segunda-feira, 22 de outubro de 2018

BOM DIA EVANGELHO -23.OUTUBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

23 DE OUTUBRO DE 2018
TERÇA-FEIRA | 29º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
O Santo Padre sempre mostrou uma devoção especial ao Papa polonês, cuja canonização foi presidida por ele em 27 de abril de 2014. Durante a Missa de canonização, junto com a do Papa João XXIII, Francisco afirmou que São João Paulo II foi “o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família”.
Recentemente, em uma mensagem dirigida à diocese italiana de Alba por ocasião do congresso pelos 40 anos da eleição de Karol Wojtyla como Pontífice, Francisco os encorajou a “redescobrir o seu testemunho de fidelidade a Deus e amor ao homem do meu venerado Predecessor” e desejou que, ao seguir o caminho de São João Paulo II, os jovens se sintam incentivados “a abrir as portas a Cristo para um generoso compromisso em favor da paz, da fraternidade e da solidariedade”.
Do mesmo modo, em uma audiência concedida aos peregrinos poloneses em 10 de outubro, o Papa assegurou que “São João Paulo II enriqueceu a Igrejacatólica com uma imensa abundância de dons, que, em grande parte, recebeu como herança do tesouro da fé e da santidade da sua terra e da sua Igreja”.
Portanto, reivindicou o seu Pontificado, pois “tentou fazer com que a Igreja fosse defensora dos direitos inalienáveis do homem, da família e dos povos, sendo sinal de paz, justiça e desenvolvimento integral para toda a família humana”.

ORAÇÃO 
Deus, nosso Pai, a exemplo de São João Capistrano, faça de nós o sal da terra, mediante uma vida honrada e íntegra, trabalhando com ardor para construção da paz e da comunhão. Dai-nos também ser luz para este mundo carente de valores espirituais, fazendo o bem sem olhar a quem. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 12,35-38)
 Naquele tempo, o Senhor disse aos seus discípulos: Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas. Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os servos que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, vos digo: ele mesmo vai arregaçar sua veste, os fará sentar à mesa e passará para servi-los. E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!.
«Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento»
Rev. D. Miquel VENQUE i To (Barcelona, Espanha)
Hoje é necessário reparar nessas palavras de Jesus: Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater (Lc 12,36) Que alegria descobrir que, apesar de ser pecador e pequeno, eu próprio abrirei a porta ao Senhor quando ele chegar! Sim, no momento da minha morte serei eu quem abra a porta ou a feche, ninguém o poderá fazer por mim. Persuadamo-nos que Deus nos pedirá contas não apenas pelas nossas ações e palavras, mas também pela forma como utilizamos o tempo (S. Gregório Nazianceno).
Estar à porta e com os olhos abertos é uma orientação-chave e, ao meu alcance. Não me posso distrair. Estar distraído é esquecer o objetivo, querer ir para o céu mas sem uma vontade operativa; é fazer bolas de sabão sem um desejo comprometido e avaliável. Ter posto um avental significa estar na cozinha, preparado até ao último detalhe. O meu pai, que era agricultor, dizia que não se pode semear se a terra não está no momento; para fazer uma boa semeadura é necessário passear pelo campo e tocar nas sementes com atenção.
O cristão não é um náufrago sem bússola, ele sabe de onde vem, para onde vai e como chegar; conhece o objetivo os meios para ir e as dificuldades. Ter isto em conta nos ajudará a vigiar e a abrir a porta quando o Senhor nos avise. A exortação à vigilância e à responsabilidade repetem-se com freqüência na predicação de Jesus por duas razões óbvias: porque Jesus nos ama e nos vela; o que ama não adormece. E, porque o inimigo, o diabo, não para de nos tentar. O pensamento do céu e do inferno não nos poderá distrair nunca das nossas obrigações da vida presente, mas é um pensamento saudável e encarnado, e merece a felicitação do Senhor: E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!(Lc 12,38). Jesus, ajuda-me a viver atento e vigilante cada dia, amando-te sempre.
ANTO DO DIA
SÃO JOÃO DE CAPISTRANO
João nasceu no dia 24 de junho de 1386, na cidade de Capistrano, no então reino de Nápoles. Era filho de um conde alemão e uma jovem italiana. Estudou direito civil e canônico, formando-se com honra ao mérito. Ainda jovem casou-se com uma nobre dama da sociedade.
Numa crise política no Reino de Nápoles, João foi cogitado para auxiliar nas negociações. Entretanto houve confusões e o jovem acabou preso. Para piorar a situação ele recebeu a notícia da morte de sua esposa.
Foi então um momento de mudança radical de vida. Abriu mão de todos os cargos, vendeu todos os bens e propriedades, pagou o resgate de sua liberdade e pediu ingresso num convento franciscano. Mas antes de vestir o hábito precisou enfrentar as humilhações do superior da comunidade.
Durante trinta anos fez rigoroso jejum, duras penitências e se dedicou às orações. Trabalhou com energia, evangelizando na Itália, França, Alemanha, Áustria, Hungria, Polônia e Rússia. Tornou-se grande pregador e missionário. Foi conselheiro de quatro Papas.
João de Capistrano contava com setenta anos de idade, quando um enorme exército muçulmano ameaçava tomar a Europa. O Papa Calisto III o designou como pregador de uma cruzada, que defenderia o continente. Durante onze dias e onze noites João esteve entre os soldados, animando-os para a resistência. Finalmente os cristãos conseguiram vencer os invasores. Morreu no dia 23 de outubro de 1456. João de Capistrano é o padroeiro dos juízes.  (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO 
Por causa de suas andanças pela Europa, João mereceu ser chamado o apóstolo da Europa. Espírito inquebrantável organizou a ordem franciscana, foi conselheiro de papas e, em suas viagens apostólicas, procurou fortalecer a moral cristã e refutar os erros dos heréticos. Deixou uma obra escrita em dezessete volumes e foi um homem que participou ativamente da angústia de seu tempo, em tudo reconhecendo a ação de Deus.
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