HANOI, 26 nov. 21 / 11:44 am (ACI).- As religiosas da Congregação das Irmãs de Maria da Medalha Milagrosa (FMM) cumprem sua missão ajudando 800 crianças órfãs ou necessitadas nas seis pensões que administram na diocese de Kontum, Vietnã, trabalho que começou com a acolhida de apenas quatro órfãos. Uma das freiras, identificada como irmã YB, disse a Asia News, agência de notícias do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras, que as cerca de 800 crianças, menores de 16 anos, que são acolhidas pela congregação são órfãos ou viviam sozinhos, por isso cresceram “em circunstâncias difíceis”. A maioria das crianças pertence a "minorias étnicas", muitas vezes "muito pobres". “No início, não tínhamos nem leite para oferecer para as crianças”, lembra a freira. “Começamos dando a elas a água na qual cozinhamos arroz em vez de leite. A outros dávamos uma sopa feita com folhas da floresta”. Para os habitantes da região, o trabalho dos missionários é fundamental, pois “eles mesmos são obrigados a viver em condições difíceis”. Algumas “famílias têm muitos filhos, de sete a doze, e nós cuidamos de pelo menos um de cada”, disse a irmã YB. As pensões também acolhem pessoas que vêm visitar as crianças e participar das missas e dos serviços religiosos oferecidos pelas igrejas locais. Segundo Asia News, nessas ocasiões, as pessoas trazem arroz, macarrão, alimentos de todos os tipos e itens básicos para ajudar as freiras. As freiras também plantam banana, arroz, mandioca e trigo para alimentar as crianças, para aliviar o fardo financeiro da congregação. “O trabalho das freiras é fundamental e apreciado pelas autoridades comunistas locais, que visitam constantemente as casas para avaliar a saúde das crianças e revisar os livros, que as freiras guardam com a máxima transparência”, informa Asia News. O convento tem realizado eventos de arrecadação de fundos para ajudar as comunidades de minorias étnicas, pessoas com hanseníase e deficientes, informou Asia News.
Oração: Deus de amor, que no exemplo dos mártires santifica a Igreja e a torna testemunha fiel da paixão, morte e ressurreição de Jesus, dignai-vos proteger nossos projetos missionários e fazei de nós verdadeiros apóstolos da paz e da fraternidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Mt 8,5-11):
Quando Jesus entrou em
Cafarnaum, um centurião aproximou-se dele, suplicando:«Senhor, o meu criado
está de cama, lá em casa, paralisado e sofrendo demais». Ele respondeu: «Vou
curá-lo». O centurião disse: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha
casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado. Pois eu, mesmo sendo
subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens; e se ordeno a um: ‘Vai’e, ele
vai, e a outro: ‘Vem’ e, ele vem; e se digo ao meu escravo: ‘Faz isto’, ele
faz».
Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o estavam seguindo: «Em
verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo:
muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus,
junto com Abraão, Isaac e Jacó
«Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé» - Rev. D. Joaquim MESEGUER García(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cafarnaum é a nossa
cidade e a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras
anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que
caracteriza a vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e
sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância,
ficam à margem e não podem seguir esse ritmo. Porém, Jesus nos dirá um dia:
«todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus
irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40). O grande pensador Blaise Pascal
recolhe esta ideia quando afirma que «Jesus Cristo, nos seus fieis, encontra-se
na agonia de Getsemani até ao final dos tempos».
O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito,
porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu
servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande
admiração. Por isso, movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do
Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia
Eucarística: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só
palavra e o meu criado ficará curado» (Mt 8,8). Esta confissão fundamenta-se na
esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo, e ao mesmo tempo, também
do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria
pobreza.
Só nos podemos [a] aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do
centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação
e de vida, de reconciliação e de paz. Apenas pode esperar aquele que reconhece
a sua pobreza e é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele
próprio mas em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança
de Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
: «Que
pensamos que Jesus alabou na fé do centurião? A humildade. A humildade do
centurião foi a porta por onde o Senhor entrou» (Santo Agostinho) -«O Senhor
maravilhou-se deste centurião. Maravilhou-se da fé que ele tinha. Por isso não
somente encontrou ao Senhor, se não que sentiu a alegria de ter sido encontrado
pelo Senhor. É muito importante!» (Francisco)-Perante a grandeza deste sacramento
[a eucaristia], o fiel só pode retomar humildemente e com ardente fé a palavra
do centurião: « Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas
dizei uma [só] palavra e serei salvo» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1386)
Santo do Dia: São Saturnino de Toulouse
Santo Saturnino é uma
das devoções mais populares na França e
na Espanha. Sua vida pode ser
confirmada em importantes documentos sobre a vida cristã na região da Gália, datados do ano 450. Esses
documentos apontam Saturnino como primeiro
Bispo de Toulouse. Esta região era marcada pela existência de algumas comunidades cristãs que resistiam ao
paganismo. As frequentes brigas faziam com que o número de fiéis
diminuísse a cada dia. A
chegada de Saturnino deu novo ânimo à vida destas comunidades católicas.
O missionário pregava com fervor, convertendo
quase todos os habitantes ao cristianismo.
Seu nome foi tão conhecido que logo
consagrou-se bispo da região.
Embora houvesse um decreto do
imperador, proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas,
Saturnino continuou com o Santo Sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do
Evangelho. Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos
reunidos e celebrando a missa num domingo.
Foram presos e julgados. Como não quis ceder aos
apelos dos pagãos, Saturnino foi
amarrado pelos pés ao pescoço de um touro bravo e arrastado pelas ruas da
cidade. São Saturnino, com os membros despedaçados, morreu pouco depois
e seu corpo foi abandonado no meio da estrada, recolhido por duas piedosas
mulheres, dando-lhe sepultura em uma fossa muito profunda.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão: As primeiras
comunidades cristãs surgiram do esforço e do testemunho de homens e mulheres
simples, mas que acreditavam piamente nas promessas do Cristo. Assim, quando
olhamos hoje nossa religião, devemos ter consciência de que as coisas foram
conquistadas com esforço e dependem de nossa boa vontade e trabalho para
manterem sua fidelidade ao projeto original de Jesus.
TJL-
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