quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 01.FEVEREIRO.2018 - 5ª FEIRA


BOM DIA EVANGELHO

01 DE FEVEREIRO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 4ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco em sua chegada à Basílica menor de Santa Sofia. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 29 Jan. 18 / 07:30 am (ACI).- O Papa Francisco pediu pelo fim da guerra na Ucrânia durante sua visita à Basílica menor de Santa Sofia, em Roma, pertencente à Comunidade Greco-Católica Ucraniana: “Suplico ao Príncipe da Paz para que calem as armas”.
O Santo Padre recordou os sofrimentos da Ucrânia, que está imersa em uma grave crise política e de convivência depois de anos de guerra.
“Compreendo que, enquanto estão aqui, o coração palpita por vosso país, e palpita não só de afeto, mas também de angústia, sobretudo pelo flagelo da guerra e pelas dificuldades econômicas”, disse aos fiéis ucranianos presentes.
“Estou aqui para dizer-lhes que estou com vocês: com o coração, com a oração e quando celebro a Eucaristia. Suplico ao Príncipe da Paz para que calem as armas. Peço para que no coração de cada um não se apague a esperança, mas se renove a coragem de ir adiante, de recomeçar sempre”, concluiu.
O Santo Padre agradeceu à Comunidade Greco-Católica Ucraniana “por vossa acolhida hoje e pela fidelidade de sempre, fidelidade a Deus e ao sucessor de Pedro”.
Além disso, recordou três figuras importantes já falecidas desta comunidade: o Cardeal Slipyj, construtor da basílica; o Bispo Dom Chmil, de quem Francisco disse que foi uma pessoa “que me fez tanto bem (...) quando, jovem, participava de sua Missa”; e por último o Cardeal Husar, “que era não só pai e cabeça de vossa Igreja, mas guia e irmão mais velho de muitos”.
“Essas testemunhas do passado foram abertas ao futuro de Deus e por isso são esperança para o presente. Muitos dentre vocês tiveram talvez a graça de conhecê-los. Quando cruzarem o umbral deste templo, recordem, façam memória dos pais e das mães na fé, porque são a base que nos sustentam”.
Francisco se referiu também ao lema pastoral da Comunidade Greco-Católica Ucraniana de todo o mundo: “A paróquia viva é o lugar de encontro com Cristo vivo”.
Deste lema, o Papa quis destacar duas palavras “encontro” e “vivo”. Da primeira delas, “encontro”, disse que “a Igreja é encontro, é o ligar para curar a solidão, onde vencer a tentação de isolar-se e se fechar, onde se adquire a força para superar o curvar-se sobre si mesmo”.
“A comunidade é o lugar onde partilhar as alegrias e tristezas, onde carregar os pesos do coração, as insatisfações da vida e a saudade de casa. Aqui, Deus os espera para tornar cada vez mais segura a sua esperança, porque quando se encontra o Senhor, tudo é atravessado por sua esperança”.
A segunda palavra sobre a qual Francisco refletiu foi “vivo”. “Jesus está vivo, ressuscitou e vive. Assim, o encontramos na Igreja, na Liturgia e na Palavra”.
Explicou que “a paróquia não é um museu de recordações do passado ou um símbolo de presença no território, mas é o coração da missão da Igreja, onde se recebe e se partilha a vida nova, aquela vida que vence o pecado, a morte, a tristeza e mantém o coração jovem”.
Por último, Francisco também dirigiu algumas palavras de reconhecimento “a tantas mulheres que, nessa comunidade, são apóstolas de caridade e de fé. São muito valiosas e levam às famílias italianas o anúncio de Deus da melhor maneira, cuidando das pessoas e com uma presença atenciosa e sem intrusão”.
A elas, o Papa convidou a “considerarem o seu trabalho cansativo e muitas vezes insatisfatório, como uma missão”.
O Santo Padre recordou que, nos momentos históricos de maior dificuldade da Ucrânia, foram as mulheres que tornaram possível a transmissão da fé: “As mulheres ucranianas são heroínas”, assegurou.

ORAÇÃO:
 Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus e ajudando o próximo. Amém!

EVANGELHO (MC 6,7-13)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!”
12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Ele chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois. Eles então saíram para proclamar que o povo se convertesse»
+ Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho relata a primeira das missões apostólicas. Cristo envia os Doze a predicar, a curar todo tipo de enfermos e a preparar os caminhos da salvação definitiva. Esta é a missão da Igreja, e também a de cada cristão. O Concilio Vaticano II afirmou que «a vocação cristã implica como tal a vocação ao apostolado. Nenhum membro tem uma função passiva. Portanto, quem não se esforçasse pelo crescimento do corpo seria por isso mesmo inútil para toda a Igreja como também para se mesmo».
O mundo atual necessita —como dizia Gustave Thibon— um “suplemento de alma” para poder regenerá-lo. Só Cristo com sua doutrina é medicina para as enfermidades de todo o mundo. Este tem suas crises. Não se trata somente de uma parcial crise moral, ou de valores humanos: é uma crise de todo o conjunto. E o término mais exato para definir-la é o de uma “crise de alma”.
Os cristãos com a graça e a doutrina de Jesus, estão no meio das estruturas temporais para vivificá-las e ordená-las para o Criador: «Que o mundo, pela predicação da Igreja, escutando possa crer, crendo possa esperar, e esperando possa amar» (Santo Agostinho). O cristão não pode fugir deste mundo. Tal como escrevia Bernanos: «Nos lançastes no meio da massa, no meio da multidão como levedura; reconquistaremos, palmo a palmo, o universo que o pecado nos arrebatou; Senhor: devolver-te-emos tal e como o recebemos aquela primeira manhã dos dias, em toda sua ordem e em toda sua santidade».
Um dos segredos está em amar ao mundo com toda a alma e viver com amor a missão encomendada por Cristo aos Apóstolos e a todos nós. Com palavras de São Josémaria, «o apostolado é amor de Deus, que se desborda, com entrega de nós mesmo aos outros (...). E a ânsia do apostolado é a manifestação exata, adequada, necessária, da vida interior». Este será nosso testemunho cotidiano no meio dos homens e ao longo de todas as épocas
SANTO DO DIA
SANTA VERIDIANA
Veridiana nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a vida recebeu a visita de Francisco de Assis.
Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos a ela mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou a seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.
O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana, após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia a missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.
Conta-se que sua santa morte, em 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

REFLEXÃO : A vida de solidão e recolhimento marcam o profundo amor que Veridiana ofereceu a Deus. Ao lado desta atitude de vida, está também o zelo pelos pobres e abandonados. Oração e ação, marcas essenciais da vida cristã.
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