Foto referencial Pixabay domínio público
VATICANO,
11 Jan. 18 / 11:00 am (ACI).- O Prefeito da Congregação para as
Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, afirmou que os homens e mulheres que
alcançaram o céu “devido ao seu extraordinário testemunho evangélico,
atualmente são o carro-chefe da Igreja e
da sociedade”.
Segundo
informações do jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, o Purpurado fez esta
afirmação na segunda-feira, 8 de janeiro, na Pontifícia Universidade Urbaniana.
O
Cardeal italiano sublinhou que “a meticulosidade que se reserva à elaboração
dos produtos de qualidade” é a mesma “usada no processo canônico para chegar à
beatificação dos servos de Deus e à canonização dos beatos”.
O
Prefeito destacou que “o serviço da Congregação para as Causas dos Santos à
Igreja e à sociedade consiste em celebrar os homens e mulheres, jovens e
adultos, de toda língua e nação, que viveram heroicamente as virtudes cristãs
ou perderam a vida no martírio, expressando com firmeza
a própria identidade cristã ante os inimigos de Deus e da Igreja”.
As
canonizações e as beatificações, continuou o Cardeal, chegam “no final de um
processo preciso e complexo, que conta com o trabalho – além dos oficiais da
Congregação e dos numerosos postuladores – de muitos especialistas externos,
formados em história, teologia, direito canônico, medicina e ciências humanas”.
Do
mesmo modo, o Purpurado também explicou que “o processo canônico, embora
fundado em uma qualificada e sustentada experiência pluricelular, nunca está
definitivamente fechado, mas permanece sempre aberto a maiores precisões e
avanços”.
Uma
prova disso, indicou o Cardeal, é o motu proprio do Papa
Francisco publicado em 11 de julho de 2017, no qual foi aberta uma terceira via
para a beatificação: a oferta da vida.
Os
dois caminhos usuais para a beatificação são, e continuam sendo, a vivência
heroica das virtudes cristãs e do martírio.
Outro
texto que mostra o que foi dito pelo Cardeal é a instrução da Congregação que
preside sobre as relíquias da Igreja, publicado em 17 de dezembro de 2017
ORAÇÃO
Querido Pai de bondade, olhai com
solicitude seu povo e pela intercessão de Santo Antonio Maria Pucci, dai-nos
santos pastores para nossas comunidades, que nos guiem pelos caminhos da
fraternidade e da justiça. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 2,1-12)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo † segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo
se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2Reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia
lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra.
3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro
homens. 4Mas não
conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem
em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em
que o paralítico estava deitado.
5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico:
“Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali
sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está
blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”.
8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu
íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao
paralítico: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a
tua cama e anda’?
10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na
terra, poder de perdoar pecados, — disse ele ao paralítico: 11eu te ordeno: levanta-te, pega
tua cama, e vai para tua casa!”
12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama,
saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo:
“Nunca vimos uma coisa assim”. Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Filho, os teus pecados são
perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda»
Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i
Pulido
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos
novamente Jesus rodeado de uma multidão: «Ajuntou-se tanta gente que já não
havia mais lugar, nem mesmo à porta» (Mc 2,2). O Seu coração abre-se perante as
necessidades dos outros e faz-lhes todo o bem possível: perdoa, ensina e cura
ao mesmo tempo. Dá-lhes certamente ajuda a nível material (no caso de hoje,
fá-lo curando-o de uma paralisia), mas — no fundo— procura o melhor e o
primeiro para cada um de nós: o bem da alma.
Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).
Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.
Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.
Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).
Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.
Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.
SANTO DO DIA
SANTO ANTONIO MARIA PUCCI
No batismo
recebeu o nome de Eustáquio Pucci. Nasceu na Itália em 1819. Aos dezoito anos,
ele ingressou no convento dos Servos de Maria, onde mudou o nome para Antonio
Maria. Em 1847 foi enviado como vice-pároco para a nova paróquia confiada aos
servitas e, três anos depois, tornou-se o pároco, função que executou durante
quarenta e oito anos, até morrer.
Dedicou-se
com zelo heroico à cura espiritual e material dos seus fiéis, que o chamavam
afetuosamente de "o curador". Padre Antonio Maria enfrentou duas
epidemias na cidade, tratando pessoalmente dos mais doentes, pois tinha o dom
da cura e do conselho.
Em 1853
fundou a congregação das Irmãs auxiliares Servas de Maria, direcionadas para a
educação dos adolescentes, e criou o primeiro orfanato mariano para as crianças
doentes e pobres. Além disto, introduziu outras organizações já existentes,
todas dedicadas às obras de caridade que atendiam os velhos, crianças, doentes
e pobres.
Depois de
socorrer um doente, numa noite fria e de tempestade, contraiu uma pneumonia,
que o levou à morte em 12 de janeiro de 1892.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A vida
de Santo Antonio Maria Pucci leva-nos a lembrar de nossos párocos e a rezar por
eles. Não é fácil cuidar de uma paróquia e cada um de nós, que participamos de
comunidades, tem que saber amar e respeitar nossos pastores, ainda que eles
tenham suas fraquezas.
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