Bom dia evangelho
24 DE
OUTUBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 29º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa
durante a Missa na Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano,
23 Out. 18 / 09:45 am (ACI).- Durante a Missa celebrada na manhã de hoje na Casa
Santa Marta, o Papa Francisco explicou que o encontro com Jesus será a herança
dos cristãos, o motivo da esperança cristã.
O
Santo Padre dedicou sua homilia à esperança e a descreveu com a imagem de uma
mulher grávida que espera feliz o encontro com o
filho que vai nascer e todos os dias toca a barriga para acariciá-lo. Do mesmo
modo, o cristão vive a esperança do encontro com Jesus.
Ao
falar sobre a esperança, o Papa explicou: “Vem-me à mente, quando penso na
esperança, uma imagem: a mulher grávida, a mulher que espera uma criança. Vai
ao médico, mostra a ecografia e está feliz. E todos os dias toca a barriga para
acariciar aquela criança, está à espera da criança, vive esperando aquele
filho”.
Esta
imagem “pode nos ajudar a entender o que é a esperança: viver para aquele
encontro. Aquela mulher imagina como serão os olhos do filho, como será o
sorriso, como será, loiro ou moreno. Imagina o encontro com o filho. Imagina o
encontro com o filho”.
O
Pontífice explicou que fé, esperança e caridade são um dom. A fé é fácil de
compreender, assim como a caridade. “Mas o que é a esperança?”, perguntou.
“Viver
na esperança é caminhar, sim, rumo a um prêmio, rumo à felicidade que não temos
aqui, mas teremos lá no céu. É uma virtude difícil de entender. É uma virtude
humilde, muito humilde. É uma virtude que jamais desilude: se você espera,
jamais ficará desiludido. Jamais, jamais”.
A
esperança “também é uma virtude concreta”, assinalou. Mas “como pode ser
concreta, se eu não conheço o Céu e o que me espera?”, perguntou o Santo Padre.
“A
herança mostra que é a esperança em algo, não é uma ideia, não é estar num belo
lugar... não. É um encontro. Jesus sempre destaca esta parte da esperança, este
estar à espera, encontrar”.
O
Santo Padre voltou à imagem da mãe grávida que pensa no filho que nascerá: “Eu
espero assim, concretamente, ou espero um pouco no ar, um pouco gnosticamente?
A esperança é concreta, é de todos os dias porque é um encontro. E todas as
vezes que encontramos Jesus na Eucaristia, na oração, no Evangelho, nos
pobres, na vida comunitária, todas as vezes damos um passo a mais rumo a este
encontro definitivo”.
Trata-se
da “sabedoria de se alegrar com os pequenos encontros da vida com Jesus,
preparando aquele encontro definitivo”, concluiu o Papa.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Lc 12,35-38
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35Que vossos rins estejam cingidos e as
lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de
uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele
chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando
chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à
mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da
madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!
ORAÇÃO
Deus,
nosso Pai, Santo Antônio Maria Claret foi inflamado pelo fogo do vosso Espírito
Santo. A todos procurou levar a mensagem do Reino segundo as exigências de seu
tempo. Senhor, saibamos nós também responder aos desafios de nosso tempo,
extraindo do Evangelho a inspiração para o nosso agir e pensar. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Lucas 12,39-48
Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso
Senhor há de vir (Mt 24,42.44).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 39 disse Jesus: “Sabei, porém, isto: se o senhor soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria forçar a sua casa.
40 Estai, pois, preparados, porque, à hora em que não pensais, virá o Filho do Homem”.
41 Disse-lhe Pedro: “Senhor, propões esta parábola só a nós ou também a todos?”
42 O Senhor replicou: “Qual é o administrador sábio e fiel que o senhor estabelecerá sobre os seus operários para lhes dar a seu tempo a sua medida de trigo?
43 Feliz daquele servo que o senhor achar procedendo assim, quando vier!
44 Em verdade vos digo: confiar-lhe-á todos os seus bens.
45 Mas, se o tal administrador imaginar consigo: ‘Meu senhor tardará a vir’, e começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se,
46 o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar e na hora em que ele não pensar, e o despedirá e o mandará ao destino dos infiéis.
47 O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes.
48 Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 39 disse Jesus: “Sabei, porém, isto: se o senhor soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria forçar a sua casa.
40 Estai, pois, preparados, porque, à hora em que não pensais, virá o Filho do Homem”.
41 Disse-lhe Pedro: “Senhor, propões esta parábola só a nós ou também a todos?”
42 O Senhor replicou: “Qual é o administrador sábio e fiel que o senhor estabelecerá sobre os seus operários para lhes dar a seu tempo a sua medida de trigo?
