terça-feira, 16 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 17.JANEIRO.018

BOM DIA EVANGELHO

17 DE JANEIRO D 2018
QUARTA-FEIRA - 2ª SEMANA DO TEMPO COMUM - COR BRANCA - ANO B
Papa reza diante do túmulo de Dom Enrique Alvear
SANTIAGO, 16 Jan. 18 / 08:05 am (ACI).- Depois de deixar o aeroporto internacional Arturo Merino Benítez, na noite de segunda-feira, 15 de janeiro, o Papa Francisco realizou a sua primeira atividade em Santiago, no Chile, ao visitar a paróquia São Luís Beltrán, onde rezou por alguns minutos diante do túmulo de Dom Enrique Alvear Urruria, chamado “Bispo dos pobres”, cuja causa de canonização está aberta.
Dom Alvear se destacou por seu notável trabalho com os mais necessitados e defesa dos direitos humanos.
Nasceu em Cauquenes do Maule, em 29 de janeiro de 1916, e foi ordenado sacerdote em 19 de setembro de 1941.
Foi formador e diretor espiritual no Seminário de Santiago. Também foi professor de Teologia Espiritual na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica nos anos 1940 e 1950.
Sua inquietude e seu amor pelos pobres o levaram a iniciar comunidades cristãs em bairros da periferia de Santiago e, em 1961, foi nomeado vigário geral de Santiago, com a missão especial de pastorear os setores populares da Arquidiocese.
No dia 4 de março de 1963, o Papa João XXIII o nomeou Bispo e, em 21 de abril de 1963, recebeu a consagração episcopal sob o lema “O Senhor me enviou para evangelizar aos pobres”.
Foi Bispo Auxiliar de Talca (1963-1965), Bispo de San Felipe (1965-1974) e depois Bispo Auxiliar de Santiago (1974-1982).
Durante sua vida, manifestou um amor preferencial pelos pobres: os trabalhadores, os camponeses, os desempregados, as vítimas das violações dos direitos humanos, sem descuidar da atenção e da visita às pessoas, quaisquer que fosse sua condição social.
Morreu em 29 de abril de 1982 e seus restos mortais foram sepultados no Santuário de Lourdes. No dia 13 de abril de 2008, foram transladados para a Paróquia de São Luís Beltrán, na comuna de pudahuel.
Em 9 de março de 2012, o Arcebispo de Santiago, Cardeal Ricardo Ezzati, na época Bispo, abriu sua causa de beatificação.

ORAÇÃO 
Deus, doador da vida verdadeira, permite-me perseverar sempre na prática de tua palavra, e já que te conheci pela pregação do Evangelho, dá-me a graça de amar-te cada dia mais intensamente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 3,1-6)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1 Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2 Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3 Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4 E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5 Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6 Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Em dia de sábado, o que é permitido: fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou matar?»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus ensina-nos que há de obrar o bem o tempo todo: não há um tempo para fazer o bem e outro para descuidar o amor aos demais. O amor que vem de Deus conduz-nos à Lei suprema que deixou-nos Jesus no novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei» Jesus não derroga nem critica a Lei de Moisés, já que Ele mesmo cumpre seus preceitos e acode à sinagoga o sábado; o que Jesus critica é a interpretação estreita da Lei que fizeram os mestres e os fariseus, uma interpretação que deixa pouco lugar à misericórdia.
Jesus Cristo veio proclamar o Evangelho da salvação, mas seus adversários, longe de deixar-se persuadir, procuram pretextos contra Ele; «Outra vez, Jesus entrou na sinagoga, e lá estava um homem com a mão seca. Eles observavam se o curaria num dia de sábado, a fim de acusá-lo» (Mc 3,1). Ao mesmo tempo que vemos a ação da graça, constatamos a dureza do coração de uns homens orgulhosos que acreditam ter a verdade do seu lado. Experimentaram alegria os fariseus ao ver aquele pobre homem com a saúde restabelecida? Não, pelo contrário, obcecaram-se ainda mais, até o ponto de fazer acordos com o herodianos —seus inimigos naturais— para ver perder a Jesus, curiosa aliança!
Com sua ação, Jesus libera também o sábado das cadeias com as que o tinham amarrado os mestres da Lei e os fariseus e, lhe restituem seu verdadeiro sentido: dia de comunhão entre Deus e o homem, dia de liberação da escravidão, dia da salvação das forças do mal. Santo Agostinho disse: «Quem tem a consciência em paz, está tranquilo e, essa mesma tranquilidade é o sábado do coração». Em Jesus Cristo, o sábado abre-se já o dom do domingo.
SANTO DO DIA
SANTO ANTONIO DO DESERTO OU ANTÃO DO EGITO
Antão nasceu no Egito, em 251. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã. Numa missa foi tocado pela mensagem do Evangelho: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto.
Passou a viver na oração e na penitência, dedicando seu tempo exclusivamente a Deus. Como era muito procurado, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos.
Aos cinquenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antão. Passou a ser o modelo do monge recluso e é chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos". Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Límpida era a constituição de sua alma. Ele nem se tornou carrancudo por meio do mau humor nem dava vazão à sua alegria, como também não precisou lutar com o riso e a timidez. Ao ver a multidão, não ficava perturbado e, quando tantas pessoas o saudavam, ele não se alegrava, mas ficava perfeitamente igual em si mesmo, como alguém que a razão governa e que se encontra em seu estado natural. É assim que ele é caracterizado por Santo Atanásio, que escreveu sua biografia, contando os detalhes de suas provações, sofrimentos e milagres.

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