BOM DIA EVANGELHO
23 DE OUTUBRO DE
2018
TERÇA-FEIRA | 29º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
O
Santo Padre sempre mostrou uma devoção especial ao Papa polonês, cuja
canonização foi presidida por ele em 27 de abril de 2014. Durante a Missa de
canonização, junto com a do Papa João XXIII, Francisco afirmou que São João
Paulo II foi “o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de
ser lembrado: como o Papa da família”.
Recentemente,
em uma mensagem dirigida à diocese italiana de Alba por ocasião do congresso
pelos 40 anos da eleição de Karol Wojtyla como Pontífice, Francisco os
encorajou a “redescobrir o seu testemunho de fidelidade a Deus e amor ao homem
do meu venerado Predecessor” e desejou que, ao seguir o caminho de São João
Paulo II, os jovens se sintam incentivados “a abrir as portas a Cristo para um
generoso compromisso em favor da paz, da fraternidade e da solidariedade”.
Do
mesmo modo, em uma audiência concedida aos peregrinos poloneses em 10 de
outubro, o Papa assegurou que “São João Paulo II enriqueceu a Igrejacatólica
com uma imensa abundância de dons, que, em grande parte, recebeu como herança
do tesouro da fé e da santidade da sua terra e da sua Igreja”.
Portanto,
reivindicou o seu Pontificado, pois “tentou fazer com que a Igreja fosse
defensora dos direitos inalienáveis do homem, da família e dos povos, sendo
sinal de paz, justiça e desenvolvimento integral para toda a família humana”.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, a exemplo de São
João Capistrano, faça de nós o sal da terra, mediante uma vida honrada e
íntegra, trabalhando com ardor para construção da paz e da comunhão. Dai-nos
também ser luz para este mundo carente de valores espirituais, fazendo o bem
sem olhar a quem. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 12,35-38)
Naquele
tempo, o Senhor disse aos seus discípulos: Ficai de
prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas. Sede como pessoas que
estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a
porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os servos que o Senhor encontrar
acordados quando chegar. Em verdade, vos digo: ele mesmo vai arregaçar sua
veste, os fará sentar à mesa e passará para servi-los. E caso ele chegue pela
meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!.
«Sede como pessoas que estão
esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento»
Rev. D. Miquel VENQUE i To (Barcelona,
Espanha)
Hoje é necessário reparar nessas palavras de Jesus:
Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento,
para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater (Lc 12,36) Que alegria
descobrir que, apesar de ser pecador e pequeno, eu próprio abrirei a porta ao
Senhor quando ele chegar! Sim, no momento da minha morte serei eu quem abra a
porta ou a feche, ninguém o poderá fazer por mim. Persuadamo-nos que Deus nos
pedirá contas não apenas pelas nossas ações e palavras, mas também pela forma
como utilizamos o tempo (S. Gregório Nazianceno).
Estar à porta e com os olhos abertos é uma orientação-chave e, ao meu alcance. Não me posso distrair. Estar distraído é esquecer o objetivo, querer ir para o céu mas sem uma vontade operativa; é fazer bolas de sabão sem um desejo comprometido e avaliável. Ter posto um avental significa estar na cozinha, preparado até ao último detalhe. O meu pai, que era agricultor, dizia que não se pode semear se a terra não está no momento; para fazer uma boa semeadura é necessário passear pelo campo e tocar nas sementes com atenção.
O cristão não é um náufrago sem bússola, ele sabe de onde vem, para onde vai e como chegar; conhece o objetivo os meios para ir e as dificuldades. Ter isto em conta nos ajudará a vigiar e a abrir a porta quando o Senhor nos avise. A exortação à vigilância e à responsabilidade repetem-se com freqüência na predicação de Jesus por duas razões óbvias: porque Jesus nos ama e nos vela; o que ama não adormece. E, porque o inimigo, o diabo, não para de nos tentar. O pensamento do céu e do inferno não nos poderá distrair nunca das nossas obrigações da vida presente, mas é um pensamento saudável e encarnado, e merece a felicitação do Senhor: E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!(Lc 12,38). Jesus, ajuda-me a viver atento e vigilante cada dia, amando-te sempre.
Estar à porta e com os olhos abertos é uma orientação-chave e, ao meu alcance. Não me posso distrair. Estar distraído é esquecer o objetivo, querer ir para o céu mas sem uma vontade operativa; é fazer bolas de sabão sem um desejo comprometido e avaliável. Ter posto um avental significa estar na cozinha, preparado até ao último detalhe. O meu pai, que era agricultor, dizia que não se pode semear se a terra não está no momento; para fazer uma boa semeadura é necessário passear pelo campo e tocar nas sementes com atenção.
O cristão não é um náufrago sem bússola, ele sabe de onde vem, para onde vai e como chegar; conhece o objetivo os meios para ir e as dificuldades. Ter isto em conta nos ajudará a vigiar e a abrir a porta quando o Senhor nos avise. A exortação à vigilância e à responsabilidade repetem-se com freqüência na predicação de Jesus por duas razões óbvias: porque Jesus nos ama e nos vela; o que ama não adormece. E, porque o inimigo, o diabo, não para de nos tentar. O pensamento do céu e do inferno não nos poderá distrair nunca das nossas obrigações da vida presente, mas é um pensamento saudável e encarnado, e merece a felicitação do Senhor: E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!(Lc 12,38). Jesus, ajuda-me a viver atento e vigilante cada dia, amando-te sempre.
ANTO DO DIA
SÃO JOÃO DE CAPISTRANO
João nasceu no dia 24 de junho de
1386, na cidade de Capistrano, no então reino de Nápoles. Era filho de um conde
alemão e uma jovem italiana. Estudou direito civil e canônico, formando-se com
honra ao mérito. Ainda jovem casou-se com uma nobre dama da sociedade.
Numa crise política no Reino de
Nápoles, João foi cogitado para auxiliar nas negociações. Entretanto houve
confusões e o jovem acabou preso. Para piorar a situação ele recebeu a notícia
da morte de sua esposa.
Foi então um momento de mudança
radical de vida. Abriu mão de todos os cargos, vendeu todos os bens e
propriedades, pagou o resgate de sua liberdade e pediu ingresso num convento
franciscano. Mas antes de vestir o hábito precisou enfrentar as humilhações do
superior da comunidade.
Durante trinta anos fez rigoroso
jejum, duras penitências e se dedicou às orações. Trabalhou com energia,
evangelizando na Itália, França, Alemanha, Áustria, Hungria, Polônia e Rússia.
Tornou-se grande pregador e missionário. Foi conselheiro de quatro Papas.
João de Capistrano contava com
setenta anos de idade, quando um enorme exército muçulmano ameaçava tomar a
Europa. O Papa Calisto III o designou como pregador de uma cruzada, que
defenderia o continente. Durante onze dias e onze noites João esteve entre os
soldados, animando-os para a resistência. Finalmente os cristãos conseguiram
vencer os invasores. Morreu no dia 23 de outubro de 1456. João de Capistrano é
o padroeiro dos juízes. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
REFLEXÃO
Por causa de suas andanças pela
Europa, João mereceu ser chamado o apóstolo da Europa. Espírito inquebrantável
organizou a ordem franciscana, foi conselheiro de papas e, em suas viagens
apostólicas, procurou fortalecer a moral cristã e refutar os erros dos
heréticos. Deixou uma obra escrita em dezessete volumes e foi um homem que
participou ativamente da angústia de seu tempo, em tudo reconhecendo a ação de
Deus.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM –
EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário