domingo, 7 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 8.JANEIRO.018 - 2ª FEIRA

BOM  DIA EVANGELHO

8 DE JANEIRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | BATISMO DO SENHOR | ANO B
Momento da celebração. Foto: Vaticano Media
Vaticano, 07 Jan. 18 / 09:16 am (ACI).- O Papa Francisco celebrou a festa do Batismo do Senhor com o Batismo de 34 crianças na Capela Sistina, na manhã deste domingo, no Vaticano, e convidou os pais a não esquecer que a tarefa fundamental que agora têm é a transmissão da fé.
Mais um ano, o Pontífice administrou este Sacramento aos recém-nascidos de funcionários vaticanos, nesta ocasião, 16 meninos e 18 meninas. Trata-se de um costume que São João Paulo II iniciou para recordar o dia em que Jesus foi batizado no rio Jordão.
Na homilia, que pronunciou de forma espontânea, o Papa recordou aos pais e padrinhos a tarefa que têm de agora em diante de transmitir a fé às crianças.
“Ao trazerem seus filhos para o Batismo vocês dão o primeiro passo para aquela missão que têm, a tarefa da transmissão da fé. Precisamos do Espírito Santo para transmitir a fé, sozinhos não podemos. Poder transmitir a fé é uma graça do Espírito Santo”, disse ao começar.
O Papa continuou: “A transmissão da fé somente pode ser feita em dialeto, no dialeto da família, no dialeto de papai e mamãe, do avô e da avó. Depois virão os catequistas para desenvolver essa primeira transmissão, com ideias, com explicações, mas não se esqueçam disso: se faz em dialeto, e se falta o dialeto, se em casa não se fala entre os pais aquela linguagem do amor, a transmissão não é fácil, não poderá se feita”.
“Não esqueçam. A missão de vocês é transmitir a fé, mas com o dialeto do amor de casa, da família. Também as crianças têm seu dialeto, que nos faz bem ouvi-lo. Agora todas estão caladas, mas basta que uma dê o tom e a orquestra prossegue”, disse sobre a possibilidade de começarem a chorar.
Francisco acrescentou que “Jesus nos aconselha a ser como elas, a falar como elas. Não podemos esquecer essa linguagem das crianças, que falam como podem, mas é a linguagem da qual Jesus gosta muito”.
Para terminar, pediu que “em suas orações sejam simples como elas, digam a Jesus aquilo que vem em seus corações como elas fazem. O dialeto dos pais que é o amor para transmitir a fé e o dialeto das crianças, que deve ser acolhido pelos pais para crescer na fé”.
E, como nos anos anteriores, ofereceu um conselho aos pais: “Se começarem a fazer o concerto (chorar), porque não estão cômodos, estão com calor ou fome, dê-lhes de marmar, sem medo, porque isso também é uma linguagem de amor”.
No ano passado, o Papa batizou na Capela Sistina, no dia 8 de janeiro, 13 meninas e 15 meninos, e exortou suas mães a amamentá-los “sem medo” e “com tranquilidade”.
Em janeiro de 2016, administrou este Sacramento a 26 bebês, 13 meninos e 13 meninas, e recordou seus pais e padrinhos de que com o batismo de seus filhos, “se comprometem a educa-los na fé, na observação dos mandamentos e para aprender a amar a Deus e ao próximo como Cristo nos ensinou”.
Em 2015, Francisco batizou na Capela Sistina outros 33 recém-nascidos, e rezou pelas mulheres que não podem amamentar seus filhos.
E, a primeira vez que presidiu esta cerimônia foi em 2014, quando batizou 32 crianças na Capela Sistina.

ORAÇÃO
 Ó Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que, mediante teu Espírito Santo, nos concedeis o dom do discernimento, para percebermos os sinais de teu amor e de tua ação na história humana. E que, a exemplo de São Severino, sejamos capazes de exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar em consideração raça, cultura e religião. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 1,7-11)
 O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós.
 PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 7 João Batista pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8 Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. 9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. 10 E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. 11 E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor
«Tu és o meu Filho amado; em ti está meu pleno agrado»
Mons. Salvador CRISTAU i Coll Obispo Auxiliar de Terrassa
(Barcelona, Espanha)
Hoje, solenidade do Batismo do Senhor, termina o ciclo de das festas de Natal. Diz o Evangelho que João tinha se apresentado no deserto e «predicava um batismo de conversão para o perdão dos pecados» (Mc 1,4). As pessoas iam escutá-lo, confessavam seus pecados e se batizavam por ele no rio Jordão. E entre aquelas pessoas se apresentou também Jesus para ser batizado.
Nas festas de Natal vimos como Jesus se manifestava aos pastores e aos magos que, chegando desde Oriente, o adoraram e lhe ofereceram seus dons. De fato, a vida de Jesus ao mundo é para manifestar o amor de Deus que nos salva.
E lá, no Jordão, aconteceu uma nova manifestação da divindade de Jesus: o céu se abriu e ele Espírito Santo, em forma de uma pomba descendia em sua direção e se ouviu a voz do Pai: «Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.» (Mc 1,11). É o Pai do céu neste caso e o Espírito Santo quem o manifesta. É Deus mesmo que nos revela quem é Jesus, seu Filho amado.

Mas não era uma revelação só para João e os judeus. Era também para nós. O mesmo Jesus, o Filho amado do Pai, manifestado aos judeus no Jordão, se manifesta continuamente a nós a cada dia. Na Igreja, na oração, nos irmãos, no Batismo que recebemos e que nos fez filhos do mesmo Pai.
Preguntamos, pois: —Reconheço sua presença, seu amor em minha vida? —Vivo uma verdadeira relação de amor filial com Deus? Disse o Papa Francisco: «O que Deus quer do homem é uma relação “pai-filho”, acaricie, e diga: ‘Eu estou contigo’».
Também a nós o Pai do céu, no meio de nossas lutas e dificuldades, nos diz: «Tu és o meu Filho amado; em ti está meu pleno agrado».
SANTO DO DIA
SÃO SEVERINO
Severino viveu em pleno século V, quando o ocidente era acometido por uma sequência de invasões dos povos bárbaros. Sua vida é muito importante, pois foi neste ambiente de conflitos que Severino soube espalhar as sementes do Evangelho de Jesus.
Severino nasceu no ano 410, na cidade de Roma e pertencia a uma família nobre e rica. Era um homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde, pobre e caridoso.
Em 454 encontramos Severino às margens do Rio Danúbio, fronteira com o então mundo pagão, acolhendo a população ameaçada pela destruição bárbara. Ao mesmo tempo, o jovem cristão fazia penitência e tentava atrair os pagãos para a vida cristã.
Esse seu ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros mosteiros. Segundo a tradição, Severino era dotado do dom das profecias e conseguia avisar populações inteiras sobre ataques bárbaros. Com isso, evitava muitas mortes, pois as pessoas podiam refugiar-se em outros locais. Morreu no dia 08 de janeiro de 482 pronunciando a última frase do salmo 150: "Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Severino era um homem perspicaz e de inteligência aguçada. Sua fé, sua caridade, simplicidade, entre outras virtudes, penetraram profundamente no coração do povo, sendo estimado e respeitado por todos. O cristão deve proclamar sua fé pelo testemunho de vida, e nunca pela força.

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