quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 12.JANEIRO.2018 - 6ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

12 DE JANEIRO DE 2018
SEXTA-FEIRA - 1ª SEMANA DO TEMPO COMUM - COR VERDE - ANO B
Foto referencial Pixabay domínio público
VATICANO, 11 Jan. 18 / 11:00 am (ACI).- O Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, afirmou que os homens e mulheres que alcançaram o céu “devido ao seu extraordinário testemunho evangélico, atualmente são o carro-chefe da Igreja e da sociedade”.
Segundo informações do jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, o Purpurado fez esta afirmação na segunda-feira, 8 de janeiro, na Pontifícia Universidade Urbaniana.
O Cardeal italiano sublinhou que “a meticulosidade que se reserva à elaboração dos produtos de qualidade” é a mesma “usada no processo canônico para chegar à beatificação dos servos de Deus e à canonização dos beatos”.
O Prefeito destacou que “o serviço da Congregação para as Causas dos Santos à Igreja e à sociedade consiste em celebrar os homens e mulheres, jovens e adultos, de toda língua e nação, que viveram heroicamente as virtudes cristãs ou perderam a vida no martírio, expressando com firmeza a própria identidade cristã ante os inimigos de Deus e da Igreja”.
As canonizações e as beatificações, continuou o Cardeal, chegam “no final de um processo preciso e complexo, que conta com o trabalho – além dos oficiais da Congregação e dos numerosos postuladores – de muitos especialistas externos, formados em história, teologia, direito canônico, medicina e ciências humanas”.
Do mesmo modo, o Purpurado também explicou que “o processo canônico, embora fundado em uma qualificada e sustentada experiência pluricelular, nunca está definitivamente fechado, mas permanece sempre aberto a maiores precisões e avanços”.
Uma prova disso, indicou o Cardeal, é o motu proprio do Papa Francisco publicado em 11 de julho de 2017, no qual foi aberta uma terceira via para a beatificação: a oferta da vida.
Os dois caminhos usuais para a beatificação são, e continuam sendo, a vivência heroica das virtudes cristãs e do martírio.
Outro texto que mostra o que foi dito pelo Cardeal é a instrução da Congregação que preside sobre as relíquias da Igreja, publicado em 17 de dezembro de 2017

ORAÇÃO
 Querido Pai de bondade, olhai com solicitude seu povo e pela intercessão de Santo Antonio Maria Pucci, dai-nos santos pastores para nossas comunidades, que nos guiem pelos caminhos da fraternidade e da justiça. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO  (MC 2,1-12)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2Reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra.
3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado.
5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”.
8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’?
10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, — disse ele ao paralítico: 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!”
12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda»
Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos novamente Jesus rodeado de uma multidão: «Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta» (Mc 2,2). O Seu coração abre-se perante as necessidades dos outros e faz-lhes todo o bem possível: perdoa, ensina e cura ao mesmo tempo. Dá-lhes certamente ajuda a nível material (no caso de hoje, fá-lo curando-o de uma paralisia), mas — no fundo— procura o melhor e o primeiro para cada um de nós: o bem da alma.
Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).
Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.
Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.
SANTO DO DIA
SANTO ANTONIO MARIA PUCCI
No batismo recebeu o nome de Eustáquio Pucci. Nasceu na Itália em 1819. Aos dezoito anos, ele ingressou no convento dos Servos de Maria, onde mudou o nome para Antonio Maria. Em 1847 foi enviado como vice-pároco para a nova paróquia confiada aos servitas e, três anos depois, tornou-se o pároco, função que executou durante quarenta e oito anos, até morrer.
Dedicou-se com zelo heroico à cura espiritual e material dos seus fiéis, que o chamavam afetuosamente de "o curador". Padre Antonio Maria enfrentou duas epidemias na cidade, tratando pessoalmente dos mais doentes, pois tinha o dom da cura e do conselho.
Em 1853 fundou a congregação das Irmãs auxiliares Servas de Maria, direcionadas para a educação dos adolescentes, e criou o primeiro orfanato mariano para as crianças doentes e pobres. Além disto, introduziu outras organizações já existentes, todas dedicadas às obras de caridade que atendiam os velhos, crianças, doentes e pobres.
Depois de socorrer um doente, numa noite fria e de tempestade, contraiu uma pneumonia, que o levou à morte em 12 de janeiro de 1892.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A vida de Santo Antonio Maria Pucci leva-nos a lembrar de nossos párocos e a rezar por eles. Não é fácil cuidar de uma paróquia e cada um de nós, que participamos de comunidades, tem que saber amar e respeitar nossos pastores, ainda que eles tenham suas fraquezas.

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