BOM DIA EVANGELHO
24 DE JANEIRO DE 2018
Dia Litúrgico:
Quarta-feira da 3ª semana do Tempo Comum
Santos : São Francisco de Sales
Papa abençoa uma família Foto: Vatican Media / ACI
Prensa
VATICANO, 23 Jan. 18 / 10:30 am (ACI).-
É necessário aumentar as “políticas públicas a favor da família”, expressou o
Papa Francisco em uma mensagem urgente enviada ao professor alemão Klaus
Schwab, Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial, por ocasião
da abertura do encontro anual, celebrado do dia 23 ao 26 de janeiro, em Davos
(Suíça).
O Fórum Econômico Mundial, também conhecido como
Fórum de Davos, realiza o seu encontro anual com o lema: "Criar um futuro
compartilhado em um mundo fraturado". Neste ano, esperam a participação de
mais de 340 líderes políticos, inclusive vários chefes de estado.
Em sua mensagem, divulgada pelo Vaticano na
segunda-feira, 22 de janeiro, mas datada de sexta-feira 12, o Papa Francisco
exorta “não podemos permanecer silenciosos diante do sofrimento de milhões de
pessoas cuja dignidade está ferida, e não podemos seguir em frente como se a
expansão da pobreza e a injustiça não tivesse uma causa”.
“É um tema moral, uma responsabilidade que diz
respeito a todos, criar as justas condições para viver com dignidade”,
continua.
Depois de denunciar a "cultura do
descarte" e a necessidade de combatê-la a fim de encorajar as novas gerações,
o Santo Padre rechaçou os "interesses particulares e a ambição que busca o
lucro a qualquer custo".
“A instabilidade financeira causo novos desafios e
problemáticas para os governos, como o crescimento do desemprego, de novas
formas de pobreza e o aumento do abismo socioeconômico e novas formas de
escravidão, muitas vezes relacionadas a conflitos, migrações e vários problemas
sociais”.
Francisco também denunciou que o ser humano seja
considerado como "um simples bem de consumo para ser usado”, de modo que
“quando a vida já não serve a tal mecanismo, é
descartada sem nenhum cuidado”.
Nesse sentido, disse: “é fundamental salvaguardar a
dignidade da pessoa humana”, sobretudo “oferecendo a todos reais oportunidades
para um desenvolvimento humano integral, através de políticas econômicas que
favoreçam a família”.
Ao concluir, o Pontífice sublinhou que “agora é o
momento de dar passos corajosos e firmes pelo nosso amado planeta. Este é o
momento de exercer a nossa responsabilidade a fim de contribuir ao
desenvolvimento da humanidade”.
ORAÇÃO : Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Francisco de
Sales, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e
a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 4,1-20)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da
Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus
entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens,
na praia.
2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento,
dizia-lhes: 3“Escutai! O semeador saiu a
semear. 4Enquanto semeava, uma parte da
semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não
havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como
não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu
no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e
aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça”. 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto
com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus
lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão
fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem
mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não
sejam perdoados”.
13E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como
compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador
semeia a Palavra. 15Os que estão na
beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a
escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em
terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com
alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos,
são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da
Palavra, logo desistem.
18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a
Palavra; 19mas quando surgem as
preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a
Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles
que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e
dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um”.
«O semeador
semeia a palavra»
Rev. D. Antoni CAROL i
Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje escutamos dos lábios do Senhor a “Parábola
do semeador”. A cena é totalmente atual. O Senhor não deixa de “semear”. Também
nos nossos dias é uma multidão a que escuta a Jesus pela boca de seu Vigário —
o Papa—, de seus ministros e... de seus fieis laicos: a todos os batizados
Cristo nos outorgou uma participação em sua missão sacerdotal. Há “fome” de
Jesus. Nunca como agora a Igreja tem sido tão católica, já que sob suas “asas”
abriga homens e mulheres dos cinco continentes e de todas as raças. Ele nos
enviou ao mundo inteiro (cf. Mc 16,15) e, apesar das sombras do panorama, se
fez realidade o mandato apostólico de Jesus Cristo.
