BOM
DIA
EVANGELHO
26 DE
OUTUBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 29º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Dom Rino Fisichella e Papa Francisco na Basílica de
São Pedro. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
25 Out. 18 / 11:25 am (ACI).- Nesta manhã, os Padres Sinodais que
participam do Sínodo dos Jovens peregrinaram até o túmulo de São Pedro e
fizeram a profissão de fé diante do túmulo do primeiro Papa.
Os bispos e
centenas de jovens percorreram uma parte da chamada “Via Francígena” (O caminho
que vem da França), uma rota de peregrinação que começa na Catedral de
Canterbury, na Inglaterra, passando pela França e Suíça, até a Basílica de São
Pedro, em Roma, e que depois segue até Jerusalém.
Os
prelados e os jovens percorreram o último trecho da etapa 45, do Monte Mario
até a Basílica Vaticana em Roma, onde foram recebidos pelo Papa Francisco.
Durante
a peregrinação, todos rezaram o Terço e as duas orações propostas pelo
Pontífice para defender a Igreja diante
dos ataques do demônio: a oração Sub tuum praesidium (À vossa proteção),
dirigida à Virgem Maria, e a oração a São Miguel Arcanjo
do Papa Leão XIII.
Ao
final da peregrinação promovida pelo Pontifício Conselho para a Nova
Evangelização, presidida pelo Arcebispo Rino Fisichella, o Cardeal Lorenzo
Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, presidiu uma Missa na qual o Papa dirigiu a profissão
de fé com todos os presentes na forma de perguntas e respostas com o conteúdo
da oração do Credo.
“Hoje,
desejamos acolher o sentido desta peregrinação. Estamos celebrando juntos com
Pedro o Sínodo dos Jovens, professamos nossa fé e agora queremos acolher o
significado de Pedro. De sua vida e
vocação. Aqui, tudo fala de Pedro e Pedro nos mostra como viver como cristãos”,
disse Dom Fisichella em sua homilia.
Em
seguida, o Arcebispo recordou o Evangelho de São Lucas, o qual relata que São
Pedro se surpreendeu quando o Senhor o chamou quando não tinha pescado nada.
“Pedro
não conhecia Jesus, mas estava fascinado. Como podia dizer a um pescador de
profissão o que fazer? Pedro estava cansado e desiludido (...), mas confiou
nele. A confiança que colocou em Jesus sem conhecê-lo. Daí, o primeiro
ensinamento: sem mim não podem fazer nada. Pedro lentamente compreende que
precisa da graça de Deus, porque sem Ele não podemos fazer nada”.
“Assim
que Pedro viu que confiar em Jesus dá fruto, tomou consciência de quem é Jesus.
E Jesus não deixa Pedro pecador, diz a ele que não tema, que será pescador de
homens, e que siga perto Dele”.
O
Evangelho mostra que “Pedro é generoso como é típico nos jovens”, porque “deixa
tudo e segue Jesus, não duvida em seguir o Mestre por três anos”.
Apesar
de sua traição, apesar de ter negado três vezes o seu Senhor, Pedro “rezará de
joelhos diante de Deus. Pedro reza e é capaz do dom do martírio e, com ele,
cumpre sua vocação”, concluiu o Arcebispo.
Ao final da Missa, o Papa rezou a seguinte oração:
Pai Onipotente,
que iluminaste o Apóstolo Pedro,
para te proclamar Deus vivo e verdadeiro,
e a Cristo teu único filho,
Tu que o uniste a seu Mestre na gloriosa paixão,
confirma-nos em tua verdade e teu amor
e dá-nos, por sua intercessão,
a vitória sobre o pecado e a verdadeira liberdade de espírito.
Por Cristo nosso Senhor,
Amém.
que iluminaste o Apóstolo Pedro,
para te proclamar Deus vivo e verdadeiro,
e a Cristo teu único filho,
Tu que o uniste a seu Mestre na gloriosa paixão,
confirma-nos em tua verdade e teu amor
e dá-nos, por sua intercessão,
a vitória sobre o pecado e a verdadeira liberdade de espírito.
Por Cristo nosso Senhor,
Amém.
Lucas 12,54-59
Graças te
dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino
aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 54 Jesus ainda dizia ao povo: “Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: ‘Aí vem chuva’. E assim sucede.
55 Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: ‘Haverá calor’. E assim acontece.
56 Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?
57 Por que também não julgais por vós mesmos o que é justo?
58 Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele te não arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão.
59 Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 54 Jesus ainda dizia ao povo: “Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: ‘Aí vem chuva’. E assim sucede.
