segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO 0 9.JANEIRO.018 - 3ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

9 DE JANEIRO DE 2018
Dia Litúrgico: Terça-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Papa pronuncia seu discurso ante o Corpo Diplomático. Foto: Vatican Media
Vaticano, 08 Jan. 18 / 01:30 pm (ACI).- Em seu tradicional discurso ante o Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, o Papa Francisco rechaçou os “novos direitos” surgidos ao longo dos últimos anos, em especial após as revoltas em Paris, de Maio de 1968, e que, em muitos casos, se contradizem entre si e contrariam os direitos humanos fundamentais.
O Santo Padre dedicou grande parte de seu discurso, pronunciado no Palácio Apostólico do Vaticano, a refletir sobre o respeito aos direitos humanos, por ocasião dos 70 anos da adoção, por parte de Assembleia Geral das Nações Unidas, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que aconteceu em 10 de dezembro de 1948.
Afirmou que “o pressuposto de tais direitos deriva da natureza que acomuna objetivamente o gênero humano. E foram enunciados para remover os muros de separação que dividem a família humana e favorecer o que a doutrina social da Igreja designa como desenvolvimento humano integral”.
Pelo contrário, “uma visão redutiva da pessoa humana abre o caminho à difusão da injustiça, da desigualdade social e da corrupção”.
Entretanto, lamentou que, “ao longo dos anos – sobretudo depois das agitações sociais de 1968 –, se foi progressivamente modificando a interpretação de alguns direitos, a ponto de se incluir uma multiplicidade de ‘novos direitos’, não raro contrapondo-se entre si”.
A pretensão de impor esses novos direitos “nem sempre favoreceu a promoção de relações amigas entre as nações, porque se afirmaram noções controversas dos direitos humanos que contrastam com a cultura de muitos países, que, por isso mesmo, não se sentem respeitados nas suas próprias tradições socioculturais, antes veem-se transcurados nas necessidades reais que têm de enfrentar”.
Pelo contrário, a Declaração Universal dos Direitos Humanos busca a “afirmação da dignidade de toda a pessoa humana, cujo desprezo e desrespeito levam a atos de barbárie que ofendem a consciência da humanidade”.
“Para a Santa Sé, falar de direitos humanos significa, antes de mais nada, repropor a centralidade da dignidade da pessoa, enquanto querida e criada por Deus à sua imagem e semelhança”.

ORAÇÃO
Deus de bondade, fazei de nós apóstolos da paz e dai-nos seguir sempre os caminhos do vosso filho Jesus Cristo, que vive e reina para sempre. Amém!
EVANGELHO  (MC 1,21B-28)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
21bEstando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!”
26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, primeira terça-feira do tempo comum, São Marcos apresenta-nos Jesus ensinando na sinagoga e, ato seguido, comenta: «Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mc 1,22). Essa observação inicial é impressionante. De fato, a razão dessa admiração dos ouvintes, por um lado, não é a doutrina, senão o mestre; não aquilo que se explica, senão Aquele que o explica; e, por outro lado, não é já o predicador visto globalmente, senão remarcado especificamente. Jesus ensinava «com autoridade», quer dizer, com poder legítimo e irrecusável. Essa particularidade fica ulteriormente confirmada por meio de uma nítida contraposição: «Não como os escribas».
Mas, num segundo momento, a cena da cura do homem possuído por um espírito maligno incorpora à motivação admirativa pessoal o dado doutrinal: «Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade» (Mc 1,27). Porém, notemos que o qualificativo não é tanto de conteúdo quanto de singularidade: a doutrina é «nova». Está é outra razão de contraste: Jesus comunica algo inaudito (nunca como aquí este qualificativo tem sentido).
Acrescentamos uma terceira advertência. A autoridade provem, também, do fato que a Jesus «até os espíritos imundos lhe obedecem». Estamos diante uma contraposição tão intensa quanto as duas anteriores. À autoridade do Mestre e à novidade da doutrina há que somar a força contra os espíritos do mal.
Irmãos! Pela fé sabemos que esta liturgia da palavra nos faz contemporâneos do que acabamos de escutar e que estamos comentando. Perguntemo-nos com humilde agradecimento: Tenho consciência de que nenhum outro homem tenha jamais falado como Jesus, a Palavra de Deus Pai? Me sinto rico de uma mensagem que não tem comparação? Dou-me conta da força libertadora que Jesus e seu ensino tem na vida humana e, mais precisamente na minha vida? Movidos pelo Espírito Santo, digamos ao nosso Redentor: Jesus-vida, Jesus-doutrina, Jesus-vitória, faz que, como lhe comprazia dizer ao memorável Ramon Llull, vivamos na continua “maravilha” de Você!

SANTO DO DIA
SANTO ADRIANO
Adriano nasceu no ano 635 no norte da África, mas com cinco anos mudou-se com a família para Nápoles. Nesta cidade fez-se beneditino e ordenou-se sacerdote.
Adriano foi um homem sábio. Conhecia profundamente as Sagradas Escrituras. Sua inteligência o direcionou para ser embaixador do Papa Vitalino e veio a ser um conselheiro papal.
Indicado para o episcopado, Adriano recusou-se, pois dizia não ter dignidade para ser um bispo da Igreja. Mesmo assim, aceitou ser conselheiro do Bispo Teodoro, um grande amigo que ocupou a sede da diocese de Cantuária, na Inglaterra. Adriano e Teodoro foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês cuja maioria era pagã. Adriano morreu em 9 de janeiro de 710. A sua sepultura se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida missionária é a vocação da Igreja. Sejamos nós apóstolos da paz e da justiça, levando a todos a mensagem do Evangelho de Jesus. Que cada gesto e palavra pronunciada sejam de profundo respeito pelo próximo.

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