BOM DIA EVANGELHO
15 DE
JANEIRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA - 2ª SEMANA DO TEMPO COMUM - COR VERDE - ANO B
Papa em Santa Marta. Foto: Vatican Media
VATICANO,
12 Jan. 18 / 09:00 am (ACI).- Na Missa celebrada na manhã de hoje na Casa
Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre a importância de rezar bem e sublinhou
que, “se a oração não é corajosa, não é cristã”.
Francisco
recordou os relatos evangélicos da cura de um leproso e de um paralítico no
qual ambos rezam com coragem. “Sempre quando nos aproximamos do Senhor para
pedir algo, se deve partir da fé e fazê-lo na fé: ‘Eu tenho fé que tu podes
cura-me, eu creio que tu podes fazer isto’”, disse na homilia.
O
Pontífice pediu, então, para que não se reze como “papagaios” e “sem interesse”
naquilo que se pede, mas sim “suplicando ao Senhor que ajude a nossa
pouca fé diante das dificuldades”.
“Coragem
para aproximar-me do Senhor quando existem tantas dificuldades. Muitas vezes, é
preciso paciência e saber esperar os tempos, mas não desistir, ir sempre em
frente. Mas se eu com fé me aproximo do Senhor e digo: ‘Se queres, podes me dar
esta graça’, e como a graça depois de três dias não veio, me esqueço...”.
Francisco
deu o exemplo da mãe de Santo Agostinho, Santa Mônica, que “chorou muito” pela
conversão do seu filho. Teve “coragem para desafiar o Senhor”.
“A
oração cristã nasce da fé em Jesus e segue sempre com a fé, para além das
dificuldades. Uma frase para trazê-la hoje no nosso coração nos ajudará é do
nosso pai Abraão, a quem foi prometida a herança, isto é, ter um filho aos 100
anos”.
“Diz
o apóstolo Paulo: ‘Creiam’ e com isto foi justificado. A fé e ‘se colocou em
caminho’: fé e fazer de tudo para chegar àquela graça que estou pedindo. O
Senhor nos disse: ‘Peçam e vos será dado’. Tomemos também esta Palavra e
tenhamos confiança, mas sempre com fé e acreditando”.
“Esta
é a coragem que tem a oração cristã. Se uma oração não é corajosa, não é
cristã”, destacou.
ORAÇÃO
Ó Deus,
concedei-nos, pelo exemplo de Santo Amaro a graça de imitá-lo em toda a sua
vida, para que possamos ser firmes nos caminhos do Cristo pobre, humilde e
obediente. Possamos também seguir nossa vocação com fidelidade e chegar à
perfeição que nos propusestes em Vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 2,18-22)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18 os discípulos de João Batista e os fariseus estavam
jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os
discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” 19 Jesus
respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum,
enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados
não podem jejuar. 20 Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio
deles; aí, então, eles vão jejuar. 21 Ninguém põe um remendo de pano novo numa
roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior
ainda. 22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta
os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres
novos”. Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Acaso os
convidados podem jejuar enquanto o noivo está com eles?»
Rev. D. Joaquim VILLANUEVA i
Poll
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos como os judeus, além do jejum prescrito para o Dia
da Expiação (cf. Lev 16,29-34), observavam muitos outros jejuns, tanto públicos
como privados. Eram expressão de dor, de penitência, de purificação, de
preparação para uma festa ou uma missão, de pedido a Deus de uma graça, etc. Os
judeus piedosos consideravam o jejum como um ato próprio da virtude da religião
e algo muito grato a Deus: aquele que jejua dirige-se a Deus em atitude de
humildade, pede-lhe perdão, privando-se de algo que, causando-lhe satisfação, o
iria afastar dele.
