BOM DIA EVANGELHO
01 DE FEVEREIRO
DE 2018
QUINTA-FEIRA | 4ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa
Francisco em sua chegada à Basílica menor de Santa Sofia. Foto: Daniel Ibáñez /
ACI Prensa
VATICANO,
29 Jan. 18 / 07:30 am (ACI).- O Papa Francisco pediu pelo fim da
guerra na Ucrânia durante sua visita à Basílica menor de Santa Sofia, em Roma,
pertencente à Comunidade Greco-Católica Ucraniana: “Suplico ao Príncipe da Paz
para que calem as armas”.
O
Santo Padre recordou os sofrimentos da Ucrânia, que está imersa em uma grave
crise política e de convivência depois de anos de guerra.
“Compreendo
que, enquanto estão aqui, o coração palpita por vosso país, e palpita não só de
afeto, mas também de angústia, sobretudo pelo flagelo da guerra e pelas
dificuldades econômicas”, disse aos fiéis ucranianos presentes.
“Estou
aqui para dizer-lhes que estou com vocês: com o coração, com a oração e quando
celebro a Eucaristia. Suplico ao Príncipe da Paz para
que calem as armas. Peço para que no coração de cada um não se apague a
esperança, mas se renove a coragem de ir adiante, de recomeçar sempre”,
concluiu.
O
Santo Padre agradeceu à Comunidade Greco-Católica Ucraniana “por vossa acolhida
hoje e pela fidelidade de sempre, fidelidade a Deus e ao sucessor de Pedro”.
Além
disso, recordou três figuras importantes já falecidas desta comunidade: o
Cardeal Slipyj, construtor da basílica; o Bispo Dom Chmil, de quem Francisco
disse que foi uma pessoa “que me fez tanto bem (...) quando, jovem, participava
de sua Missa”; e por último o Cardeal Husar, “que era
não só pai e cabeça de vossa Igreja,
mas guia e irmão mais velho de muitos”.
“Essas
testemunhas do passado foram abertas ao futuro de Deus e por isso são esperança
para o presente. Muitos dentre vocês tiveram talvez a graça de conhecê-los.
Quando cruzarem o umbral deste templo, recordem, façam memória dos pais e das
mães na fé, porque são a base que nos sustentam”.
Francisco
se referiu também ao lema pastoral da Comunidade Greco-Católica Ucraniana de
todo o mundo: “A paróquia viva é o lugar de encontro com Cristo vivo”.
Deste
lema, o Papa quis destacar duas palavras “encontro” e “vivo”. Da primeira
delas, “encontro”, disse que “a Igreja é encontro, é o ligar para curar a
solidão, onde vencer a tentação de isolar-se e se fechar, onde se adquire a
força para superar o curvar-se sobre si mesmo”.
“A
comunidade é o lugar onde partilhar as alegrias e tristezas, onde carregar os
pesos do coração, as insatisfações da vida e
a saudade de casa. Aqui, Deus os espera para tornar cada vez mais segura a sua
esperança, porque quando se encontra o Senhor, tudo é atravessado por sua
esperança”.
A
segunda palavra sobre a qual Francisco refletiu foi “vivo”. “Jesus está vivo,
ressuscitou e vive. Assim, o encontramos na Igreja, na Liturgia e na Palavra”.
Explicou
que “a paróquia não é um museu de recordações do passado ou um símbolo de
presença no território, mas é o coração da missão da Igreja, onde se recebe e
se partilha a vida nova, aquela vida que vence o pecado, a morte, a tristeza e
mantém o coração jovem”.
Por
último, Francisco também dirigiu algumas palavras de reconhecimento “a tantas
mulheres que, nessa comunidade, são apóstolas de caridade e de fé. São muito
valiosas e levam às famílias italianas o anúncio de Deus da melhor maneira,
cuidando das pessoas e com uma presença atenciosa e sem intrusão”.
A
elas, o Papa convidou a “considerarem o seu trabalho cansativo e muitas vezes
insatisfatório, como uma missão”.
O
Santo Padre recordou que, nos momentos históricos de maior dificuldade da
Ucrânia, foram as mulheres que tornaram possível a transmissão da fé: “As
mulheres ucranianas são heroínas”,
assegurou.
ORAÇÃO:
Santa
Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos
humildes e praticarmos com ardor verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o
coração de Deus e ajudando o próximo. Amém!
EVANGELHO (MC 6,7-13)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Marcos.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele
tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes
poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o
caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
9Mandou que
andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda:
“Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar
não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira
dos pés, como testemunho contra eles!”
12Então os
doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos
demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Ele chamou
os Doze, começou a enviá-los dois a dois. Eles então saíram para proclamar que
o povo se convertesse»
+ Rev. D. Josep VALL i
Mundó (Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho relata a primeira
das missões apostólicas. Cristo envia os Doze a predicar, a curar todo tipo de
enfermos e a preparar os caminhos da salvação definitiva. Esta é a missão da
Igreja, e também a de cada cristão. O Concilio Vaticano II afirmou que «a
vocação cristã implica como tal a vocação ao apostolado. Nenhum membro tem uma
função passiva. Portanto, quem não se esforçasse pelo crescimento do corpo
seria por isso mesmo inútil para toda a Igreja como também para se mesmo».
O mundo atual necessita —como dizia Gustave Thibon— um “suplemento de alma” para poder regenerá-lo. Só Cristo com sua doutrina é medicina para as enfermidades de todo o mundo. Este tem suas crises. Não se trata somente de uma parcial crise moral, ou de valores humanos: é uma crise de todo o conjunto. E o término mais exato para definir-la é o de uma “crise de alma”.
Os cristãos com a graça e a doutrina de Jesus, estão no meio das estruturas temporais para vivificá-las e ordená-las para o Criador: «Que o mundo, pela predicação da Igreja, escutando possa crer, crendo possa esperar, e esperando possa amar» (Santo Agostinho). O cristão não pode fugir deste mundo. Tal como escrevia Bernanos: «Nos lançastes no meio da massa, no meio da multidão como levedura; reconquistaremos, palmo a palmo, o universo que o pecado nos arrebatou; Senhor: devolver-te-emos tal e como o recebemos aquela primeira manhã dos dias, em toda sua ordem e em toda sua santidade».
Um dos segredos está em amar ao mundo com toda a alma e viver com amor a missão encomendada por Cristo aos Apóstolos e a todos nós. Com palavras de São Josémaria, «o apostolado é amor de Deus, que se desborda, com entrega de nós mesmo aos outros (...). E a ânsia do apostolado é a manifestação exata, adequada, necessária, da vida interior». Este será nosso testemunho cotidiano no meio dos homens e ao longo de todas as épocas
O mundo atual necessita —como dizia Gustave Thibon— um “suplemento de alma” para poder regenerá-lo. Só Cristo com sua doutrina é medicina para as enfermidades de todo o mundo. Este tem suas crises. Não se trata somente de uma parcial crise moral, ou de valores humanos: é uma crise de todo o conjunto. E o término mais exato para definir-la é o de uma “crise de alma”.
Os cristãos com a graça e a doutrina de Jesus, estão no meio das estruturas temporais para vivificá-las e ordená-las para o Criador: «Que o mundo, pela predicação da Igreja, escutando possa crer, crendo possa esperar, e esperando possa amar» (Santo Agostinho). O cristão não pode fugir deste mundo. Tal como escrevia Bernanos: «Nos lançastes no meio da massa, no meio da multidão como levedura; reconquistaremos, palmo a palmo, o universo que o pecado nos arrebatou; Senhor: devolver-te-emos tal e como o recebemos aquela primeira manhã dos dias, em toda sua ordem e em toda sua santidade».
Um dos segredos está em amar ao mundo com toda a alma e viver com amor a missão encomendada por Cristo aos Apóstolos e a todos nós. Com palavras de São Josémaria, «o apostolado é amor de Deus, que se desborda, com entrega de nós mesmo aos outros (...). E a ânsia do apostolado é a manifestação exata, adequada, necessária, da vida interior». Este será nosso testemunho cotidiano no meio dos homens e ao longo de todas as épocas
SANTO DO DIA
SANTA VERIDIANA
Veridiana
nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa
minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana
levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a vida recebeu a
visita de Francisco de Assis.
Veridiana
sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios
atribuídos a ela mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um
dos seus tios, muito rico, deixou a seus cuidados grande parte de seus bens,
que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio
nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou
para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos
pobres.
O tio ficou
furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a
causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam
novamente cheias. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana,
após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida
religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes
construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde
ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima
janela, por onde ela assistia a missa e recebia suas raras visitas e refeições,
também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.
Conta-se que
sua santa morte, em 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos
sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida de solidão e recolhimento marcam o profundo amor que Veridiana
ofereceu a Deus. Ao lado desta atitude de vida, está também o zelo pelos pobres
e abandonados. Oração e ação, marcas essenciais da vida cristã.
TJL@- EVANGELI.NET.COM- ACIDIGITAL.COM – A12.COM
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