O mar, a barca e as praias são substituídos por estádios, telas e modernos meios de comunicação e de transporte. Mas Jesus é hoje o mesmo de ontem. O homem não mudou, nem a sua necessidade de ensinar a amar. Também hoje há quem — por graça e gratuita escolha divina: é um mistério!— recebe e entende mais diretamente a Palavra. Como também há muitas almas que necessitam uma explicação mais descritiva e mais pausada da Revelação.
Em todo caso, a uns e outros, Deus nos pede frutos de santidade. O Espírito Santo nos ajuda a isso, mas não prescinde de nossa colaboração. Em primeiro lugar, é necessária a diligência. Se nós respondemos a meias, quer dizer, se nós mantemos na “fronteira” do caminho sem entrar plenamente nele, seremos vítima fácil de Satanás.
Segundo, a constância na oração — o diálogo—, para aprofundar no conhecimento e amor a Jesus Cristo: «Santo sem oração...? — “Não acredito nessa santidade» (São Josémaria).
Finalmente, o espírito de pobreza e desprendimento evitará que nos “afoguemos” pelo caminho. As coisas esclarecidas: «Ninguém pode servir a dois senhores... » (Mt 6,24).
Em Santa Maria encontramos o melhor modelo de correspondência à chamada de Deus.
O mar, a barca e as praias são substituídos por estádios, telas e modernos meios de comunicação e de transporte. Mas Jesus é hoje o mesmo de ontem. O homem não mudou, nem a sua necessidade de ensinar a amar. Também hoje há quem — por graça e gratuita escolha divina: é um mistério!— recebe e entende mais diretamente a Palavra. Como também há muitas almas que necessitam uma explicação mais descritiva e mais pausada da Revelação.
Em todo caso, a uns e outros, Deus nos pede frutos de santidade. O Espírito Santo nos ajuda a isso, mas não prescinde de nossa colaboração. Em primeiro lugar, é necessária a diligência. Se nós respondemos a meias, quer dizer, se nós mantemos na “fronteira” do caminho sem entrar plenamente nele, seremos vítima fácil de Satanás.
Segundo, a constância na oração — o diálogo—, para aprofundar no conhecimento e amor a Jesus Cristo: «Santo sem oração...? — “Não acredito nessa santidade» (São Josémaria).
Finalmente, o espírito de pobreza e desprendimento evitará que nos “afoguemos” pelo caminho. As coisas esclarecidas: «Ninguém pode servir a dois senhores... » (Mt 6,24).
Em Santa Maria encontramos o melhor modelo de correspondência à chamada de Deus.
SANTO DO DIA
SÃO FRANCISCO DE SALES
Francisco,
primogênito des treze irmãos, nasceu no castelo de Sales, em 21 de agosto de
1567. Na juventude Francisco mudou-se para Paris, onde fez estudos
universitários. O menino estudou retórica, filosofia e teologia. Recebeu também
lições de esgrima, dança e equitação. Mas no fundo sentia chamado para servir
inteiramente a Deus, por isso fez voto de castidade e se colocou sob a proteção
da Virgem Maria.
Aos 24 anos,
Francisco voltou para junto da família e recusou a vida que seu pai havia
planejado para ele. Queria ser padre. Com ajuda de um tio sacerdote, o jovem
conseguiu ocupar o posto de capelão da catedral da cidade.
Durante os
cinco primeiros anos de sua ordenação, o então padre Francisco se ocupou com a
evangelização entre os protestantes. O nome do padre Francisco começava a
emergir como grande confessor e diretor espiritual.
Em 1599, foi
nomeado Bispo auxiliar de Genebra. Dom Francisco de Sales fundou escolas,
ensinou catecismo às crianças e adultos, dirigiu e conduziu à santidade grandes
almas da nobreza. Todos queriam ouvir a palavra do Bispo, que era convidado a
pregar em toda parte.
Francisco de
Sales faleceu no dia 28 de dezembro de 1622, em Lion, França. Mas tarde, Dom
Bosco, um admirador deste santo deu o nome de Congregação Salesiana à Obra que
fundou para a educação dos jovens.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
REFLEXÃO :A tarefa de Francisco não foi
fácil, e nos primeiros anos o fruto do trabalho missionário
era muito escasso. Entretanto, graças a sua paciência e sua humildade, pouco a pouco o santo conseguiu abundantes números de conversões.
Para ele o mais importante era que Cristo crescesse e ele diminuísse.
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