domingo, 7 de novembro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 8 DE NOVEMBRO DE 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


08 DE NOVEMBRO DE 2021-Segunda-Feira da 32ª semana do Tempo Comum

Nossa Senhora de Fátima. Foto: Facebook Santuário de Fátima. REDAÇÃO CENTRAL, 07 nov. 21 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 7 de novembro, faz 104 anos da revolução russa de 1917, com a qual os bolcheviques liderados por Lenin tomaram o poder e que culminou com a criação da União Soviética e a expansão da ideologia comunista pelo mundo. Mas, este fato está vinculado com as aparições da Virgem Maria em Fátima (Portugal), nas quais a Mãe de Deus pediu explicitamente que se rezasse pela Rússia. Os jornalistas Darío Chimeno e Josemaría Navalpotro, autores do livro ‘Cem anos de luz. Fátima um foco de paz desde 1917’, asseguraram em uma entrevista concedida ao Grupo ACI em 2017 que, “para um não crente, para um racionalista fechado ao sobrenatural, sim, poderia tratar-se de uma mera coincidência de datas”. Mas, ambos os jornalistas indicam que “as aparições de Fátima, com sua mensagem, e a Revolução Russa não são coincidência. Os cristãos vemos a mão de Deus em tudo. Mas, neste caso também é muito evidente”. “O mundo estava em plena Guerra Mundial e as consequências desta disputa sangrenta tiveram sua repercussão nas décadas seguintes, começando pela própria Revolução Russa. Nesse contexto, a Virgem, que é Mãe, aparece com uma mensagem de aviso de um gravíssimo perigo para a humanidade que levava consigo muitas almas que podiam ir para o inferno. Como infelizmente comprovamos, na história, o comunismo trouxe muita calamidade. Inclusive hoje, vive-se seus últimos suspiros”, assegurou Darío Chimeno.

 Oração: Deus, nosso Pai, ficai conosco, dissipai todo o medo e apaziguai os nossos corações, para que, mediante vossa ação libertadora em nós, a luz da fé renasça em nossas vidas. A exemplo de Godofredo, dai-nos a calma tranqüilidade para enfrentar as dificuldade do dia-a-dia. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 17,1-6)

Jesus disse a seus discípulos: «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca! Seria melhor para ele ser atirado ao mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço, do que fazer cair um só desses pequenos. Cuidado, portanto!
»Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, perdoa-lhe».
Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé!» O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria».

«Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti (...) perdoa-lhe »Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz(El Montanyà, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos fala de três temas importantes. Em primeiro lugar, da nossa atitude perante as crianças. Se em outras ocasiões elogiaram a infância, nesta somos advertidos do mal que podemos ocasionar-lhes.
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).

Santo do Dia: São Godofredo

Godofredo, cujo nome significa “paz de Deus”, nasceu em 1066, filho de família nobre francesa. Com cinco anos foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos. Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.
A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos superiores. Foi nomeado abade, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã.
Ele próprio viveu uma vida simples e dedicada ao seguimento de Cristo. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo como Bispo de Amiens.
Nesta diocese enfrentou os ricos e poderosos, que viviam apegados ao vício e aos prazeres corporais. Sua pregação era dura e acabou atraindo para si a ira de muitas pessoas. Houve uma ocasião em que tentaram envenená-lo.
Godofredo ainda viveu longo tempo como pastor e reformador da sua diocese. Morreu no dia 08 de novembro de 1115.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Godofredo foi um homem do povo. Sua simplicidade cativava homens e mulheres que o procuravam para conselhos espirituais. Colocou-se ao lado do povo simples, defendendo-o contra a ganância dos poderosos. Condenou com veemência os abusos do clero e procedeu à reforma das comunidades religiosas. Sua persistência custaram-lhe a vida, mas como prêmio recebeu a coroa da imortalidade ao lado de Deus.

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