Arquidiocese
de Brasília celebra o V Dia Mundial dos Pobres dia 14/11
No próximo domingo, dia 14/11, a Igreja celebra, no
mundo inteiro, o V Dia Mundial dos Pobres. Na Arquidiocese de Brasília, o
Arcebispo Dom Paulo Cezar Costa, presidirá a Santa Missa às 10h30 na Catedral
Metropolitana de Brasília.
Frei Rogério Soares, Vigário Episcopal para a Promoção Humana e
Obras Sociais afirma que “É oportuno, em nossas paróquias,
celebrarmos esse dia, como uma forma de conscientizar nosso povo para a grave
situação que estamos passando de grande flagelo e pobreza e de sermos
solidários com os mais pobres.”
Em comunicado enviado aos padres e comunidades da Arquidiocese,
Frei Rogério lembra que “como resultado da pandemia, os mais pobres
e vulneráveis aumentaram muito. Nós, como Igreja, precisamos ser um raio de
esperança.”
Para fazer sua doação de alimentos, roupas e itens de higiene
pessoal, ou ainda outro tipo de contribuição, leve a uma das paróquias da
Arquidiocese, durante toda a semana, ou também, no domingo (14), faça seu gesto
concreto na Catedral de Brasília e nas Igrejas Católicas do Distrito Federal.
Oração:
Santo Orestes, amigo dos pobres e defensor da fé,
cumulai seus fiéis devotos com graças e esperança. Possamos encontrar em Vós a
Imagem viva da Trindade, e que sejamos nós mesmos os grandes animadores da fé e
da alegria entre os mais necessitados. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Jo 2,13-22):
Estava
próxima a Páscoa dos judeus; Jesus, então, subiu a Jerusalém. No templo,
encontrou os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nas suas
bancas. Então fez um chicote com cordas e a todos expulsou do templo,
juntamente com os bois e as ovelhas; jogou no chão o dinheiro dos cambistas e
derrubou suas bancas, e aos vendedores de pombas disse: «Tirai daqui essas
coisas. Não façais da casa de meu Pai um mercado!» Os discípulos se recordaram
do que está na Escritura: «O zelo por tua casa me há de devorar».
Então os judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos mostras para agires assim?»
Jesus respondeu: «Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei». Os
judeus, então, disseram: «Trabalharam durante quarenta e seis anos erguer este
templo, e tu serias capaz de erguê-lo em três dias?» Ora, ele falava isso a
respeito do templo que é seu corpo. Depois que Jesus fora reerguido dos mortos,
os discípulos se recordaram de que ele tinha
dito isso, e creram na
Escritura e na palavra que Jesus falou.
«Destruí este templo,
e em três dias eu o reerguerei»
Rev. D.
Joaquim MESEGUER García(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje,
nesta festa universal da Igreja, lembramos que obstante Deus não pode ser
contido entre as paredes de nenhum edifício do mundo, desde muito tempo atrás o
ser humano sentiu a necessidade de reservar espaços que favoreçam o encontro
pessoal e comunitário com Deus. No início do cristianismo, os locais de
encontro com Deus eram as casas particulares, nas que reuniam-se as comunidades
para a oração e a fração do pão. A comunidade reunida era — como também é
hoje—o templo santo de Deus. Com o passar do tempo, as comunidades foram
construindo edifícios dedicados às reuniões litúrgicas, a predicação da Palavra
e a oração. E assim como no cristianismo, com o passo da perseguição à
liberdade religiosa no Império Romano, apareceram as grandes basílicas, entre elas
São João de Letran, a catedral de Roma.
São João de Letran é o símbolo da unidade de todas as Igrejas do mundo com a
Igreja de Roma e, por isso esta basílica ostenta o título de Igreja principal e
mãe de todas as Igrejas. Sua importância é superior à da mesma Basílica de São
Pedro do Vaticano, pois na realidade esta não é uma catedral, senão um
santuário sobre o túmulo de São Pedro e o local de residência atual do Papa
que, como Bispo de Roma, tem na Basílica Lateranense sua catedral.
Mas não podemos perder de vista que o verdadeiro local de encontro do homem com
Deus, o autêntico templo, é Jesus Cristo. Por isso, Ele tem plena autoridade
para purificar a casa do seu Pai e pronunciar estas palavras: «Destruí este
templo, e em três dias eu o reerguerei» (Jo 2,19). Graças à entrega da sua vida
por nós, Jesus Cristo fez dos crentes um templo vivo de Deus. Por esse motivo,
a mensagem cristã lembra-nos que toda pessoa humana é sagrada, está habitada
por Deus e, não podemos profana-la usando-a como um meio
Orestes é um nome
de origem rude, e significa “o homem da montanha”. No cristianismo tivemos um
santo com este nome, que deixou suas marcas na história por meio do martírio.
No livro dos santos da Igreja só encontramos um com este nome. Alguns mosteiros
importantes foram dedicados à ele, como o da Capadócia, no século IV.
A tradição relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo
testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada ao longo dos séculos pelos
sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a Crucificação pela Paixão de
Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morreu na
última perseguição aos cristãos, decretada pelos romanos.
Temos uma narração milenar vinda da Capadócia que nos coloca Orestes como um
médico, acusado de incitar o povo contra a idolatria. Um médico, de fato, pode
exercer influência sobre o ânimo dos doentes, que estão necessitados de ajuda
material, mas que também precisam de conforto espiritual.
Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio
capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do Cristianismo. Diz a tradição
que as imagens dos templos pagãos e as colunas ruíram imediatamente. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: : Deus manisfesta seu amor pelas criaturas através da
simplicidade das pessoas. No coração dos pequeninos o amor de Deus é mais
transparente. Peçamos ao Pai do Céu que venha ficar conosco todos os dias da
nossa vida e que nos cubra sempre com suas bênçãos paternais, fazendo de nós
pessoas simples e amoraosas com os mais necessitados.
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
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