Bom dia evangelho
22 DE JANEIRO DE
2018
SEGUNDA-FEIRA | 3ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa percorrendo o bairro de Buenos Aires /
Crédito: Agencia Andina. Fotógrafo: Juan Carlos Guzmán
Trujillo,
20 Jan. 18 / 03:11 pm (ACI).- Depois de presidir uma Missamultitudinária na praia de Huanchaco, em
Trujillo, o Papa Francisco percorreu de papamóvel o bairro Buenos Aires, um dos
lugares mais atingidos pelas inundações de 2017, localizado no norte do Peru.
Entre
janeiro e abril do ano passado, o Peru e o Equador sofreram desastres naturais
do chamado “Niño Costero”, um fenômeno marítimo caracterizado pelo aquecimento
anômalo do mar focalizado na costa, causando transbordamentos, inundações e
aluviões que afetaram gravemente diversas populações.
Ao
chegar ao bairro Buenos Aires, que foi atingido por sete inundações, o Santo
Padre percorreu as ruas em seu papamóvel e saudou mais de 50 mil habitantes,
segundo informações da Agência Andina.
O
Pontífice se dirigiu pela Avenida Libertad (hoje Avenida Papa Francisco), onde
fizeram um busto em sua homenagem e, além disso, é a continuação do
prolongamento João Paulo II.
Conforme
o relatório oficial do Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci) de agosto de
2017, o “Niño Costero” provocou a morte de 162 pessoas, 500 ficaram feridas e
19 pessoas desapareceram em todo o país. Na região de La Libertad, onde está
localizada a cidade de Trujillo, 24 morreram e 70 ficaram feridas.
Além
disso, as chuvas, inundações e deslizamentos de terra provocaram 285.955
vítimas em todo o Peru, 1.559.487 de afetados.
Em
sua homilia na manhã de hoje na praia de Huanchaco, Francisco reconheceu que
assim como os “apóstolos conheceram a força da natureza e experimentaram as
suas estocadas”, os habitantes de Trujillo “enfrentaram a dura estocada do
‘Niño costiero’, cujas dolorosas consequências ainda se fazem sentir em tantas
famílias, especialmente naquelas que ainda não puderam reconstruir as suas casas”.
“Foi
por isso também que quis vir e rezar aqui convosco”, disse o Santo Padre.
Nesse
sentido, indicou que “no momento da escuridão quando sentistes a estocada do
‘Niño’”, as terras do norte do Peru souberam “pôr-se em movimento e tinham o
azeite para correr e ajudar-se como verdadeiros irmãos”.
“Havia
o azeite da solidariedade, da generosidade que vos pôs em movimento e fostes ao
encontro do Senhor com inumeráveis gestos concretos de ajuda”, acrescentou o
Santo Padre.
ORAÇÃO
Deus
Pai de misericórdia, que tudo fizeste para possibilitar que o ser humano fosse
redimido, enviando até seu Filho para morar entre nós. Ajudai-nos, pela
intercessão de São Vicente Palotti, a responder com fidelidade e amor aos
apelos de nossa fé. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 3,22-30)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22 os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém,
diziam que ele estava possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios
ele expulsava os demônios.
23 Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás
pode expulsar a Satanás? 24 Se um reino se divide contra si mesmo, ele não
poderá manter-se. 25 Se uma família se divide contra si mesma, não poderá
manter-se. 26 Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não
poderá sobreviver, mas será destruído. 27 Ninguém pode entrar na casa de um
homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá
saquear sua casa. 28 Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto
os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29 Mas quem blasfemar
contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado
eterno”. 30 Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito
mau”.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Aquele, porém, que blasfemar
contra o Espírito Santo nunca será perdoado»
Rev. D. Vicenç GUINOT i Gómez (Sant Feliu de Llobregat,
Espanha)
Hoje, ao ler
o Evangelho do dia, você não deixa o seu espanto – “alucina”, como se diz na
linguagem da rua —. «Os escribas vindos de Jerusalém» vêem a compaixão de Jesus
pelas pessoas e o seu poder que atua em favor dos oprimidos, e — apesar de
tudo—dizem-lhe que «estava possuído por Beelzebu» e «expulsava os demônios pelo
poder do chefe dos demônios» (Mc 3, 22). Realmente é uma surpresa ver até onde
podem chegar a cegueira e a malícia humanas, neste caso de uns letrados. Têm
diante da bondade em pessoa, Jesus, o humilde de coração, o único Inocente e
não aprendem. Eles deviam ser os entendidos, os que conhecem as coisas de Deus
para ajudar o povo, e afinal não só não o reconhecem como o acusam de
diabólico.
