Momento da celebração. Foto: Vaticano Media
Vaticano,
07 Jan. 18 / 09:16 am (ACI).- O Papa Francisco celebrou a festa
do Batismo do Senhor com o Batismo de
34 crianças na Capela Sistina, na manhã deste domingo, no Vaticano, e convidou
os pais a não esquecer que a tarefa fundamental que agora têm é a transmissão
da fé.
Mais
um ano, o Pontífice administrou este Sacramento aos recém-nascidos de
funcionários vaticanos, nesta ocasião, 16 meninos e 18 meninas. Trata-se de um
costume que São João Paulo II iniciou para recordar o dia em que Jesus foi
batizado no rio Jordão.
Na
homilia, que pronunciou de forma espontânea, o Papa recordou aos pais e
padrinhos a tarefa que têm de agora em diante de transmitir a fé às crianças.
“Ao
trazerem seus filhos para o Batismo vocês dão o primeiro passo para aquela
missão que têm, a tarefa da transmissão da fé. Precisamos do Espírito Santo
para transmitir a fé, sozinhos não podemos. Poder transmitir a fé é uma graça
do Espírito Santo”, disse ao começar.
O
Papa continuou: “A transmissão da fé somente pode ser feita em dialeto, no
dialeto da família, no dialeto de papai e mamãe, do avô e da avó. Depois virão
os catequistas para desenvolver essa primeira transmissão, com ideias, com
explicações, mas não se esqueçam disso: se faz em dialeto, e se falta o
dialeto, se em casa não se fala entre os pais aquela linguagem do amor, a
transmissão não é fácil, não poderá se feita”.
“Não
esqueçam. A missão de vocês é transmitir a fé, mas com o dialeto do amor de
casa, da família. Também as crianças têm seu dialeto, que nos faz bem ouvi-lo.
Agora todas estão caladas, mas basta que uma dê o tom e a orquestra prossegue”,
disse sobre a possibilidade de começarem a chorar.
Francisco
acrescentou que “Jesus nos aconselha a ser como elas, a falar como elas. Não
podemos esquecer essa linguagem das crianças, que falam como podem, mas é a
linguagem da qual Jesus gosta muito”.
Para
terminar, pediu que “em suas orações sejam simples como elas, digam a Jesus
aquilo que vem em seus corações como elas fazem. O dialeto dos pais que é o
amor para transmitir a fé e o dialeto das crianças, que deve ser acolhido pelos
pais para crescer na fé”.
E,
como nos anos anteriores, ofereceu um conselho aos pais: “Se começarem a fazer
o concerto (chorar), porque não estão cômodos, estão com calor ou fome, dê-lhes
de marmar, sem medo, porque isso também é uma linguagem de amor”.
No
ano passado, o Papa batizou na Capela Sistina, no dia 8 de janeiro, 13 meninas
e 15 meninos, e exortou suas mães a amamentá-los “sem medo” e “com
tranquilidade”.
Em
janeiro de 2016, administrou este Sacramento a 26 bebês, 13 meninos e 13
meninas, e recordou seus pais e padrinhos de que com o batismo de seus filhos,
“se comprometem a educa-los na fé, na observação dos mandamentos e para
aprender a amar a Deus e ao próximo como Cristo nos ensinou”.
Em
2015, Francisco batizou na Capela Sistina outros 33 recém-nascidos, e rezou
pelas mulheres que não podem amamentar seus filhos.
E,
a primeira vez que presidiu esta cerimônia foi em 2014, quando batizou 32
crianças na Capela Sistina.
ORAÇÃO
Ó
Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que, mediante teu Espírito Santo, nos concedeis
o dom do discernimento, para percebermos os sinais de teu amor e de tua ação na
história humana. E que, a exemplo de São Severino, sejamos capazes de exercer a
solidariedade para com todos os homens, sem levar em consideração raça, cultura
e religião. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 1,7-11)
O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor!
Naquele tempo, 7 João Batista pregava, dizendo: “Depois de mim virá
alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar
suas sandálias. 8 Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito
Santo”. 9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por
João no rio Jordão. 10 E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o
Espírito, como pomba, descer sobre ele. 11 E do céu veio uma voz: “Tu és o meu
Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor
«Tu és o meu Filho amado; em
ti está meu pleno agrado»
Mons. Salvador CRISTAU i Coll Obispo Auxiliar de Terrassa
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje,
solenidade do Batismo do Senhor, termina o ciclo de das festas de Natal. Diz o
Evangelho que João tinha se apresentado no deserto e «predicava um batismo de
conversão para o perdão dos pecados» (Mc 1,4). As pessoas iam escutá-lo,
confessavam seus pecados e se batizavam por ele no rio Jordão. E entre aquelas
pessoas se apresentou também Jesus para ser batizado.
Nas festas de Natal vimos como Jesus se manifestava aos pastores e aos magos que, chegando desde Oriente, o adoraram e lhe ofereceram seus dons. De fato, a vida de Jesus ao mundo é para manifestar o amor de Deus que nos salva.
E lá, no Jordão, aconteceu uma nova manifestação da divindade de Jesus: o céu se abriu e ele Espírito Santo, em forma de uma pomba descendia em sua direção e se ouviu a voz do Pai: «Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.» (Mc 1,11). É o Pai do céu neste caso e o Espírito Santo quem o manifesta. É Deus mesmo que nos revela quem é Jesus, seu Filho amado.
Mas não era uma revelação só para João e os judeus. Era também para nós. O mesmo Jesus, o Filho amado do Pai, manifestado aos judeus no Jordão, se manifesta continuamente a nós a cada dia. Na Igreja, na oração, nos irmãos, no Batismo que recebemos e que nos fez filhos do mesmo Pai.
Preguntamos, pois: —Reconheço sua presença, seu amor em minha vida? —Vivo uma verdadeira relação de amor filial com Deus? Disse o Papa Francisco: «O que Deus quer do homem é uma relação “pai-filho”, acaricie, e diga: ‘Eu estou contigo’».
Também a nós o Pai do céu, no meio de nossas lutas e dificuldades, nos diz: «Tu és o meu Filho amado; em ti está meu pleno agrado».
Nas festas de Natal vimos como Jesus se manifestava aos pastores e aos magos que, chegando desde Oriente, o adoraram e lhe ofereceram seus dons. De fato, a vida de Jesus ao mundo é para manifestar o amor de Deus que nos salva.
E lá, no Jordão, aconteceu uma nova manifestação da divindade de Jesus: o céu se abriu e ele Espírito Santo, em forma de uma pomba descendia em sua direção e se ouviu a voz do Pai: «Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.» (Mc 1,11). É o Pai do céu neste caso e o Espírito Santo quem o manifesta. É Deus mesmo que nos revela quem é Jesus, seu Filho amado.
Mas não era uma revelação só para João e os judeus. Era também para nós. O mesmo Jesus, o Filho amado do Pai, manifestado aos judeus no Jordão, se manifesta continuamente a nós a cada dia. Na Igreja, na oração, nos irmãos, no Batismo que recebemos e que nos fez filhos do mesmo Pai.
Preguntamos, pois: —Reconheço sua presença, seu amor em minha vida? —Vivo uma verdadeira relação de amor filial com Deus? Disse o Papa Francisco: «O que Deus quer do homem é uma relação “pai-filho”, acaricie, e diga: ‘Eu estou contigo’».
Também a nós o Pai do céu, no meio de nossas lutas e dificuldades, nos diz: «Tu és o meu Filho amado; em ti está meu pleno agrado».
SANTO DO DIA
SÃO SEVERINO
Severino
viveu em pleno século V, quando o ocidente era acometido por uma sequência de
invasões dos povos bárbaros. Sua vida é muito importante, pois foi neste
ambiente de conflitos que Severino soube espalhar as sementes do Evangelho de
Jesus.
Severino
nasceu no ano 410, na cidade de Roma e pertencia a uma família nobre e rica.
Era um homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente
humilde, pobre e caridoso.
Em 454
encontramos Severino às margens do Rio Danúbio, fronteira com o então mundo
pagão, acolhendo a população ameaçada pela destruição bárbara. Ao mesmo tempo,
o jovem cristão fazia penitência e tentava atrair os pagãos para a vida cristã.
Esse seu
ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação
de inúmeros mosteiros. Segundo a tradição, Severino era dotado do dom das
profecias e conseguia avisar populações inteiras sobre ataques bárbaros. Com
isso, evitava muitas mortes, pois as pessoas podiam refugiar-se em outros
locais. Morreu no dia 08 de janeiro de 482 pronunciando a última frase do salmo
150: "Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor".(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Severino era um homem perspicaz e
de inteligência aguçada. Sua fé, sua caridade, simplicidade, entre outras
virtudes, penetraram profundamente no coração do povo, sendo estimado e
respeitado por todos. O cristão deve proclamar sua fé pelo testemunho de vida,
e nunca pela força.
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