segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 30.JANEIRO.018 - 3ª FEIRA


BOM DIA EVANGELHO

30 DE JANEIRO DE 2018
TERÇA-FEIRA | 4ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa durante a oração do Ângelus. Foto: Vatican Media
VATICANO, 28 Jan. 18 / 01:20 pm (ACI).- Antes da oração do Ângelus na manhã de hoje, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco explicou em que se fundamenta a autoridade e o poder de Jesus que deixaram todas as pessoas admiradas.
O Santo Padre refletiu sobre a passagem evangélica do dia, na qual Jesus ensina na sinagoga de Cafarnaum e aqueles que o escutam ficam maravilhados da sua autoridade. "As pessoas ficaram admiradas pelas suas palavras, porque não eram palavras comuns, não parecia com as palavras que eles costumavam ouvir".
"Os escribas, de fato, ensinaram sem ter uma autoridade própria. Eles se baseavam na tradição, no que Moisés e os profetas haviam dito anteriormente. Jesus, ao invés disso, ensina como alguém que tem autoridade, revelando-se como o Enviado de Deus, não como homem simples que precisa fundamentar o seu ensinamento nas tradições anteriores. Jesus ensinava com autoridade".
Além disso, Jesus provou essa autoridade com uma demonstração do seu poder: “Jesus também se revela poderoso através das suas obras. Na sinagoga de Cafarnaum, havia um homem possuído por um espírito imundo que se manifestava gritando estas palavras: ‘O que tenho a ver com você, Jesus Nazareno? Você veio nos destruir? Eu sei que você é o santo de Deus!’”.
Através deste exorcismo "Jesus se apresenta como um poderoso profeta com palavras e ações".
"Este espírito impuro, continuou o Papa, conhecia o poder de Jesus e inclusive proclama a sua santidade. Jesus grita: ‘Cala-te, saia dele!’. Estas poucas palavras de Jesus são suficientes para vencer a Satanás”..
O Pontífice continuou dizendo como “este acontecimento impressionou os presentes; todos ficaram com medo e perguntaram: ‘O que é isso? Manda nos espíritos impuros e o obedecem’. O poder de Jesus confirma a sua autoridade e os seus ensinamentos. Não pronuncia somente palavras, Ele age. Deste modo, se manifesta o plano de Deus se manifesta com palavras e com o poder das obras".
No Evangelho, de fato, “vemos que Jesus em sua missão terrena, revela o amor de Deus tanto através da pregação, como por meio da atenção e da ajuda aos doentes, aos pecadores e às crianças”.
Esse trecho evangélico “nos mostra que Jesus é nosso mestre, potente nas palavras e obras. Jesus ilumina os caminhos de nossa existência; também nos comunica a força necessária para superar as dificuldades, as provações e as tentações”.
“Pensemos que grande graça é para nós ter conhecido este Deus tão bom e poderoso. Um mestre, um amigo que nos indica o caminho e que cuida de nós. Especialmente quando precisamos”, concluiu.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Jacinta de Marescotti, viver de tal modo que possais fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 5,21-43)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!”
24Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou’?”
32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”.
35Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.
Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” — que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença»
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)
Hoje o Evangelho apresenta-nos dois milagres de Jesus que nos falam da fé de duas pessoas bem diferentes. Tanto Jairo —um dos chefes da sinagoga— quanto aquela mulher doente mostram uma grande fé: Jairo tem a certeza de que Jesus pode curar a sua filha, enquanto aquela boa mulher confia em que um mínimo de contato com a roupa de Jesus será suficiente para ficar liberada de uma doença grave. E Jesus, porque são pessoas de fé, concede-lhes o favor que buscavam.
A primeira foi a mulher, aquela que pensava não era digna de que Jesus lhe dedicara tempo, aquela que não se atrevia a incomodar o Mestre nem a aqueles judeus tão influentes. Sem fazer barulho, aproxima-se e, tocando a borla do manto de Jesus, "arranca" sua cura e ela em seguida o nota em seu corpo. Mas Jesus, que sabe o que aconteceu, quer lhe dizer umas palavras: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença» (Mc 5,34).
A Jairo, Jesus pede-lhe uma fé ainda maior. Como já Deus tinha feito com Abraham no Antigo Testamento, pedirá uma fé contra toda esperança, a fé das coisas impossíveis. Comunicaram-lhe a Jairo a terrível notícia que sua filha acabara de morrer. Podemo-nos imaginar a grande dor que sentia nesse momento, e talvez a tentação da desesperação. E Jesus, que o ouviu, lhe diz: «Não tenhas medo, somente crê» (Mc 5,36). E como aqueles patriarcas antigos, crendo contra toda esperança, viu como Jesus devolvia-lhe a vida a sua amada filha.
Duas grandes lições de fé para nós. Desde as paginas do Evangelho, Jairo e a mulher que sofria hemorragias, juntamente com tantos outros, falam-nos da necessidade de ter uma fé imóvel. Podemos fazer nossa aquela bonita exclamação evangélica: «Eu creio, Senhor, ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24).
SANTO DO DIA
SANTA JACINTA DE MARESCOTTI
Jacinta era uma nobre da família Marescotti, da alta aristocracia romana. Sua família tinha fortes vínculos com a vida cristã e esta herança ela recebeu de seus pais.
Jacinta foi batizada com o nome de Clarice. Recebeu uma educação refinada. Ainda menina, foi entregue pelos pais a religiosas franciscanas, mas ela não demonstrava desejo de ser religiosa.
Muito bonita, culta e independente, Jacinta levava uma vida cheia de luxo e vaidades. Sonhava com um matrimônio e não com a vida religiosa. Sua primeira decepção foi quando sua irmã mais nova se casou com um marquês, que ela pretendia conquistar. Jacinta assumiu uma atitude mais altiva e insolente, frequentando todas as diversões que a sociedade oferecia.
Jacinta, mesmo dentro do convento, vivia de vaidade. Não respeitou o voto de pobreza, vivendo num quarto decorado com luxo e usando roupas de seda. Mas Deus havia reservado o momento certo para a conversão definitiva de Jacinta.
A notícia do assassinato de seu pai e, em seguida, uma grave doença, levaram Jacinta a mudar de vida. Sinceramente se arrependeu, pedindo perdão a toda a comunidade. A partir daí tornou-se exemplo heroico de mortificação e pobreza. Faleceu em 30 de janeiro de 1640.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO 
Jacinta disse certa vez que o tipo de gente que mais a agradava eram os desprezados, os destituídos de orgulho e de prepotência. Para ela o verdadeiro sinal do Espírito de Deus era carregar sua cruz sem lamúrias, enfrentar o sofrimento e perseverar firmemente na oração.
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