segunda-feira, 29 de outubro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 30.OUTUBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE OUTUBRO DE 2018
TERÇA-FEIRA | 30º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Basílica de São Pedro durante a Missa de encerramento do Sínodo. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 29 Out. 18 / 09:45 am (ACI).- Os Padres Sinodais dirigiram uma carta aos jovens do mundo na qual pedem uma confiança renovada na Igreja: “Que nossas fraquezas não os desanimem, que as fragilidades e pecados não sejam um obstáculo à sua confiança. A Igreja é sua mãe”.
Na carta, lida pelo Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, no final da Missa de encerramento do Sínodo dos Bispos sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional, presidida no domingo, 28 de outubro, pelo Papa Francisco na Basílica da Basílica de São Pedro, os Padres sinodais asseguraram aos jovens que a Igreja “não abandona vocês e está pronta para acompanhá-los em novos caminhos, nas sendas mais altas onde o vento do Espírito sopra mais forte, varrendo as névoas da indiferença, da superficialidade, do desânimo”.
Os Padres Sinodais asseguram conhecer “as suas buscas interiores, das alegrias e das esperanças, das dores e angústias que fazem parte de sua inquietude”.
“Agora, queremos que vocês escutem uma palavra nossa: desejamos ser colaboradores de sua alegria para que suas expectativas se transformem em ideais. Temos certeza de que com sua vontade de viver, vocês estão prontos a se empenhar para que seus sonhos tomem forma em sua existência e na história humana”.
Do mesmo modo, explicaram de maneira concreta a missão dos jovens na Igreja e na sociedade: “Quando o mundo, que Deus tanto amou a ponto de lhe doar seu Filho Jesus, é subordinado às coisas, ao sucesso imediato e ao prazer, pisoteando os mais fracos, ajudem-no a se reerguer e a dirigir seu olhar ao amor, à beleza, à verdade e à justiça”.
Finalmente, explicam que o caminho do sínodo não termina depois do Sínodo. “Desejamos continuar o caminho em todas as partes da terra onde o Senhor Jesus nos envia como discípulos missionários”.
“A Igreja e o mundo precisam urgentemente de seu entusiasmo. Sejam companheiros de estrada dos mais frágeis, dos pobres, dos feridos pela vida. Vocês são o presente, sejam o futuro mais luminoso”, conclui a carta.
ORAÇÃO
 Deus Pai de amor, que escolhes homens e mulheres para manifestar sua glória ao mundo, dai-nos pela intercessão da Beata Maria Resoluta alcançar as graças necessárias para nosso bem viver neste mundo, preparando-nos para alcançar as glórias da vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Lucas 13,18-21
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 13 18 Jesus dizia ainda: “A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei?
19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta, e que cresceu até se fazer uma grande planta e as aves do céu vieram fazer ninhos nos seus ramos”.
20 Disse ainda: “A que direi que é semelhante o Reino de Deus?
21 É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou levedada”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O GRÃO DE MOSTARDA E O FERMENTO
A caminho de Jerusalém, Jesus alertou os discípulos a respeito do que estavam para enfrentar, servindo-se de duas pequenas parábolas. Assim, oferecia a seus seguidores elementos para interpretarem a paixão e a morte de cruz, e, também, os convidava a não nutrir falsas expectativas a respeito do Mestre.
O grão de mostarda que, de insignificante, se torna uma árvore frondosa serve como símbolo das dimensões iniciais modestas do Reino anunciado e vivido por Jesus e o destino glorioso que lhe está reservado. Não é possível, portanto, atingir a glória, sem experimentar a derrota, a cruz e a morte. Seria ilusório esperar que Jesus implantasse o Reino de Deus,  fazendo-o entrar na história humana de maneira esplendorosa, sem passar pelo crivo do sofrimento. Mas, também, a cruz não deveria levar os discípulos a perder suas esperanças. Ela era uma etapa necessária de um processo muito maior.
A pitada de fermento usada por uma mulher para fermentar uma grande quantidade de farinha apontava para o modo como o Reino atuava na História. Sua dimensão pequenina e seu escondimento seriam compensados pela intensidade de seu efeito. O pré-requisito para atuar consistia em perder-se. Aí o Reino revelaria sua verdadeira grandeza. Não a que vem da imposição de si mesmo sobre as pessoas, mas a que as transforma por dentro.
SANTO DO DIA
BEATA MARIA RESOLUTA
No dia primeiro de maio de 1894 nasceu Helene, na República Checa. Ainda jovem, Helene e sua família mudaram-se para Viena, onde a menina concluiu os estudos e formou-se enfermeira. Apesar da resistência dos pais, Helene queria ser religiosa. Com muito custo entrou na Congregação das Franciscanas da Caridade Cristã.
Logo recebeu o apelido carinhoso de "Irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista. No hospital em Viena, a religiosa se tornou uma referência para os médicos, enfermeiras e especialmente para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor.
Em março de 1938, Hitler mandou o exército ocupar a Áustria. Irmã Resoluta se colocou logo contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que sendo favorável a vida não apoiaria jamais ao nazismo de Hitler, fosse qual fosse o preço.
Por isto, quando os nazistas retiravam o Crucifixo também das salas de cirurgias, ela serenamente o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando os nazistas. Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a eliminaram. Foi presa em 1942 e em 30 de março de 1943, foi decapitada. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Antes de ser executada, Maria Resoluta pediu para dizer as suas irmãs: "Por Cristo eu vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas, antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, Irmã Resoluta disse ao capelão: "Padre, me faça na testa o sinal da cruz". Estes gestos de coragem e de fé fizeram desta mulher um sinal de santidade para a Igreja.
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