quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 19.JANEIRO.2018 - 6ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

19 DE JANEIRO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 2ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Homilia do Papa em Iquique / Crédito: Giselle Vargas (ACI Prensa)
Iquique, 18 Jan. 18 / 02:03 pm (ACI).- Em sua homilia da Missa no Campus Lobito de Iquique, no norte do Chile, o Papa Francisco refletiu sobre a passagem das Bodas de Caná, que “mostra a primeira aparição pública de Jesus”, a qual se deu em uma “festa”, porque o “Evangelho é um convite constante à alegria”.
Por volta das 11h30 (hora local), milhares de pessoas aguardavam o começo da Missa no Campus Lobito. O Papa havia chegado minutos antes em seu papamóvel, fazendo um percurso pelo balneário.
Participaram da Celebração Eucarística não apenas o povo local, mas também cerca de mil peruanos provenientes de Tacna. Estima-se que em Iquique, uma de cada dez pessoas é imigrante. Na Missa, também foi possível ver grupos de peregrinos bolivianos e argentinos.
Em sua homilia, o Pontífice fez uma reflexão sobre as Bodas de Caná e a alegria que vem de Deus e “se propaga de geração em geração”.
ORAÇÃO
 Senhor Jesus, ressuscitado dentre os mortos pelo poder do Espírito Santo, e que vives pelos séculos junto ao Pai: aumenta nossa fé, robustece nossa esperança e dá-nos beber da fonte de teu amor, para que não declinem nossas forças enquanto peregrinamos até a Jerusalém celeste. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 3,13-19):
Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios. Eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão(aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
«Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis»
Rev. D. Llucià POU i Sabater (Granada, Espanha)
Hoje o Evangelho condensa a teologia da vocação cristã: O Senhor elege os que quer para estarem com Ele ou para os enviar como apóstolos (cf. Mc 3,13-14). Em primeiro lugar, escolheu-os: antes da criação do mundo, destinou-nos a sermos santos (cf. Ef 1,4). Ama-nos em Cristo, e é nele que nos modela, dando-nos qualidades para sermos seus filhos. Apenas face à vocação se entendem as nossas qualidades; a vocação é o “papel” que nos deu na redenção. É no descobrimento do íntimo “porquê” da minha existência, quando me sinto plenamente ”eu”, quando vivo a minha vocação.
E para que somos chamados? Para estarmos com Ele. Esta chamada implica correspondência: «Um dia —não quero generalizar, abre o seu coração ao Senhor e conta-lhe a sua história—, provávelmente um amigo, um cristão igual a você, descobriu-lhe um panorama profundo e novo, sendo ao mesmo tempo velho como o Evangelho. E lhe sugira a possibilidade de se empenhar seriamente em seguir a Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenha então perdido a tranquilidade e não a recupere, convertida em paz, até que, livremente, porque quis —que é a razão mais sobrenatural—, responda que sim a Deus. E chega a alegria, magnífica, constante, que apenas desaparece quando se afaste dele» (São Josémaria).

É dom, mas também tarefa: Santidade mediante a oração e os sacramentos e, além disso, luta pessoal. «Todos os fieis, de qualquer estado e condição de vida, estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição na caridade, santidade que, mesmo na sociedade terrena, promove um modo mais humano de viver» (Concílio Vaticano II).
Assim, podemos sentir a missão apostólica: levar Cristo aos outros; tê-lo e levá-lo. Hoje podemos considerar mais atentamente a chamada e afinar algum detalhe da nossa resposta de amor.
SANTO DO DIA
SÃO MÁRIO
A memória de São Mário está ligada ao martírio do século terceiro. Junto com ele está a memória de outros mártires: Marta, sua esposa, Audifax e Ábaco, supostamente seus filhos e o padre Valentim. Os cinco testemunhos foram narrados cerca de um século depois dos fatos, o que dificulta separar fatos de tradições orais.
A tradição conta que Mário e sua família vieram da Pérsia para Roma, venerar os túmulos de Pedro e Paulo. Nos arredores da cidade acabaram ajudando o padre Valentim a enterrar os corpos de duzentos e sessenta mártires, que jaziam decapitados e abandonados ao lado de uma estrada. Eles foram flagrados no cemitério e presos.
Todos morreram, pois não renegaram a fé e se recusaram a prestar culto ao imperador. Os homens foram decapitados na Via Cornélia, e Marta, mesmo informando que ainda não havia recebido o batismo, também morreu afogada num poço fora dos muros de Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Ainda que fruto de tradição antiquíssima, a história de Mário é exemplo de uma vida familiar íntegra e unida. Assumir a fé em Cristo e testemunhar em família esta fé garantiu-lhe a glória dos altares. Que nossas famílias sejam celeiros de fé e que ensinemos aos filhos e netos o amor ao Pai do Céu.

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