domingo, 7 de outubro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 08.OUTUBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

08 DE OUTUBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 27º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco e um casal de recém-casados. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 07 Out. 18 / 09:07 am (ACI).- Ao presidir a oração do Ângelus deste domingo da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Francisco explicou que o matrimônio é a união fiel de amor entre um homem e uma mulher, sustentados pela graça de Deus.
Em sua reflexão sobre o Evangelho de hoje, o Papa meditou sobre uma passagem de São Marcos na qual se recorda que Deus criou o ser humano homem e mulher e na qual Jesus afirma que “o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne”, para concluir ressaltando que “o que Deus uniu, o homem não separe”.
“No projeto original do Criador, não há homem que se case com uma mulher e, se as coisas não vão bem, ele a repudia. Não. Em vez disso, há o homem e a mulher chamados a reconhecerem-se, completarem-se, a ajudarem-se mutuamente no matrimônio”, disse Francisco.
“Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimônio como união de amor que implica a fidelidade. O que permite que casais se mantenham unidos no matrimônio é um amor de doação recíproca apoiado pela graça de Cristo”, sublinhou o Santo Padre.
“Se, ao invés, prevalece nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a união deles não será capaz de resistir. É a mesma página do Evangelho a nos lembrar, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência do relacionamento e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a colocam em crise”.
Francisco indicou que “Jesus não admite o repúdio e tudo o que pode levar ao naufrágio do relacionamento. Ele o faz para confirmar o desígnio de Deus, no qual se destacam a força e a beleza do relacionamento humano”.
Em seguida, o Papa explicou que “a Igreja, mãe e mestra que compartilha as alegrias e as fadigas das pessoas, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi entregue pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo se esforça para fazer sentir concretamente a sua proximidade materna àqueles que vivem a experiência de relacionamentos rompidos ou levados avante de maneira dolorosa e fadigosa”.
“O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel, isto é conosco, nos ensina que o amor ferido pode ser curado por Deus através da misericórdia e do perdão”. Diante dessa realidade, continuou, à Igreja “não é solicitado imediatamente e somente a condenação. Pelo contrário, em face de tantos dolorosos fracassos conjugais, a Igreja se sente chamada a viver a sua presença de caridade e de misericórdia, para levar de volta a Deus os corações feridos e perdidos”.
Para concluir, o Papa incentivou os fiéis presentes na Praça de São Pedro a invocar “a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e renovar sempre sua união a partir do dom originário de Deus”.
ORAÇÃO
 Deus, nosso Pai, sede nossa luz e nossa direção neste dia. Velai por nossa saúde e por nossa paz interior. Ajudai-nos, pela intercessão de Santa Pelágia, a sermos mais nós mesmos e assim encontraremos a alegria e a paz interior. Ajudai-nos a viver intensamente cada momento e nossa vida, sabendo que tudo caminha rumo à unidade perfeita. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Lucas 10,25-37
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 10 25 levantou-se um doutor da lei e, para pôr Jesus à prova, perguntou: “Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?”
26 Disse-lhe Jesus: “Que está escrito na lei? Como é que lês?”
27 Respondeu ele: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento; e a teu próximo como a ti mesmo”.
28 Falou-lhe Jesus: “Respondeste bem; faze isto e viverás”.
29 Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?”
30 Jesus então contou: “Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto.
31 Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote, viu-o e passou adiante.
32 Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante.
33 Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão.
34 Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele.
35 No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: ‘Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei’.
36 Qual destes três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?”
37 Respondeu o doutor: “Aquele que usou de misericórdia para com ele. Então Jesus lhe disse: Vai, e faze tu o mesmo”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
FAZE O MESMO!
            O estudo das Sagradas Escrituras não foi suficiente para que o mestre da Lei ficasse seguro a respeito de como obter a salvação. O estrangeiro herege – o samaritano – foi quem o ensinou como ser agradável a Deus e, por conseqüência, obter a vida eterna.
            O samaritano da parábola, embora ignorante quanto às minúcias da Lei mosaica, soube praticar o verdadeiro amor – o agápe –, quando interpelado pele semelhante que precisava de ajuda Seu amor foi exemplar: espontâneo, desinteressado, pessoal, eficiente, compassivo, irrestrito, sacrificado, gratuito, sem preconceito etc. O próximo caído à beira da estrada desencadeou no coração dele um processo irresistível de compaixão, que não o permitiu passar ao lado, como fizeram os funcionários do templo, o sacerdote e o levita.
            Esta parábola do bom samaritano retrata a vida de Jesus. Vindo ao mundo, mostrou-se misericordioso e solidário com a humanidade abatida pelo pecado. Sua compaixão não teve limites. Todos, sem exceção, puderam beneficiar-se de seu amor. Sua morte na cruz foi o ápice de seu desvelo, prova de que nada poupara de si mesmo, quando se tratou de doar-se a quem precisava de sua ajuda.
            Quando o mestre da Lei foi exortado a agir como o samaritano para alcançar a vida eterna: "Vai, e faze o mesmo, tu também", teve diante de si um modelo ser imitado. A misericórdia do homem da parábola encontrava em Jesus sua concretização histórica.
SANTO DO DIA
SANTA PELÁGIA
Pelágia era uma bailarina belíssima, escandalosa, muito divertida, festiva e pagã. Costumava encantar e seduzir os homens com sua dança, alegria, roupas, jóias e outros ornamentos luxuosos. Tornou-se uma das figuras mais conhecidas da vida mundana e social de Antioquia e adquiriu grande riqueza.
De acordo com a estória, durante uma procissão, o Bispo Nono percebeu a presença de Pelágia entre o povo, numa atitude desinteressada e debochada. Iluminado por Deus o sábio bispo disse a multidão que se uma simples mulher era capaz de enfeitar-se tanto para os homens, quanto mais deveríamos nós enfeitarmos nosso interior para o encontro com Deus. Aquela observação tocou o coração da bailarina pagã.
Ela foi para casa refletindo sobre as palavras do sermão e ali chorou de arrependimento a noite toda. No dia seguinte procurou o Bispo, que a enviou à uma senhora cristã, para ser preparada para o Batismo. Trocou as roupas e adereços de seda e ouro por uma túnica branca para ser batizada. Depois disso retirou-se para Jerusalém, viver como eremita, numa gruta, no Monte das Oliveiras.
Viveu afastada de todos e conservou sua identidade sob segredo, vivendo o resto da vida disfarçada de homem. Somente quando morreu, os ermitãos descobriram que era uma mulher. Foi então que reconheceram tratar-se da bailariana da Antioquia, agora uma simples penitente arrependida, que se anulara do mundo, no seguimento do Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO 
Figuras cristãs como Santa Pelágia, recordam profeticamente a Igreja da verdadeira ordem dos valores obscurecidos frequentemente pelos crescentes compromissos temporais. Ainda hoje necessitamos pedir ao bom Deus que envie pessoas animadas e corajosas para a condução de sua Igreja.
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