Dia
Litúrgico: Quarta-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Papa no cemitério Nettuno em 2017. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO,
30 Out. 18 / 10:00 am (ACI).- O Papa Francisco presidirá uma
celebração eucarística por ocasião do Dia dos Fieis Defuntos, no próximo dia 2
de novembro, no cemitério Laurentino, em Roma.
A Missa, começará às 16h (horário local) e será
concelebrada pelo Vigário de Roma, Cardeal Angelo Donati, Bispo Auxiliar da
região setor sul, Dom Paolo Lojudice, e o capelão da Igreja de
Jesus Ressuscitado, dentro do cemitério, Mons. Caludio Palma.
Além
da celebração eucarística, Francisco visitará o “Jardim dos Anjos”, que tem uma
área dentro do cemitério Laurentino onde estão enterrados bebês falecidos antes
de nascer.
O
Laurentino é o quarto cemitério romano no qual o Santo Padre celebrará a Missa
no Dia dos Fieis Defuntos. Nos anos de 2013, 2014 e 2015 celebrou a eucaristia no cemitério monumental de
Verano. Em 2016, no cemitério de Prima Porta e, em 2017, no cemitério
Americano, na cidade de Nettuno (sul da capital italiana).
A
cidade de Roma se prepara para diferentes celebrações religiosas por ocasião da
Solenidade de Todos os Santos e a Celebração dos Fiéis Defuntos. Além da Missa
presidida pelo Pontífice, haverá outras Missas em diferentes cemitérios de
Roma.
Além
disso, jovens voluntários distribuirão na entrada dos cemitérios romanos um
subsídio que contém a oração do Pai Nosso, a Ave Maria e a oração do Descanso
Eterno.
Do
mesmo modo, a Diocese de Roma propôs uma catequese para preparar-se para a
Comemoração dos Fieis Defuntos com o Cardeal Luis Francisco Ladaria, Prefeito
da Congregação para a Doutrina da Fé, sobre o tema "Chamados à vida eterna
e á santidade". O evento aconteceu no dia 29 de outubro, na Sala da
Conciliação do Palácio de Latrão.
O
cemitério Laurentino, fundado em 2002, é o terceiro maior da cidade de Roma,
com 21 hectares. O “Jardim dos Anjos” foi criado em 2012 e tem uma área de 600
metros quadrados.
ORAÇÃO
Ó
Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Afonso Rodrigues, a quem destes
perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com
fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Que
convosco vive e reina. Amém!
Evangelho
(Lc 13,22-30)
Jesus
atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para
Jerusalém. Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se
salvam?” Ele respondeu: ”Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu
vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da
casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater,
dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.
Então começareis a dizer: ‘Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste em
nossas praças! ’. Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de
mim, todos vós que praticais a iniqüidade! ’ E ali haverá choro e ranger de
dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no
Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora. Virão muitos do
oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de
Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão último».
«Tempo Comum, Semana
XXX, quarta-feira»
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje, a caminho de
Jerusalém, Jesus se detém um momento e alguém aproveita para perguntar:
«Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» (Lc 13,23). Talvez, ao
escutar a Jesus, aquele homem se inquietou. Realmente, o que Jesus ensina é
maravilhoso e atrativo, mas as exigências que admite já não são tão de seu
agrado. Mas, e se vivesse o Evangelho à sua vontade, com una “moral a la
carte”?, que probabilidades teria de se salvar?
Assim pois, pergunta: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» Jesus não aceita esta sugestão. A salvação é uma questão muito séria como para ser resolvida mediante um cálculo de probabilidades. DEUS «não quer que ninguém se perca, e sim que todos se convertam» (2Pe 3,9).
Jesus responde: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. ‘Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.» (Lc 13,24-25). Como podem ser ovelhas de seu rebanho se não seguem ao Bom Pastor, nem aceitam o Magistério da Igreja? «Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade! E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora.» (Lc 13,27-28).
Nem Jesus, nem a Igreja temem que a imagem de Deus Pai seja manchada ao revelar o mistério do inferno. Como afirma o Catecismo da Igreja, «as afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a propósito do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em relação com seu destino eterno. Constituem ao mesmo tempo um rápido chamado à conversão» (n. 1036).
“Deixemos de brincar de espertos” e de fazer cálculos. Preocupemo-nos por entrar pela porta estreita, voltando a começar tantas vezes quantas sejam necessária, confiados em sua misericórdia «Todo isso, que te preocupa de momento — diz são Josemaria — importa más o menos — O que importa absolutamente é que seja feliz, que te salves».
Assim pois, pergunta: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» Jesus não aceita esta sugestão. A salvação é uma questão muito séria como para ser resolvida mediante um cálculo de probabilidades. DEUS «não quer que ninguém se perca, e sim que todos se convertam» (2Pe 3,9).
Jesus responde: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. ‘Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.» (Lc 13,24-25). Como podem ser ovelhas de seu rebanho se não seguem ao Bom Pastor, nem aceitam o Magistério da Igreja? «Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade! E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora.» (Lc 13,27-28).
Nem Jesus, nem a Igreja temem que a imagem de Deus Pai seja manchada ao revelar o mistério do inferno. Como afirma o Catecismo da Igreja, «as afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a propósito do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em relação com seu destino eterno. Constituem ao mesmo tempo um rápido chamado à conversão» (n. 1036).
“Deixemos de brincar de espertos” e de fazer cálculos. Preocupemo-nos por entrar pela porta estreita, voltando a começar tantas vezes quantas sejam necessária, confiados em sua misericórdia «Todo isso, que te preocupa de momento — diz são Josemaria — importa más o menos — O que importa absolutamente é que seja feliz, que te salves».
SANTO DO DIA
SANTO AFONSO RODRIGUES
Afonso
Rodrigues nasceu na Espanha, em 25 de julho de 1532. Pertencia a uma família
profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso
encontrou seu caminho na fé. A primeira provação foi a morte do pai. Diante da
ausência paterna, Afonso assumiu os negócios da família.
Com 23 anos
Afonso casou-se e o seu matrimônio gerou dois filhos. Mas aí veio a segunda
provação: sua esposa adoeceu gravemente e faleceu. Em seguida seus filhos
também faleceram. A perda da família fez Afonso descuidar-se dos negócios.
Afonso
entrou então numa profunda crise espiritual. Retirado na própria casa, rezou e
meditou muito e resolveu dedicar sua vida completamente ao serviço de Deus
servindo os semelhantes. Ingressou como irmão leigo na Companhia de Jesus em
1571 e um noviciado de sucesso, foi enviado para trabalhar no colégio de
formação de padres jesuítas na ilha de Maiorca.
No colégio
exerceu somente a função simples e humilde de porteiro por quarenta e seis
anos. Se materialmente não ocupava posição de destaque, espiritualmente era dos
mais engrandecidos entre os irmãos. Recebera dons especiais e muitas
manifestações místicas o cercavam, como visões, previsões, prodígios e cura.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A Companhia de Jesus gerou missionários santos que deixaram a
assinatura dos jesuítas na história da evangelização e na história da
humanidade. Figuras ilustres que se destacaram pela relevância de suas obras de
caridade em favor das minorias pobres e marginalizadas, cujas contribuições
ainda florescem no mundo todo. Santo Afonso Rodrigues é um desses grandes
homens.
TJL@ -
ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário