quarta-feira, 3 de novembro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 4 DE NOVEMBRO DE 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


4 DE NOVEMBRO DE 2021 - Quinta-feira da 31ª semana do Tempo Comum

Oração: Deus, nosso Pai, a exemplo de São Carlos Borromeu, abramos a nossa mente e o nosso coração ao vosso Espírito de Amor. Deixemo-nos converter pela vossa Palavra libertadora. Experimentemos a vossa ternura e a vossa bondade, mediante uma vida dedicada aos irmãos e fundamentada no vosso Evangelho. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho segundo São Lucas 15,1-10.

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar?
Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida".
Eu vos digo: assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda, até a encontrar?
Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida".
Eu vos digo: assim haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».(Tradução litúrgica da Bíblia)

Santa Catarina de Sena (1347-1380) terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da EuropaÓ Beleza eterna! Pai, porque Te enamoraste das tuas criaturas?

Ó Pai eterno! Ó fogo e abismo de caridade! Ó beleza eterna, ó sabedoria eterna, ó eterna bondade e clemência, ó esperança, ó refúgio do pecadores, ó largueza inestimável, ó bem eterno e infinito, ó fogo de amor! Terás tu necessidade das tuas criaturas? Dir-se-ia que sim, pois ages como se não pudesses viver sem elas, Tu, que és a fonte da vida, sem a qual tudo morre. Porque estás, pois, tão louco de amor? Porque Te enamoraste das tuas criaturas, porque lhes deste as tuas complacências, porque tens nelas as tuas delícias? Este desejo de que se salvem é em Ti como que uma embriaguez: elas fogem e Tu vais atrás delas; afastam-se de Ti e Tu aproximas-Te; e não havia maneira de chegares mais perto delas que revestindo-Te da sua humanidade. Que posso eu dizer? Farei como o gago, dizendo «a, a», pois nada mais sei dizer e as palavras não conseguem exprimir o sentimento da alma que apenas Te deseja a Ti e Te deseja infinitamente. Repetirei as palavras de Paulo: o que anunciamos é aquilo que o olho não viu, que o ouvido não ouviu, que não passou pelo coração do homem: aquilo que Deus tem preparado para aqueles que O amam (cf 1Cor 2,9). Que mais posso eu dizer? Diz apenas, alma minha, que experimentaste e viste o abismo da soberana e eterna Providência. Dou-Te graças, Senhor, Pai eterno, pela bondade sem medida que tens comigo, que sou miserável e indigno da tua graça.

Santo do Dia: São Carlos Borromeu

Carlos nasceu no castelo da família, próximo de Milão, a 02 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, a mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir à Deus, como era hábito na época.
Levou a sério os estudos diplomando-se em Direito Canônico, aos vinte e um anos de idade. Aos vinte e quatro anos já era sacerdote e Bispo de Milão. Usando sua formação jurídica, Carlos liderou uma reforma na organização administrativa da Igreja.
Conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja possuiu. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres".
Chegou o ano 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada. Carlos Borromeu visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Tanto esforço humano acabou consumindo sua saúde.
Morreu anos depois se dizendo feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder se encontrar com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A obra de Santo Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se à frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças.

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