Papa
Francisco entra no avião papal. Foto: Vatican Media
VATICANO,
15 Jan. 18 / 09:01 am (ACI).- O Papa Francisco já embarcou rumo ao
Chile e ao Peru, depois que seu avião decolou às 8h35 (hora de Roma) do
aeroporto romano de Fiumicino com destino ao Aeroporto Internacional de
Santiago.
A
partir de hoje até o domingo, 21 de janeiro, o Santo Padre realizará a sua 22ª
viagem pastoral, durante a qual visitará as cidades chilenas de Santiago,
Temuco e Iquique; e no Peru estará em Lima, Puerto Maldonado e Trujillo.
Depois
de decolar do aeroporto de Roma, o Pontífice enviou um telegrama de cortesia ao
Presidente da República Italiana, no qual expressou seus melhores desejos para
a nação e para o povo italiano.
Poucos
momentos antes do voo, o Santo Padre publicou uma mensagem no Twitter, na qual
pedia que o acompanhassem com a oração durante a viagem.
Durante
o trajeto, o avião pontifício atravessará o espaço aéreo da Itália, França,
Espanha, Marrocos, Cabo Verde, Senegal, Brasil, Paraguai e Argentina, antes de
aterrissar no Chile.
Durante
seu pontificado, Francisco visitou 33 países, contando com a viagem atual. Esta
visita terá um caráter pastoral marcante e dará uma importância especial aos
temas de paz, unidade, esperança e alegria do Evangelho, como afirmou o diretor
da sala de imprensa do Vaticano, Greg Burke, em 11 de janeiro durante uma
coletiva de imprensa.
Além
disso, o Papa reservará dois principais momentos da viagem à comunidade
indígena. No Chile, terá encontros com membros do povo mapuche, na cidade de
Temuco, localizado na região de La Araucanía; enquanto no Peru irá à Amazônia,
onde almoçará com representantes dos povos amazônicos.
ORAÇÃO : Celeste, doador da vida e
da santidade, conceda-me receber o dom da fé e viver a serviço do vosso
evangelho. Faça com que eu seja um cristão honesto e solidário e aprenda de são
Marcelo o valor da bondade e da acolhida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 2,18-22)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18 os discípulos de João Batista e os fariseus estavam
jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os
discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” 19 Jesus
respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum,
enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados
não podem jejuar. 20 Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio
deles; aí, então, eles vão jejuar. 21 Ninguém põe um remendo de pano novo numa
roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior
ainda. 22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta
os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres
novos”.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«O sábado
foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.»
Rev. D. Ignasi
FABREGAT i Torrents
(Terrassa, Barcelona, Espanha)
(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje como ontem, Jesus deve se
enfrentar com os fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, ficando-se nas
pequenices e esquecendo-se do espírito que a informa. Os fariseus, da fato,
acusam, os discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc 2,24). Segundo sua
casuística agoniante, arrancar espigas, equivale a “segar” e trilhar significa
“bater": essas tarefas de campo — e uma quarentena mais que poderíamos
acrescentar — estavam proibidas no sábado, dia de descanso. Como já sabemos, os
pães da oferenda dos que nos fala o Evangelho, eram doze pães que colocavam-se
cada semana na mesa do santuário, como homenagem das doze tribos de Israel ao
seu Deus e Senhor.
A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos lhe amar.
A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos lhe amar.
SÃO MARCELO I
Marcelo foi
Papa num período conturbado na vida da Igreja. O imperador Diocleciano decretou
uma feroz perseguição aos cristãos, condenando milhares a morte. Marcelo era
ainda padre quando foi elevado à cátedra de Pedro no ano de 308. Foi o
trigésimo papa da Igreja.
O seu
pontificado foi uma luta constante para reorganizar a Igreja e lutar pela
inclusão daqueles que tinham renegado a fé em Cristo. Com justiça e sabedoria,
Marcelo soube tratar o assunto.
Enquanto
muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente
para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso, porém menos
radical. Decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de
penitência.
Outra
decisão de Marcelo determinou que nenhum concílio poderia ser convocado sem a
autorização do Papa.
Marcelo
acabou sendo preso pelas forças imperiais e obrigado a trabalhar na sua igreja,
transformada em estábulo. Morreu em consequência dos maus tratos recebidos no
dia 16 de janeiro de 309.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Nos séculos III e IV, o
título de papa designava qualquer bispo da Igreja. Pouco a pouco, passou a
referir-se exclusivamente ao bispo de Roma, e, juntamente com o título, veio o
reconhecimento de Roma como centro de autoridade da Igreja Ocidental. Em 382, o
papa Dâmaso reivindicou a supremacia de Roma como centro da Igreja e da Sé
Apostólica.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário