoção ao santo jesuíta copadroeiro do Brasil. O complexo arquitetônico do santuário de Anchieta envolve a igreja de Nossa Senhora da Assunção, construída pelo padre Anchieta e dedicada por ele em 15 de agosto de 1590, e a residência dos jesuítas, que atualmente abriga um centro de documentação e o centro de interpretação. Este espaço é um museu que conta com a aplicação de novas tecnologias, conteúdos multimídias proporcionando ao público uma experiência mais dinâmica e interativa. Nestes centros, o visitante encontrará material sobre a vida e obra de são José de Anchieta e sobre o trabalho missionário dos jesuítas no Brasil. Além disso, no complexo, pode-se visitar o pátio e a cela onde são José de Anchieta viveu seus últimos dias e morreu, em 9 de junho de 1597. Esta cela foi declarada Santuário Nacional pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2015, quando também nomeou são José de Anchieta padroeiro secundário do Brasil. Em 1943, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou a igreja Nossa Senhora da Assunção, com inscrição no Livro do Tombo Histórico. As obras de restauração e readequação inauguradas na semana passada contaram com aprovação e acompanhamento do Iphan. Foram efetivadas pela Lei de Incentivo à Cultura Federal, com patrocínios do Instituto Cultural Vale e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O complexo recebeu obras civis de conservação, climatização, sonorização, restauro do patrimônio arquitetônico, iluminação monumental, sistema de proteção contra raios, segurança e projeto de combate a incêndio. Também foram feitos levantamentos históricos, pesquisa arqueológica, restauro de imagens de santos e objetos litúrgicos, digitalização do acervo e projeto de readequação litúrgica. Foram adotadas medidas de acessibilidade: banheiros adaptados, sinalização em braile, intérprete em libras nos vídeos, passarelas acessíveis no paisagismo e plataformas elevatórias para que todos os visitantes tenham acesso à cela de São José de Anchieta e ao centro de documentação. Segundo padre Nilson Maróstica, a canonização de são José de Anchieta em 2014 fez com que multiplicasse o número de pessoas interessadas na vida do santo, “levando em conta toda sua devoção” e também um “interesse pelos aspectos artístico e cultural do monumento”. “O Santuário, então revitalizado, revigora a fé do povo no santo, aumenta a devoção. Também desperta o interesse turístico, artístico, cultural. Revitalizar o Santuário é restaurar para preservar e divulgar”, disse. Em declaração à TV Guarapari, o sacerdote jesuíta contou que, quando chegou ao santuário, em 2018, “tinha goteiras dentro da igreja, caindo em cima do som”. Para o reitor, essa obra de restauração é “uma conquista para toda a comunidade de Anchieta, para os peregrinos que aqui frequentam e para os fiéis que vêm aqui buscar graças de são José de Anchieta”. O reitor reforçou o convite para que os fiéis visitem o santuário, aproveitando que a igreja está celebrando o Ano Inaciano, que recorda os 500 anos da conversão de santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (os jesuítas). Padre Maróstica lembrou que o papa Francisco decretou que “todos aqueles que visitarem uma igreja da Companhia recebem indulgência plenária”. “Então, convido vocês a vir visitar o santuário, receber a indulgência plenária, o perdão dos pecados, e participar de uma celebração aqui e contemplar este entorno lindo que temos agora”, disse em entrevista a Record News Espírito Santo.

Oração: Deus de misericórdia, que na sua bondade escolhestes Santo André e tantos outros homens e mulheres vietnamitas para propagar vosso Evangelho em terras hostis, daí-nos a disposição necessária para realizar o mesmo apostolado em nossas comunidades. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 21,12-19)

 Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!».

«É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, prestamos atenção a esta frase breve e incisiva de Nosso Senhor, que se crava na alma e, ao feri-la, nos faz pensar: Por que é tão importante a perseverança? Por que faz Jesus depender a salvação do exercício desta virtude?
Por que o discípulo não é mais do que o Mestre —«sereis odiados por todos, por causa de meu nome» (Lc 21,17)— e, se o Senhor foi sinal de contradição, necessariamente o seremos nós, os seus discípulos. O Reino de Deus será arrebatado pelos que se fazem violência, pelos que lutam contra os inimigos da alma, pelos que combatem com bravura essa «belíssima guerra de paz e de amor», como gostava de dizer São Josemaria Escrivá, em que consiste a vida cristã. Não há rosas sem espinhos, e o caminho até ao Céu não é uma senda sem dificuldades. De aí que sem a virtude cardeal da fortaleza nossas boas intenções acabariam sendo estéreis. E a perseverança faz parte da fortaleza. Anima-nos, em concreto, a ter as forças suficientes para tolerar com alegria as contradições.
A perseverança em grau extremo dá-se na cruz. Por isso a perseverança confere liberdade ao outorgar a possessão de si mesmo mediante o amor. A promessa de Cristo é indefectível: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida» (Lc 21,19) e isto é assim porque o que nos salva é a Cruz. É a força do amor que nos dá a cada um a paciente e gozosa aceitação da Vontade de Deus, quando esta —como acontece na Cruz— contraria num primeiro momento a nossa pobre vontade humana.
Só num primeiro momento, porque depois se liberta a desbordante energia da perseverança que nos leva a compreender a difícil ciência da cruz. Por isso, a perseverança gera paciência, que vai muito mais além do que a simples resignação. Mas, nada tem que ver com atitudes estoicas. A paciência contribui decididamente para entender que a Cruz, muito mais do que dor, é essencialmente amor.
Quem entendeu melhor que ninguém esta verdade salvadora, a nossa Mãe do Céu, nos ajudará também a nós a compreendê-la.

Santo do Dia: Santos André Dung-Lac e Companheiros (mártires do Vietnã)

Hoje homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles, muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita. Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi vigário e missionário em diversas partes do país. Seu apostolado rendeu-lhe muitas prisões durante a vida, mas geralmente seus companheiros o resgatavam a preço de pagamentos em dinheiroMas André não gostava desses resgates. Ele sabia que era necessário dar a Vida pelo Cristo para recebê-la de volta em plenitude. Dizia ao seus companheiros: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos, continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer".  Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)

Reflexão: O Evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita. Quanto mais perseguido, maior se tornou seu fervor cristão. O Papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no Livro dos Santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de Santo André Dung-lac, no dia de sua morte.

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