Com este panorama era caso para dar meia volta e dizer: «Ficai aí!». Mas o Senhor sofre com paciência esse juízo temerário sobre a sua pessoa. Como afirmou João Paulo II, Ele «é um testemunho insuperável de amor paciente de humildade e mansidão». A sua condescendência sem limites leva-o, inclusive, a tratar de remover os seus corações argumentando-lhes com parábolas e considerações da razão. Até que, no final, adverte com a sua autoridade divina que esse fechar de coração, que é rebeldia diante do Espírito Santo ficará sem perdão (cf Mc 3,29). E não porque Deus não queira perdoar, mas porque para ser perdoado, primeiro, cada um tem que reconhecer o seu pecado.
Como anunciou o Mestre, é longa a lista de discípulos que sofreram a incompreensão, quando agiam com toda a boa intenção. Pensemos, por exemplo, em Santa Teresa de Jesus quando tentava levar à mais alta perfeição as suas irmãs.
Não estranhemos, por tanto, se no nosso caminhar aparecerem essas contradições. Serão indício de que vamos no bom caminho. Rezemos por essas pessoas e peçamos ao Senhor que nos dê resistência.
Com este panorama era caso para dar meia volta e dizer: «Ficai aí!». Mas o Senhor sofre com paciência esse juízo temerário sobre a sua pessoa. Como afirmou João Paulo II, Ele «é um testemunho insuperável de amor paciente de humildade e mansidão». A sua condescendência sem limites leva-o, inclusive, a tratar de remover os seus corações argumentando-lhes com parábolas e considerações da razão. Até que, no final, adverte com a sua autoridade divina que esse fechar de coração, que é rebeldia diante do Espírito Santo ficará sem perdão (cf Mc 3,29). E não porque Deus não queira perdoar, mas porque para ser perdoado, primeiro, cada um tem que reconhecer o seu pecado.
Como anunciou o Mestre, é longa a lista de discípulos que sofreram a incompreensão, quando agiam com toda a boa intenção. Pensemos, por exemplo, em Santa Teresa de Jesus quando tentava levar à mais alta perfeição as suas irmãs.
Não estranhemos, por tanto, se no nosso caminhar aparecerem essas contradições. Serão indício de que vamos no bom caminho. Rezemos por essas pessoas e peçamos ao Senhor que nos dê resistência.
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE PALLOTTI
Vicente
Pallotti nasceu em Roma, dia 21 de abril de 1795, numa família de classe média.
Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e
bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações
mostrava devoção extremada ao Espírito Santo.
Às vezes sua
generosidade preocupava, pois geralmente no inverno, voltava para casa sem os
sapatos e o casaco. Em 1818, depois de muito custo, tornou-se sacerdote pela
diocese de Roma, onde ocupou cargos importantes na hierarquia da Igreja. Muito
culto, obteve o doutorado em Filosofia e Teologia.
Vicente
defendia que todo cristão leigo, através do sacramento do batismo, tem o
legítimo direito assim como a obrigação de trabalhar pela pregação da fé
católica. Fundou, em 1835, a Obra do Apostolado Católico, que envolvia e
preparava os leigos para promoverem as suas associações evangelizadoras e de caridade.
Vicente
Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de janeiro 1850, aos cinquenta e cinco anos
de idade. Em 1963, as suas ideias e carisma espiritual foi plenamente
reconhecido pelo papa João XXIII que o proclamou santo.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Vicente Palotti deu prioridade ao engajamento dos leigos na
Igreja. Pelo trabalho em comunidade, esperou novos impulsos na evangelização.
Com entusiasmo apaixonado, trabalhou pela difusão da fé, animado pelo maior dos
mandamentos: A Caridade. Seu exemplo de vida era Jesus Cristo, Deus entre os
homens, irmão maior entre irmãos.+
tjl@ acidigital.com – a12.com –
evangeli.net- ArQRio.com
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