55 Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: ‘Haverá calor’. E assim acontece.
56 Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?
57 Por que também não julgais por vós mesmos o que é justo?
58 Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele te não arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão.
59 Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O DISCERNIMENTO URGENTE
A sabedoria cristã aconselha os discípulos do Reino a se colocarem numa situação de discernimento urgente e contínuo. E mais: a tirar dele conseqüências práticas.
Certo de que o Senhor vem, o cristão jamais se deixará levar pela loucura de entregar-se a um projeto de vida mundano, que lhe oferece prazeres efêmeros. Antes, será perseverante no caminho do amor, seguro do fim que lhe espera.
A exigência de discernimento indica que o Senhor não aceitará falsas desculpas de quem for excluído do Reino. Quem não se decide seriamente, não terá como se justificar diante do Senhor. É sempre possível saber o que é justo e corresponde ao projeto do Reino. Basta que o cristão, com a graça de Deus, se empenhe.
A parábola da reconciliação, antes do processo, alude à urgência do discernimento e da decisão. Se não se chega a um acordo, enquanto os adversários estão a caminho do tribunal, o culpado será punido na certa. O bom senso recomenda não perder a chance.
O discípulo de Jesus vê-se como se estivesse sempre diante da última oportunidade de aderir integralmente ao Reino e conformar sua vida com ele. Adiar esta decisão pode ser fatal. O tempo urge e o cristão não pode se dar ao luxo de agir como se tivesse um longo tempo pela frente. A prudência recomenda decidir-se já.
A sabedoria cristã aconselha os discípulos do Reino a se colocarem numa situação de discernimento urgente e contínuo. E mais: a tirar dele conseqüências práticas.
Certo de que o Senhor vem, o cristão jamais se deixará levar pela loucura de entregar-se a um projeto de vida mundano, que lhe oferece prazeres efêmeros. Antes, será perseverante no caminho do amor, seguro do fim que lhe espera.
A exigência de discernimento indica que o Senhor não aceitará falsas desculpas de quem for excluído do Reino. Quem não se decide seriamente, não terá como se justificar diante do Senhor. É sempre possível saber o que é justo e corresponde ao projeto do Reino. Basta que o cristão, com a graça de Deus, se empenhe.
A parábola da reconciliação, antes do processo, alude à urgência do discernimento e da decisão. Se não se chega a um acordo, enquanto os adversários estão a caminho do tribunal, o culpado será punido na certa. O bom senso recomenda não perder a chance.
O discípulo de Jesus vê-se como se estivesse sempre diante da última oportunidade de aderir integralmente ao Reino e conformar sua vida com ele. Adiar esta decisão pode ser fatal. O tempo urge e o cristão não pode se dar ao luxo de agir como se tivesse um longo tempo pela frente. A prudência recomenda decidir-se já.
SANTO DO DIA
SANTO EVARISTO
No atual
Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica,
como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã e poucos
são os registros sobre ele. Somente encontramos algumas indicações sobre sua
vida nas obras de Irineu e Eusébio, escritores do início do cristianismo.
Evaristo era
grego e foi formado na Antioquia. Em Roma ocupou a missão papa como sucessor de
Clemente. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais incentivou o
crescimento das lideranças nas comunidades, ordenando pessoalmente muitos
padres, bispos e diáconos.
Atribui-se a
Evaristo a divisão de Roma em “títulos” ou paróquias com um padre encarregado
delas. Esses títulos são o embrião dos futuros títulos dos cardeais-presbíteros
ou padres. Também teria ordenado que os bispos pregassem sempre na presença de
diáconos, não só pela solenidade, mas para ter quem pudesse atestar sobre o que
o bispo tinha pregado.
Papa
Evaristo morreu em 107. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido
mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Adriano, e que depois
seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Muitos dos papas da Igreja foram exemplos de santidade e respeito pelo
povo de Deus. Evaristo destacou-se pelo carinho com que dirigiu as primeiras
comunidades cristãs, sendo ele próprio um pastor zeloso e preocupado
pessoalmente com a evangelização dos fiéis. Rezemos também hoje por nosso atual
pontífice, o papa Francisco.
ORAÇÃO: Ó Deus, que concedestes ao Papa
Santo Evaristo a graça do Magistério Romano, permiti que, pela sua intercessão,
sejamos sempre fiéis ao papa e aos Bispos a ele unidos. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém!
TJL# ACIDIGITAL.COM – A12.COM –
DOMTOTAL.COM
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