Nossa Senhora de Fátima. Foto: Facebook Santuário de Fátima. REDAÇÃO CENTRAL, 07 nov. 21 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 7 de novembro, faz 104 anos da revolução russa de 1917, com a qual os bolcheviques liderados por Lenin tomaram o poder e que culminou com a criação da União Soviética e a expansão da ideologia comunista pelo mundo. Mas, este fato está vinculado com as aparições da Virgem Maria em Fátima (Portugal), nas quais a Mãe de Deus pediu explicitamente que se rezasse pela Rússia. Os jornalistas Darío Chimeno e Josemaría Navalpotro, autores do livro ‘Cem anos de luz. Fátima um foco de paz desde 1917’, asseguraram em uma entrevista concedida ao Grupo ACI em 2017 que, “para um não crente, para um racionalista fechado ao sobrenatural, sim, poderia tratar-se de uma mera coincidência de datas”. Mas, ambos os jornalistas indicam que “as aparições de Fátima, com sua mensagem, e a Revolução Russa não são coincidência. Os cristãos vemos a mão de Deus em tudo. Mas, neste caso também é muito evidente”. “O mundo estava em plena Guerra Mundial e as consequências desta disputa sangrenta tiveram sua repercussão nas décadas seguintes, começando pela própria Revolução Russa. Nesse contexto, a Virgem, que é Mãe, aparece com uma mensagem de aviso de um gravíssimo perigo para a humanidade que levava consigo muitas almas que podiam ir para o inferno. Como infelizmente comprovamos, na história, o comunismo trouxe muita calamidade. Inclusive hoje, vive-se seus últimos suspiros”, assegurou Darío Chimeno.
Evangelho (Lc 17,1-6)
Jesus disse a seus
discípulos: «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as
provoca! Seria melhor para ele ser atirado ao mar com uma pedra de moinho
amarrada ao pescoço, do que fazer cair um só desses pequenos. Cuidado,
portanto!
»Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar
contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou
arrependido’, perdoa-lhe».
Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé!» O Senhor respondeu: «Se
tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta
amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria».
«Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti (...) perdoa-lhe »Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala de
três temas importantes. Em primeiro lugar, da nossa atitude perante as crianças.
Se em outras ocasiões elogiaram a infância, nesta somos advertidos do mal que
podemos ocasionar-lhes.
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra
grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz
tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar
mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões
de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um
castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na
Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são
parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos
traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa
um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres
de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há
muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se
dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja
necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que
nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender,
perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido
meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de
poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida»,
diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim
a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de
mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no
mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
Godofredo, cujo nome significa “paz de Deus”,
nasceu em 1066, filho de família nobre francesa. Com cinco anos foi entregue
para ser educado pelos monges beneditinos. Ordenou-se sacerdote aos vinte e
cinco anos de idade.
A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da
fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos
superiores. Foi nomeado abade, com a delicada missão de restabelecer as regras
disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã.
Ele próprio viveu uma vida simples e dedicada ao seguimento de Cristo. Era
comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos
os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o
clero a eleger Godofredo como Bispo de Amiens.
Nesta diocese enfrentou os ricos e poderosos, que viviam apegados ao vício e
aos prazeres corporais. Sua pregação era dura e acabou atraindo para si a ira
de muitas pessoas. Houve uma ocasião em que tentaram envenená-lo.
Godofredo ainda viveu longo tempo como pastor e reformador da sua diocese.
Morreu no dia 08 de novembro de 1115.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Godofredo foi um homem do povo. Sua simplicidade
cativava homens e mulheres que o procuravam para conselhos espirituais.
Colocou-se ao lado do povo simples, defendendo-o contra a ganância dos
poderosos. Condenou com veemência os abusos do clero e procedeu à reforma das
comunidades religiosas. Sua persistência custaram-lhe a vida, mas como prêmio
recebeu a coroa da imortalidade ao lado de Deus.
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