O fato de Jesus não incutir esta prática nos seus discípulos e naqueles que O escutavam, surpreende os discípulos de João e os fariseus. Pensam que se trata de uma omissão importante nos Seus ensinamentos. E Jesus dá-lhes uma razão fundamental: « Podem por acaso os convidados do casamento jejuar enquanto o noivo está com eles?» (Mc 2,19). Segundo a interpretação dos profetas de Israel, o esposo é o próprio Deus, e é manifestação do amor de Deus pelos homens (Israel é a esposa, nem sempre fiel, objeto do amor fiel do esposo, Yahvéh). Ou seja, Jesus equipara-se a Yahvéh. Declara aqui a sua divindade: chama aos seus amigos «os amigos do esposo», os que estão com Ele, e então não precisam de jejuar porque não estão separados dele.
A Igreja permaneceu fiel a este ensinamento que, vindo dos profetas e sendo até uma prática natural e espontânea em muitas religiões, é confirmado por Jesus Cristo, que lhe dá um sentido novo: jejua no deserto como preparação para a Sua vida pública, diz-nos que a oração se fortalece com o jejum, etc.
Entre aqueles que escutavam o Senhor, a maioria seria constituída por pobres, que saberiam de remendos em roupas; haveria vindimadores que saberiam o que acontece quando o vinho novo se deita em odres velhos. Jesus recorda-lhes que têm de receber a Sua mensagem com espírito novo, que rompa o conformismo e a rotina das almas envelhecidas, que o que Ele propõe não é mais uma interpretação da Lei, mas uma vida nova.
O fato de Jesus não incutir esta prática nos seus discípulos e naqueles que O escutavam, surpreende os discípulos de João e os fariseus. Pensam que se trata de uma omissão importante nos Seus ensinamentos. E Jesus dá-lhes uma razão fundamental: « Podem por acaso os convidados do casamento jejuar enquanto o noivo está com eles?» (Mc 2,19). Segundo a interpretação dos profetas de Israel, o esposo é o próprio Deus, e é manifestação do amor de Deus pelos homens (Israel é a esposa, nem sempre fiel, objeto do amor fiel do esposo, Yahvéh). Ou seja, Jesus equipara-se a Yahvéh. Declara aqui a sua divindade: chama aos seus amigos «os amigos do esposo», os que estão com Ele, e então não precisam de jejuar porque não estão separados dele.
A Igreja permaneceu fiel a este ensinamento que, vindo dos profetas e sendo até uma prática natural e espontânea em muitas religiões, é confirmado por Jesus Cristo, que lhe dá um sentido novo: jejua no deserto como preparação para a Sua vida pública, diz-nos que a oração se fortalece com o jejum, etc.
Entre aqueles que escutavam o Senhor, a maioria seria constituída por pobres, que saberiam de remendos em roupas; haveria vindimadores que saberiam o que acontece quando o vinho novo se deita em odres velhos. Jesus recorda-lhes que têm de receber a Sua mensagem com espírito novo, que rompa o conformismo e a rotina das almas envelhecidas, que o que Ele propõe não é mais uma interpretação da Lei, mas uma vida nova.
SANTO DO DIA
SÃO MAURO (AMARO)

Conta-nos
uma lendária tradição que um dia, ao caminhar pelo jardim, São Bento teve uma
visão do jovem Plácido se afogando. Imediatamente chamou Amaro e pediu-lhe para
socorrê-lo. Amaro se concentrou de tal maneira e agiu tão rapidamente, que nem
percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos
cabelos e o levou para a terra firme.
Amaro se
tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de
Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e
administrador. Os registros mostram que Amaro era um homem virtuoso, modelo de
obediência, humildade e caridade.
O primeiro mosteiro beneditino em
terras francesas também foi fundado por Amaro. Foi neste lugar que Amaro
morreu, depois que contraiu a peste. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo
santamente em 15 de janeiro de 584.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Amaro é uma
palavra que significa Amargo. O significado de seu nome condiz bem com os
tropeços e dificuldades que encontrou ao longo de sua vida. Era de tamanha
docilidade e virtude que seus mestres o recomendavam como exemplo a outros
monges.
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