Papa Francisco durante a Audiência. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO,
24 Jan. 18 / 03:00 pm (ACI).- Durante a Audiência Geral desta
quarta-feira, 24 de janeiro, na Praça de São Pedro do Vaticano, o Papa
Francisco fez um chamado a que as prisões se tornem lugares de reinserção
social, porque se perdem essa dimensão, transformam-se em “uma tortura
infinita”.
Em
sua catequese, destacou como um dos momentos que mais o emocionou de sua
recente viagem apostólica ao Chile e ao Peru a visita que realizou à prisão
feminina de Santiago, no Chile.
O
Santo Padre explicou que, durante a viagem, quis colocar em prática um estilo
de proximidade e recordou que, “neste estilo de proximidade contam mais os
gestos do que as palavras”.
“Um
gesto importante que pude cumprir foi visitar a prisão feminina de Santiago: os
rostos daquelas mulheres, muitas das quais jovens mães, com os seus pequenos
nos braços, apesar de tudo manifestavam tanta esperança. Encorajei-as a exigir,
de si próprias e das instituições, um sério caminho de preparação para a
reinserção, como horizonte que dá sentido à pena cotidiana”.
Na
catequese, Francisco insistiu que “não podemos pensar em uma prisão, qualquer
que seja, sem esta dimensão de reinserção. Porque se não há essa esperança de
reinserção social, torna-se uma tortura infinita. Pelo contrário, quando se
trabalha para reinserir mediante o trabalho da prisão à sociedade, abre-se um
diálogo. Sempre em uma prisão deve haver esta dimensão de reinserção, sempre”.
ORAÇÃO
Ó
grande apóstolo São Paulo, mestre dos gentios, corajoso, seguidor de Cristo,
destemido evangelizador, fundador de comunidades; dai-nos este espírito de
apóstolo de vosso Mestre Jesus, a fim de que possamos dizer a todos - "Já
não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vive em mim". Amém!
EVANGELHO (MC 16,15-18)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15 e disse-lhes: “Ide pelo
mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16 Quem crer e for
batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17 Os sinais que
acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome,
falarão novas línguas; 18 se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno
mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles
ficarão curados”.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Ide pelo
mundo inteiro e anunciai a Boa Nova»
Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera (Ripollet, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Igreja celebra a festa da
Conversão de São Paulo, apóstolo. O breve fragmento do Evangelho segundo São
Marcos resume uma parte do discurso sobre a missão que confere o Senhor
ressuscitado. Com a exortação de predicar por todo o mundo vai unida a tese de
que a fé e o batismo são requisitos necessários para a salvação: «Quem crer e
for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado» (Mc 16,16). Além
disso, Cristo garante que aos predicadores lhes será dada a faculdade de fazer
prodígios ou milagres que irão apoiar e confirmar sua predicação missionária
(cf. Mc 16,17-18). A missão é grande —«Ide por todo o mundo»—, mas não faltará
o acompanhamento do Senhor: «Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi.
Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo» (Mt 28,20).
A oração coleta de hoje, própria da festa, nos diz: «Oh Deus, que com a predicação do Apóstolo São Paulo levaste a todos os povos ao conhecimento da verdade, concede-nos, ao celebrar hoje sua conversão, que, seguindo seu exemplo, caminhemos a Ti como testemunha de tua verdade». Uma verdade que Deus nos tem concedido conhecer e que tantas e tantas almas desejariam possuir: temos a responsabilidade de transmitir até onde possamos este maravilhoso patrimônio.
A Conversão de São Paulo é um grande acontecimento: ele passa de perseguidor a convertido, isto é, a servidor e defensor da causa de Cristo. Muitas vezes talvez, também nós mesmos nos fazemos de “perseguidores”: como São Paulo, devemos nos converter de “perseguidores” a servidores e defensores de Jesus Cristo.
Com Santa Maria, reconhecemos que o Altíssimo também tem prestado atenção em nós e nos tem escolhido para participar na missão sacerdotal e redentora de seu Filho divino: Regina apostolorum, Rainha dos apóstolos, rogai por nós!; fazei-nos valentes para dar testemunho de nossa fé cristã no mundo que devemos viver.
A oração coleta de hoje, própria da festa, nos diz: «Oh Deus, que com a predicação do Apóstolo São Paulo levaste a todos os povos ao conhecimento da verdade, concede-nos, ao celebrar hoje sua conversão, que, seguindo seu exemplo, caminhemos a Ti como testemunha de tua verdade». Uma verdade que Deus nos tem concedido conhecer e que tantas e tantas almas desejariam possuir: temos a responsabilidade de transmitir até onde possamos este maravilhoso patrimônio.
A Conversão de São Paulo é um grande acontecimento: ele passa de perseguidor a convertido, isto é, a servidor e defensor da causa de Cristo. Muitas vezes talvez, também nós mesmos nos fazemos de “perseguidores”: como São Paulo, devemos nos converter de “perseguidores” a servidores e defensores de Jesus Cristo.
Com Santa Maria, reconhecemos que o Altíssimo também tem prestado atenção em nós e nos tem escolhido para participar na missão sacerdotal e redentora de seu Filho divino: Regina apostolorum, Rainha dos apóstolos, rogai por nós!; fazei-nos valentes para dar testemunho de nossa fé cristã no mundo que devemos viver.
SANTO DO DIA
CONVERSÃO DE SÃO PAULO
A pessoa de
Paulo é tão importante para a Igreja, por causa de seu apostolado, que
celebramos o dia de sua conversão. Para nós brasileiros, esta data também marca
a fundação da maior cidade do país, São Paulo, em 1554.
Saulo, nome
do apóstolo antes da conversão, nasceu na cidade de Tarso. Esta cidade era um
pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um centro cultural da
antiguidade. Seu pai era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim. Por
causa da fidelidade ao imperador, a família de Saulo tinha recebido a cidadania
romana.
Portanto,
Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente,
religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém
dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de
Gamaliel. Seus pais sonhavam que o filho seria um famoso Rabi.
Saulo era um
perseguidor dos cristãos. Tinha raiva dos seguidores de Cristo. Mas Deus tinha
reservado para ele um outro caminho. A Escritura nos conta que Saulo foi
surpreendido por Jesus, que em forma de luz, fez o jovem fariseu mudar
completamente de vida. De perseguidor Saulo tornou-se o maior propagador da fé.
Era agora chamado de Paulo.
O jovem foi
batizado por Ananias, um cristão de Damasco. Desta cidade saiu a pregar a
palavra de Deus, como lhe ordenara Jesus, tornando-se seu grande apóstolo.
Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de
conversões. Perseguido incansavelmente foi preso várias vezes e sofreu muito,
sendo martirizado no ano 67, em Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O
Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o
evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas expondo a mensagem de Jesus,
que se transformaram numa verdadeira "Teologia do Novo Testamento". É
sem dúvida o grande missionário da fé cristã.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM
– EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário