BOM DIA EVANGELHO
03 DE OUTUBRO DE
2018
QUARTA-FEIRA | 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA| ANO B
Papa Francisco. Foto: Bohumil Petrik / ACI Prensa.
Vaticano, 02 Out.
18 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco alertou na
segunda-feira, 1º de outubro, que “a barca da Igreja é
atingida por ventos contrários e violentos”, em uma audiência que concedeu aos
sacerdotes da Diocese de Créteil (França).
Na Sala Clementina
do Palácio Apostólico do Vaticano, o Santo Padre disse que “vivemos num
contexto em que a barca da Igreja é atingida por ventos contrários e violentos,
especialmente por causa das faltas graves cometidas por alguns de seus
membros”.
Por isso, assinalou
que “é importante não esquecer a fidelidade cotidiana humilde ao ministério que
o Senhor permite viver aos que Ele doou à sua Igreja como sacerdotes! Nós
sabemos que, respondendo ao chamado do Senhor, não fomos consagrados mediante o
dom do Espírito para ser ‘super-heróis’”.
Pelo contrário,
“fomos enviados com a consciência de serem homens perdoados, para nos
convertermos em pastores à maneira de Jesus, ferido, morto e ressuscitado,
porque nossa missão como ministro da Igreja é, hoje como ontem, a de
testemunhar a força da ressurreição nas feridas deste mundo”.
“Deste modo somos
chamados a progredir humildemente no caminho da santidade, ajudando os
discípulos de Jesus Cristo a responderem à sua vocação batismal para que sejam
sempre mais missionários, testemunhas da alegria do Evangelho”.
O Papa incentivou a
não ter medo de “olhar as feridas de nossa Igreja” para, em seguida, “ir até
Jesus Cristo”. Além disso, exortou os sacerdotes a “fazer a Igreja de Jesus
Cristo mais amável e mais amorosa” para chegar a todos, especialmente aos
“feridos, marginalizados e excluídos”.
Francisco recordou
aos sacerdotes que com seu testemunho e coerência permitirão “os jovens a
acolher o chamado do Senhor ao sacerdócio ou à vidaconsagrada”.
Por isso, incentivou-os a ter o olhar fixo em Jesus Cristo e a cultivar a
relação particular que os una a Ele, através da oração pessoal da escuta da
Palavra, da celebração dos sacramentos e do serviço aos irmãos.
Além de viver a
alegria e a esperança, assim também poderão “aprofundar na amizade com o Senhor
e na atenção continuamente renovada aos outros, particularmente, aos pequenos e
aos pobres”.
O Santo Padre fez
esta reflexão depois do convite que lançou em 29 de setembro a todos os
católicos para que rezem o Terço todos os dias de outubro.
Nesse dia, o Papa
incentivou os fiéis a pedir à Virgem
Maria e a São Miguel Arcanjo que defendam a Igreja diante dos
ataques do demônio.
ORAÇÃO
Deus onipotente, que concedestes
grande santidade a vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que
humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso
Filho. Que vive e reina para sempre. Amém.
Lucas 9,57-62
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Eu tudo considero como perda e como lixo a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3,8s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 57 enquanto caminhavam, um homem disse a Jesus: “Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás”.
58 Jesus replicou-lhe: “As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
59 A outro disse: “Segue-me”. Mas ele pediu: “Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
60 Mas Jesus disse-lhe: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus”.
61 Um outro ainda lhe falou: “Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa”.
62 Mas Jesus disse-lhe: “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus”.
Palavra da Salvação.
Eu tudo considero como perda e como lixo a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3,8s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 57 enquanto caminhavam, um homem disse a Jesus: “Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás”.
58 Jesus replicou-lhe: “As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
59 A outro disse: “Segue-me”. Mas ele pediu: “Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
60 Mas Jesus disse-lhe: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus”.
61 Um outro ainda lhe falou: “Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa”.
62 Mas Jesus disse-lhe: “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
APTO PARA O REINO DE DEUS
As três cenas de diálogo entre Jesus e as pessoas que se dispunham para o discipulado evidenciam a aptidão para o Reino. Muita coisa deve ser deixada de lado, muitas outras devem ser assimiladas, antes de dar assentimento ao chamado de Jesus.
Não é apto para o Reino quem está em busca de riqueza e segurança, não se predispondo a levar uma vida de pobreza e insegurança. A segurança oferecida pelo Reino depende da fé na providência do Pai. E a riqueza do discípulo consiste unicamente nas boas obras realizadas. Elas é que se mostrarão deveras valiosas quando se encontrar com Pai, no fim de sua caminhada terrena. Tudo o mais será desprovido de valor.
Não é apto para o Reino quem submete os interesses do Reino aos interesses familiares, a ponto de, quando houver conflito entre ambos, ser levado a optar por estes últimos. O discípulo deve estar disposto a colocar as coisas do Reino em primeiro lugar, e, a partir daí, redimensionar as exigências provindas do âmbito familiar.
Não é apto para o Reino quem é inconstante, incapaz de manter-se firme na sua decisão. Esta supõe pessoas de caráter firme, cujas opções não são mudadas ao sabor das circunstâncias, de modo especial quando as conseqüências se fazem sentir. Neste sentido, a firmeza de Jesus foi exemplar. Nem mesmo a perspectiva da morte, fê-lo olhar para trás. Decidido a obedecer o Pai, seguiu resolutamente em frente.
As três cenas de diálogo entre Jesus e as pessoas que se dispunham para o discipulado evidenciam a aptidão para o Reino. Muita coisa deve ser deixada de lado, muitas outras devem ser assimiladas, antes de dar assentimento ao chamado de Jesus.
Não é apto para o Reino quem está em busca de riqueza e segurança, não se predispondo a levar uma vida de pobreza e insegurança. A segurança oferecida pelo Reino depende da fé na providência do Pai. E a riqueza do discípulo consiste unicamente nas boas obras realizadas. Elas é que se mostrarão deveras valiosas quando se encontrar com Pai, no fim de sua caminhada terrena. Tudo o mais será desprovido de valor.
Não é apto para o Reino quem submete os interesses do Reino aos interesses familiares, a ponto de, quando houver conflito entre ambos, ser levado a optar por estes últimos. O discípulo deve estar disposto a colocar as coisas do Reino em primeiro lugar, e, a partir daí, redimensionar as exigências provindas do âmbito familiar.
Não é apto para o Reino quem é inconstante, incapaz de manter-se firme na sua decisão. Esta supõe pessoas de caráter firme, cujas opções não são mudadas ao sabor das circunstâncias, de modo especial quando as conseqüências se fazem sentir. Neste sentido, a firmeza de Jesus foi exemplar. Nem mesmo a perspectiva da morte, fê-lo olhar para trás. Decidido a obedecer o Pai, seguiu resolutamente em frente.
SANTO DO DIA
SANTA MARIA JOSEFA DO CORAÇÃO DE JESUS
Santa Maria Josefa nasceu na
Espanha, no dia 7 de Setembro de 1842. Desde muito cedo começou a demonstrar
uma grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, uma forte sensibilidade em
relação aos pobres e aos doentes e uma inclinação para a vida interior. Aos 18
anos manifestou à sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, pois se sentia
atraída pela vida de clausura.
No mosteiro, iluminada pelo Espírito Santo e aconselhada por Antônio Maria Claret, Maria Josefa decidiu criar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. Assim nasceu o Instituto das Servas de Jesus, fundado em Bilbau em 1871.
Os pontos centrais da espiritualidade de Santa Maria Josefa podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo.
Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros de dia para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
No mosteiro, iluminada pelo Espírito Santo e aconselhada por Antônio Maria Claret, Maria Josefa decidiu criar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. Assim nasceu o Instituto das Servas de Jesus, fundado em Bilbau em 1871.
Os pontos centrais da espiritualidade de Santa Maria Josefa podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo.
Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros de dia para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Para Maria Josefa "a caridade e o
amor de uns pelos outros forma, ainda nesta vida, o céu das comunidades. Sem a
Cruz, a vida religiosa é uma vida de sacrifício e de abnegação. O fundamento de
uma maior perfeição é a caridade fraterna". Sua vida foi uma profunda
lição de amor para os doentes e enfraquecidos.
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