domingo, 28 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 29.JANEIRO.018 - 2ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

29 DE JANEIRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 4ª SEMANA DO TEMPO COMUM | ANO B
Papa Francisco durante a celebração das Segundas Vésperas da Conversão de São Paulo / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
VATICANO, 26 Jan. 18 / 09:00 am (ACI).- O Papa Francisco celebrou na quinta-feira, 25 de janeiro, as Segundas Vésperas da Solenidade da Conversão de São Paulo e destacou que o apóstolo “recebeu a experiência da graça, que o chamou a procurar a comunhão com os outros cristãos”.
“Quantos irmãos hoje sofrem perseguições pelo nome de Jesus! Quando o sangue deles é derramado, mesmo se pertencem a confissões diversas, tornam-se juntos testemunhas da fé, mártires, unidos no vínculo da graça batismal”, afirmou na Basílica de São Paulo Extramuros.
Na celebração, que conclui a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, o Santo Padre assinalou que “todos nós, cristãos, passamos pelas águas do Batismo e a graça do Sacramento destruiu os nossos inimigos, o pecado e a morte. Das águas alcançamos a liberdade de filhos, emergimos como povo, como uma comunidade de irmãos e irmãs salvos”.
Em seguida, o Pontífice destacou que “São Paulo, cuja conversão é celebrada hoje pela Igreja, recebeu a experiência da graça, que o chamou a tornar-se, de perseguidor, apóstolo de Cristo”.
“A graça de Deus o levou a procurar a comunhão com os outros cristãos, rápido, primeiro em Damasco e depois em Jerusalém. E está é a experiência dos crentes: à medida que crescem na vidaespiritual, compreendem melhor que a graça é para ser partilhada com os outros”, afirmou.
Nesse sentido, disse que quando agradeço “a Deus pelo que ele fez em mim, descubro que não canto sozinho, porque os outros irmãos e irmãs cantam a mesma canção de louvor. As diversas confissões cristãs tiveram essa experiência. No último século, finalmente entendemos que estamos juntos nas margens do Mar Vermelho”, como Moisés e os israelenses que fugiam do faraó.
Deste modo, indicou que “quando dizemos que reconhecemos o Batismo dos cristãos de outras tradições, confessamos que eles também receberam o perdão do Senhor e a graça que atua neles”.
“Juntos aos amigos de outras tradições religiosas, enfrentam desafios que degradam a dignidade humana: fogem de situações de conflito e de miséria, são vítimas do tráfico de pessoas e de outras escravidões modernas, sofrem necessidades e fome, um mundo cada vez mais rico de meios e pobres de amor, onde as desigualdades continuam aumentando”, expressou.
Entretanto, disse que como os israelenses do êxodo, os cristãos são chamados a proteger juntos a memória do que Deus fez neles. “Revivendo esta memória, possamos apoiar-nos uns aos outros e enfrentar, armados somente de Jesus e da doce força do seu Evangelho, todo desafio com coragem e esperança”, concluiu o Papa.

ORAÇÃO
 Inspirai-nos, ó Deus de amor, pela intercessão de São Valério, o zelo pastoral pelos mais abandonados e necessitados de conversão. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 5,1-20)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro.
3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.
5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região.
11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído por Legião. E ficaram com medo.
16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Espírito impuro, sai deste homem!»
Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i Valero (Viladecans, Barcelona, Espanha)
Hoje encontramos um fragmento do Evangelho que pode provocar o sorriso a mais de um. Imaginar-se uns dos mil porcos precipitando-se pelo monte abaixo, não deixa de ser uma imagem um pouco cômica. Mas a verdade é que a eles não lhes fez nenhuma graça, se enfadaram muito e lhe pediram a Jesus que se fora de seu território.
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: «O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam».

SANTO DO DIA

SÃO VALÉRIO DE TREVIRI

Uma tradição antiga informa que Valério foi discípulo do apóstolo Pedro que o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas historicamente esta informação carece de veracidade.
O que sabemos é que Valério foi realmente bispo em Tréviri e realizou um ótimo trabalho de evangelização. Suas ações em favor da fé e da Igreja o incluíram na lista dos santos.
Nos registros do Vaticano encontramos a seguinte afirmação sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério trouxe de volta a vida do companheiro materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Valério morreu dia 29 de janeiro de um ano incerto do século IV.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
A Igreja da Alemanha dedica muitas igrejas à memória de São Valério. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na Alemanha. Na devoção popular encontramos a certeza de que Valério foi um verdadeiro apóstolo de Cristo.
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