REDAÇÃO CENTRAL, 24 nov. 21 / 06:00 am (ACI).-
A Igreja se
prepara para iniciar o tempo do Advento no
próximo domingo, 28 de novembro. Como é tradição, os fiéis se reunirão para
rezar e acender a primeira vela da Coroa do Advento. Confira a seguir, 5
detalhes que todo cristão deve saber sobre a Coroa. 1. É exemplo da cristianização da cultura A
Coroa do Advento tem a sua origem em uma tradição pagã europeia, que consistia
em prender velas durante o inverso para representar o fogo do deus sol e
pedir-lhe que voltasse com sua luz e calor.
Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para
evangelizar as pessoas e lhes ensinaram que deviam aproveitar esta Coroa do
Advento como meio para esperar Cristo, celebrar seu nascimento e lhe pedir que
infunda sua luz em suas almas.
2. Sua forma
circular é sinal do amor de Deus O círculo é uma figura geométrica
que não tem princípio nem fim. A Coroa do Advento recorda que Deus também não
tem princípio nem fim, por isso reflete sua unidade e eternidade. É sinal do
amor que se deve ter pelo Senhor e pelo próximo, o qual deve se renovar
constantemente e nunca acabar.
3. Os ramos
verdes representam Cristo vivo Verde é a cor da esperança e da vida.
Os ramos significam que Cristo está vivo entre nós. A cor verde também recorda
a vida de graça, o crescimento espiritual e a esperança que devemos cultivar
durante o Advento. O desejo mais importante deve ser querer chegar a uma união
mais forte com Deus, nosso Pai, assim como a árvore e seus ramos.
4. As quatro
velas representam cada domingo do Advento As velas
permitem refletir sobre a escuridão provocada pelo pecado, o qual deixa o homem
cego e o afasta de Deus. Depois da primeira queda do homem, Deus foi dando
pouco a pouco uma esperança de salvação que iluminou todo o universo, como as
velas da Coroa.
Neste sentido, assim como as trevas se dissipam com cada vela
que acendemos, os séculos foram se iluminando cada vez mais com a proximidade
da chegada de Cristo ao mundo.
As quatro velas colocadas na Coroa de Advento são acesas semana
a semana, nos quatro domingos do Advento e com uma oração especial.
5. Uma das
velas é rosa Tradicionalmente as velas da Coroa de Advento são três roxas e
uma rosa, esta é acesa no terceiro Domingo do Advento. Este dia é conhecido
também como “Domingo Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do
prefácio da Missa: Gaudete (regozijem-se).
A cor roxa representa o espírito de vigilância, penitência e
sacrifício que devemos ter para nos prepararmos adequadamente para a chegada de
Cristo. A cor rosa representa a alegria que sentimos diante da proximidade do
nascimento do Senhor.
Em alguns lugares, todas as velas da Coroa são substituídas por
velas vermelhas e, na Noite de Natal,
é colocada no centro da coroa uma vela branca, simbolizando Cristo como centro
de tudo que existe.
Oração:
Ó Santa Catarina, que sois a protetora contra os
acidentes de trabalho, olhai por mim que estou sujeito diariamente a inúmeros
perigos. Defendei os membros do meu corpo para que eu possa sempre ganhar o pão
com o suor de meu rosto, e com a minha saúde perfeita eu seja sempre o auxílio
da minha família. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 21,20-28):
Naquele
tempo, Jesus disse aos discípulos: «Quando virdes Jerusalém cercada de
exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. Então, os que
estiverem na Judéia fujam para as montanhas; os que estiverem na cidade
afastem-se dela, e os que estiverem fora da cidade, nela nem entrem. Pois esses
dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias,
pois haverá grande angústia na terra e ira contra este povo. Serão abatidos
pela espada e levados presos para todas as nações. E Jerusalém será pisada
pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para eles. Haverá sinais no
sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas. apavoradas
com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar
no que vai acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas.
Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima».
«Levantai-vos e
erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa
Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje,
ao ler este santo Evangelho, como não ver o reflexo do momento presente, cada
vez mais cheio de ameaças e mais tingido de sangue? «Na terra, as nações ficarão
angustiadas, apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão
desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo» (Lc 21,25b-26a).
A segunda vinda do Senhor tem sido representada, inúmeras vezes, pelas mais
aterrorizadoras imagens, como parece ser neste Evangelho; sempre sob o signo do
medo.
Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos
às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e
erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo
da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a
esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de
alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso
corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente
indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda
do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua
paixão, quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será
abandonada no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem
desde que entrou no Paraíso.
A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a
acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa
nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a
segunda vinda do Senhor, a sua Parúsia: meditemos, antes, nas profundas
palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos
frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu
Esposo?».
Santo do Dia: Santa Catarina de Alexandria
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs, que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, no Egito. Dizem que era uma mulher muita culta e modesta. Destacava-se pela inteligência entre as mulheres de sua época. A tragédia da vida de Catarina inicia-se quando o imperador pagão Maximino apaixona-se por ela. Tentou convencer a jovem a desposá-lo, usando riquezas materiais e prestígio. Catarina não só recusou seu convite, mas também discursou contra os deuses pagãos. Nem mesmo os sábios da corte conseguiram argumentar com Catarina, tamanha a inteligência dessa cristã. O imperador mandou torturá-la com açoites terríveis e, finalmente, mandou decapitá-la. O corpo da mártir, marcado com o sangue derramado por Cristo, recebeu gloriosa ressurreição no Senhor.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão:
Em exaltação à Santa Catarina, foram levantadas
numerosas igrejas em toda a Europa. Por sua sabedoria, a Santa é invocada como
protetora pelos estudantes, intelectuais e filósofos. Literatura e arte
celebraram os louvores e imortalizaram sua figura. A Universidade de Paris
escolheu-a como padroeira. E o Brasil honra-se em tê-la protetora de um Estado,
que leva seu nome.
TJL – ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
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