43 Feliz daquele servo que o senhor achar procedendo assim, quando vier!
44 Em verdade vos digo: confiar-lhe-á todos os seus bens.
45 Mas, se o tal administrador imaginar consigo: ‘Meu senhor tardará a vir’, e começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se,
46 o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar e na hora em que ele não pensar, e o despedirá e o mandará ao destino dos infiéis.
47 O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes.
48 Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O SERVO PRUDENTE E FIEL
O discípulo do Reino não se deixa pegar de surpresa. Pelo contrário, ele se precavém e cuida para não deixar o pecado se apoderar de seu coração, indispondo-o a receber o Senhor. Sua atenção deve ser como a de um homem que guarda sua casa, sabendo a que horas virá o ladrão. O homem sábio protege sua propriedade e frustra a ação do arrombador. O ladrão não o pega desprevenido.
O cristão sabe apenas que o Senhor virá de maneira improvisa e não quer se deixar pegar de surpresa. Daí seu esforço para superar a preguiça e a indolência. Ele age sempre com prudência e fidelidade. A prudência leva-o a não perder de vista a exortação do Senhor que anunciou sua vinda como certa. A fidelidade mantém-no na via traçada pelo Senhor, porque sabe que é inútil optar por desvios ou falsas propostas de salvação. A prudência coloca diante dele o Reino e o que está reservado para quem se encontrar preparado, por ocasião da vinda do Senhor. A fidelidade convence-o de que vale a pena consagrar toda a vida ao Senhor e ao seu Reino.
Sobretudo, o cristão está convencido da responsabilidade que lhe foi confiada. Na ausência do Senhor, compete-lhe entregar-se, sem reserva, à construção do Reino. É arriscado não levar a sério esta missão. Bem-aventurado quem for encontrado fazendo o bem!
O discípulo do Reino não se deixa pegar de surpresa. Pelo contrário, ele se precavém e cuida para não deixar o pecado se apoderar de seu coração, indispondo-o a receber o Senhor. Sua atenção deve ser como a de um homem que guarda sua casa, sabendo a que horas virá o ladrão. O homem sábio protege sua propriedade e frustra a ação do arrombador. O ladrão não o pega desprevenido.
O cristão sabe apenas que o Senhor virá de maneira improvisa e não quer se deixar pegar de surpresa. Daí seu esforço para superar a preguiça e a indolência. Ele age sempre com prudência e fidelidade. A prudência leva-o a não perder de vista a exortação do Senhor que anunciou sua vinda como certa. A fidelidade mantém-no na via traçada pelo Senhor, porque sabe que é inútil optar por desvios ou falsas propostas de salvação. A prudência coloca diante dele o Reino e o que está reservado para quem se encontrar preparado, por ocasião da vinda do Senhor. A fidelidade convence-o de que vale a pena consagrar toda a vida ao Senhor e ao seu Reino.
Sobretudo, o cristão está convencido da responsabilidade que lhe foi confiada. Na ausência do Senhor, compete-lhe entregar-se, sem reserva, à construção do Reino. É arriscado não levar a sério esta missão. Bem-aventurado quem for encontrado fazendo o bem!
SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET
Antônio
nasceu em 23 de dezembro de 1807, em Barcelona, na Espanha. Na família aprendeu
o caminho do seguimento de Cristo, a devoção à Maria e o profundo amor à
Eucaristia. Na adolescência ouviu o chamado para servir a Deus. Assim,
acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a
ela dedicaria sua vida de religioso.
Em 1835
recebeu a ordenação sacerdotal. Trabalhou como pároco e depois, recorrendo a
Roma, passou a ser missionário itinerante pela Espanha. Em 1948 foi enviado
para evangelizar as ilhas Canárias.
Em 1849 na
companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos
Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos. Nesse
mesmo ano, o fundador foi nomeado arcebispo de Cuba. Neste país sofreu
hostilidade dos grupos maçônicos.
Mas
Monsenhor Claret continuou seu trabalho. Restaurou o antigo seminário cubano,
deu apoio aos negros e índios escravos. Quando voltou à Madri em 1857, para ser
confessor da rainha Isabel II, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e
resistente.
Morreu com
sessenta e três anos no dia 24 de outubro de 1870, na França.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Santo Antonio Maria Claret destaca-se pelo amor a Palavra de Deus, que tratava com familiaridade e
respeito. É a Palavra de Deus que configura sua personalidade no seguimento de
Jesus e dos apóstolos. Em tudo Maria Claret fazia a vontade de Deus com humildade
e claridade.
tjl@ - domotal.com- a12.com – acidigital.com
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