domingo, 14 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 15.JANEIRO.2018 - 2ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

15 DE JANEIRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA - 2ª SEMANA DO TEMPO COMUM - COR VERDE - ANO B
Papa em Santa Marta. Foto: Vatican Media
VATICANO, 12 Jan. 18 / 09:00 am (ACI).- Na Missa celebrada na manhã de hoje na Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre a importância de rezar bem e sublinhou que, “se a oração não é corajosa, não é cristã”.
Francisco recordou os relatos evangélicos da cura de um leproso e de um paralítico no qual ambos rezam com coragem. “Sempre quando nos aproximamos do Senhor para pedir algo, se deve partir da fé e fazê-lo na fé: ‘Eu tenho fé que tu podes cura-me, eu creio que tu podes fazer isto’”, disse na homilia.
O Pontífice pediu, então, para que não se reze como “papagaios” e “sem interesse” naquilo que se pede,  mas sim “suplicando ao Senhor que ajude a nossa pouca fé diante das dificuldades”.
“Coragem para aproximar-me do Senhor quando existem tantas dificuldades. Muitas vezes, é preciso paciência e saber esperar os tempos, mas não desistir, ir sempre em frente. Mas se eu com fé me aproximo do Senhor e digo: ‘Se queres, podes me dar esta graça’, e como a graça depois de três dias não veio, me esqueço...”.
Francisco deu o exemplo da mãe de Santo Agostinho, Santa Mônica, que “chorou muito” pela conversão do seu filho. Teve “coragem para desafiar o Senhor”.
“A oração cristã nasce da fé em Jesus e segue sempre com a fé, para além das dificuldades. Uma frase para trazê-la hoje no nosso coração nos ajudará é do nosso pai Abraão, a quem foi prometida a herança, isto é, ter um filho aos 100 anos”.
“Diz o apóstolo Paulo: ‘Creiam’ e com isto foi justificado. A fé e ‘se colocou em caminho’: fé e fazer de tudo para chegar àquela graça que estou pedindo. O Senhor nos disse: ‘Peçam e vos será dado’. Tomemos também esta Palavra e tenhamos confiança, mas sempre com fé e acreditando”.
“Esta é a coragem que tem a oração cristã. Se uma oração não é corajosa, não é cristã”, destacou.

ORAÇÃO
 Ó Deus, concedei-nos, pelo exemplo de Santo Amaro a graça de imitá-lo em toda a sua vida, para que possamos ser firmes nos caminhos do Cristo pobre, humilde e obediente. Possamos também seguir nossa vocação com fidelidade e chegar à perfeição que nos propusestes em Vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 2,18-22)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18 os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” 19 Jesus respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. 20 Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. 21 Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. 22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos”.  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Acaso os convidados podem jejuar enquanto o noivo está com eles?»
Rev. D. Joaquim VILLANUEVA i Poll
(Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos como os judeus, além do jejum prescrito para o Dia da Expiação (cf. Lev 16,29-34), observavam muitos outros jejuns, tanto públicos como privados. Eram expressão de dor, de penitência, de purificação, de preparação para uma festa ou uma missão, de pedido a Deus de uma graça, etc. Os judeus piedosos consideravam o jejum como um ato próprio da virtude da religião e algo muito grato a Deus: aquele que jejua dirige-se a Deus em atitude de humildade, pede-lhe perdão, privando-se de algo que, causando-lhe satisfação, o iria afastar dele.
O fato de Jesus não incutir esta prática nos seus discípulos e naqueles que O escutavam, surpreende os discípulos de João e os fariseus. Pensam que se trata de uma omissão importante nos Seus ensinamentos. E Jesus dá-lhes uma razão fundamental: « Podem por acaso os convidados do casamento jejuar enquanto o noivo está com eles?» (Mc 2,19). Segundo a interpretação dos profetas de Israel, o esposo é o próprio Deus, e é manifestação do amor de Deus pelos homens (Israel é a esposa, nem sempre fiel, objeto do amor fiel do esposo, Yahvéh). Ou seja, Jesus equipara-se a Yahvéh. Declara aqui a sua divindade: chama aos seus amigos «os amigos do esposo», os que estão com Ele, e então não precisam de jejuar porque não estão separados dele.
A Igreja permaneceu fiel a este ensinamento que, vindo dos profetas e sendo até uma prática natural e espontânea em muitas religiões, é confirmado por Jesus Cristo, que lhe dá um sentido novo: jejua no deserto como preparação para a Sua vida pública, diz-nos que a oração se fortalece com o jejum, etc.
Entre aqueles que escutavam o Senhor, a maioria seria constituída por pobres, que saberiam de remendos em roupas; haveria vindimadores que saberiam o que acontece quando o vinho novo se deita em odres velhos. Jesus recorda-lhes que têm de receber a Sua mensagem com espírito novo, que rompa o conformismo e a rotina das almas envelhecidas, que o que Ele propõe não é mais uma interpretação da Lei, mas uma vida nova.
SANTO DO DIA
SÃO MAURO (AMARO)
Hoje celebramos a festa de Santo Amaro, também conhecido como são Mauro. Ele nasceu na cidade de Roma, filho de um senador, no ano de 512. Aos doze anos teve um sonho, onde Deus o chamava à santidade. Resolveu então entrar num mosteiro beneditino. Foi o próprio São Bento que ajudou a formação de Amaro e de seu primo Plácido, também canonizado pela Igreja.
Conta-nos uma lendária tradição que um dia, ao caminhar pelo jardim, São Bento teve uma visão do jovem Plácido se afogando. Imediatamente chamou Amaro e pediu-lhe para socorrê-lo. Amaro se concentrou de tal maneira e agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme.
Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Os registros mostram que Amaro era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade.
O primeiro mosteiro beneditino em terras francesas também foi fundado por Amaro. Foi neste lugar que Amaro morreu, depois que contraiu a peste. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Amaro é uma palavra que significa Amargo. O significado de seu nome condiz bem com os tropeços e dificuldades que encontrou ao longo de sua vida. Era de tamanha docilidade e virtude que seus mestres o recomendavam como exemplo a outros monges.

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