Estrela de Maria. Foto: Sagrada Família BARCELONA, 17 nov. 21 / 10:58 am (ACI).- No próximo dia 8 de dezembro, será inaugurada a Torre de Maria, a mais alta das cinco que compõem a fachada da Basílica da Sagrada Família, em Barcelona, Espanha, que terá no seu ápice uma estrela luminosa. Na apresentação do evento, as autoridades da arquidiocese catalã asseguraram que a estrela que coroa a nova torre mudará para sempre o visual da cidade e esperam que “Maria volte a estar no centro da vida de Barcelona”. No dia 29 de novembro a estrela será colocada no ponto mais alto da torre da Virgem Maria, a 138 metros do chão. Jordì Flauri, chefe das obras e encarrego de levar adiante o projeto de António Guadì, arquiteto catalão que morreu em fama de santidade, disse ao jornal El Periódico que “a torre da Virgem Maria terminará com uma estrela luminosa de 12 pontas". “Agora vêm as outras cinco torres centrais, a torre de Jesus Cristo e os quatro evangelistas, que já estão em construção", disse Flauri. Encarregado da obra desde outubro de 2012, ele espera entregar a basílica pronta em 2026. No próximo 8 de dezembro a inauguração solene da torre ocorrerá com o acendimento das luzes da estrela. No mesmo ato, será inaugurada a iluminação de Natal do comércio de Barcelona que terá a estrela da Basílica como tema. O arcebispo de Barcelona, cardeal Joan Josep Omella, qualificou a inauguração como um "evento histórico" após um ano "de escuridão e luta incansável", fazendo referência à pandemia. O responsável lembrou que a torre é dedicada à Virgem Maria, a quem pedimos, "que interceda por toda a Igreja, por todo o povo de Barcelona e por todos os visitantes da igreja". Segundo o El Periodico, com a Estrela no ápice da torre de Maria, a Basílica da Sagrada Família, passará a ser o edifício mais proeminente na linha do horizonte da capital catalã, que “provavelmente será também a única grande metrópole do mundo em que uma igreja, como acontece em muitas cidades menores, é o edifício mais alto do município”. A Torre de Maria será a segunda mais alta depois da de Jesus, de 174 metros, e será a primeira das seis torres centrais a ser concluída. As celebrações para comemorar a solenidade da Imaculada Conceição começam pela manhã em Barcelona, com uma festa do tradicional cerimonial dentro da Basílica, seguida pela Missa às 18h, presidida pelo cardeal Joan Josep Omella. Às 19h40 o cardeal realiza a bênção da torre e a iluminação da estrela.
Oração: Pai de bondade e de amor, que escolhestes vosso servo Frediano para testemunhar a fé os povos, dai-nos seguir seus exemplos e viver com fidelidade nossa consagração batismal, levando aos homens e as mulheres vossa palavra de libertação.
Evangelho (Lc 19,41-44):
Quando
Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: «Se
tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está
escondido aos teus olhos!. Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te
sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e
não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que
foste visitada».
«Se (...) tu compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!» - Rev. D. Blas RUIZ i López(Ascó, Tarragona, Espanha)
Hoje,
a imagem que nos apresenta o Evangelho é a de um Jesus que «chorou» (Lc 19,41)
pela sorte da cidade escolhida, que não reconheceu a presença do seu Salvador.
Conhecendo as notícias que se deram nos últimos tempos, seria fácil para nós
aplicar essa lamentação à cidade que é —à vez— santa e fonte de divisões.
Mas, olhando mais para a frente, podemos identificar esta Jerusalém com o povo
escolhido, que é a Igreja, e —por extensão— com o mundo em que esta levará a
termo a sua missão. Se assim o fazemos, encontraremos uma comunidade que, ainda
que tenha alcançado o topo no campo da tecnologia e da ciência, geme e chora,
porque vive rodeada pelo egoísmo dos seus membros, porque levantou ao seu redor
os muros da violência e do desordem moral, porque atira no chão os seus filhos,
arrastando-os com as cadeias de um individualismo desumanizador.
Definitivamente, o que encontraremos é um povo que não soube reconhecer o Deus
que o visitava (cf. Lc 19,44).
Porém, nós os cristãos, não podemos ficar na pura lamentação, não devemos ser
profetas de desventuras, mas homens de esperança. Conhecemos o final da
história, sabemos que Cristo fez cair os muros e rompeu as cadeias: as lágrimas
que derrama neste Evangelho prefiguram o sangue com o qual nos salvou.
De fato, Jesus está presente na sua Igreja, especialmente através daqueles mais
necessitados. Temos de advertir esta presença para entender a ternura que
Cristo tem por nós: é tão excelso o seu amor, diz-nos Santo Ambrósio, que Ele
se fez pequeno e humilde para que cheguemos a ser grandes; Ele deixou-se
amarrar entre as fraldas como um menino para que nós sejamos liberados dos
laços do pecado; Ele deixou-se cravar na cruz para que nós sejamos contados
entre as estrelas do céu... Por isso, temos de dar graças a Deus, e descobrir
presente no meio de nós aquele que nos visita e nos redime
Frediano teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV. Cristão e monge, o jovem saiu de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino à Roma, onde viveu como ermitão. A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes. ssim sendo, o clero da região e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para ser Bispo. Foi eleito e consagrado Bispo de Luca, em 560. Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. Uma das mais citadas de suas realizações foi o desvio do curso de um rio que comumente inundava a região. O Bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Nossa
Igreja ofereceu ilustres homens e mulheres para a santificação da humanidade.
Dentre eles, temos a figura de são Frediano, eremita que foi reconhecido pela
sua capacidade de administrar conflitos e incentivar a proclamação da fé. Que o
testemunho cristão deste santo inspire-nos a viver fielmente nossa vocação
missionária.
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