quarta-feira, 10 de outubro de 2018

bom dia evangelho - 11.outubro.2018


BOM DIA EVANGELHO

11 DE OUTUBRO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 27 º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCO | ANO B
Papa durante a Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 10 Out. 18 / 09:33 am (ACI).- O Papa Francisco condenou com firmeza o aborto e recordou que não apenas não é um direito, como também é um crime: “É como alugar um assassino para resolver um problema”, advertiu.
O Santo Padre fez esta afirmação em sua catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de outubro, dedicada ao Quinto Mandamento: não matarás, na qual insistiu que “não se pode, não é justo tirar um ser humano, mesmo pequeno, para resolver um problema”.
Este rechaço ao aborto se deu em plena comemoração dos 50 anos da Encíclica “Humanae vitae”, de 25 de julho de 1968, na qual o Papa Paulo VI, que será proclamado santo no próximo domingo, 14 de outubro, fazia uma defesa da vida e da moral sexual em plena onda de difusão dos métodos anticoncepcionais e abortivos que levou ao momento atual antinatalidade e de banalização da sexualidade.
De modo especial, condenou aqueles que impulsionam o aborto a pais cujo filho ainda não nascido padece de algum tipo de deficiência. “Os pais, nestes casos dramáticos, têm necessidade de verdadeira proximidade, verdadeira solidariedade para enfrentar a realidade superando os compreensíveis medos”.
Entretanto, denunciou que, em vez desse apoio, muitos pais que se encontram nesta situação, “muitas vezes recebem conselhos para interromper a gravidez”.
Em sua catequese, Francisco assinalou que “todo o mal existente no mundo se resume nisso: o desprezo pela vida”.
“A vida é agredida pelas guerras, pelas organizações que exploram o homem, pelas especulações sobre a criação e pela cultura do descarte, e por todos os sistemas que submetem a existência humana a cálculos de oportunidades, enquanto um número escandaloso de pessoas vive num estado indigno do homem”, assegurou.
É nesse contexto, na cultura do descarte, em que situou o aborto. “Uma abordagem contraditória permite a supressão da vida humana no ventre materno em nome da salvaguarda de outros direitos. Mas como pode ser terapêutico, civil ou simplesmente humano um ato que suprime a vida inocente e inerme no seu germinar?”.
“De onde vem tudo isso?”, perguntou-se. “A violência e a rejeição da vida nascem do medo. O acolhimento, de fato, é um desafio ao individualismo”.
“Uma criança doente é como todo necessitado da terra, como um idoso que necessita de assistência, como tantos pobres que lutam para seguir em frente: aquele ao que se apresenta como problema é, na realidade, um dom de Deus, que pode me tirar do egocentrismo e me fazer crescer no amor. A vida vulnerável nos indica o caminho para sair, o caminho para nos salvar de uma existência dobrada sobre nós mesmos e descobrir a alegria do amor”.
O Papa explicou que “os ídolos deste mundo: o dinheiro, o poder, o sucesso”, são os que “levam o homem a rejeitar a vida”. Assegurou que esses ídolos “são parâmetros errados para valorizar a vida. A única medida autêntica da vida é o amor, o amor com o qual Deus ama”.
“Vale a pena acolher cada vida, porque cada homem vale o sangue de Cristo. Não se pode desprezar aquilo que Deus tanto amou”, sublinhou.
O Papa finalizou sua catequese afirmando que “devemos dizer aos homens e mulheres do mundo: não desprezem a vida. A vida do outro, mas também a própria vida, porque também essa se inclui no Mandamento ‘não matarás’. A tantos jovens, digo: não desprezem sua existência! Parem de rejeitar a obra de Deus! Você é obra de Deus!”.
ORAÇÃO
 Concedei-nos ó Deus, pela intercessão do Bem aventurado Papa João XXIII, alcançar as graças necessárias de que necessitamos em nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Lucas 11,5-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
Abri-nos, ó Senhor, o coração para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 11 5 disse Jesus aos seus discípulos: "Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães,
6 pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’;
7 e se ele responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães’;
8 eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar.
9 E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10 Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá.
11 Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
12 Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião?
13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem".

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A ORAÇÃO PERSEVERANTE
Ao orientar seus discípulos a respeito da oração, Jesus procurou evitar certas atitudes equivocadas em relação a Deus. Entre elas, a tendência a fazer de Deus um empregado do ser humano, sempre pronto a atender seus pedidos, sem jamais recusar-se.
Muitos discípulos, vendo que suas orações não eram atendidas imediatamente, eram levados a deixá-las de lado, considerando-as inúteis. Jesus alertou-os a não nutrir tais disposições.
A relação com o Pai dá-se na gratuidade e na perseverança. O discípulo sabe que tudo quanto recebe de Deus é dom imerecido. Não tem o direito de exigir nada; antes, deve colocar-se diante dele, com humildade, e apresentar-lhe suas necessidades. Por outro lado, o discípulo sabe que o Pai não está obrigado a submeter-se a seu ritmo. Daí a necessidade de ser perseverante, e rezar sem cessar. O Pai conhece a melhor hora de atendê-lo.
Jesus inculcou nos discípulos uma certeza: quem pede com perseverança obterá o que espera, pois o Pai celeste não se deixa vencer em bondade. Se um pai humano jamais dá uma coisa má a um filho que lhe pede uma coisa boa, tanto mais o Pai celeste dará a seus filhos algo que possa prejudicá-los. Antes, reserva-lhes um dom precioso, o Espírito Santo, o bem mais necessário para não esmorecerem no seu caminho de fidelidade ao Reino.
SANTO DO DIA
BEM-AVENTURADO PAPA JOÃO XXIII
Ângelo Giuseppe Roncalli, nasceu aos 25 de novembro de 1881, na Itália. Era o quarto filho de uma família de camponeses pobres. O ambiente religioso da família e a fervorosa atividade paroquial foram a sua primeira escola de vida cristã.
Aos quinze anos de idade, foi admitido na Ordem franciscana, professando as regras no ano seguinte. Recebeu a Ordenação sacerdotal em 1904 em Roma e, no ano seguinte, foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo. Além disto, foi assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado pela sua eloquência profunda e eficaz.
Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Ali exerceu a presidência nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé. O Papa Pio XI o elevou à dignidade episcopal. No mesmo foi nomeado delegado apostólico na Turquia e Grécia. Quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, ele estava na Grécia, onde procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra.
Consagrado Cardeal, em 1953, foi designado patriarca de Veneza. No Conclave de 1958 foi eleito Papa, tomando o nome de João XXIII, aos setenta e sete anos de idade. O seu pontificado, durou menos de cinco anos, e se tornou muito apreciado, sobretudo, porque lançou as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra".
João XXIII convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II em 11 de outubro de 1962. Este Papa exalava odor de santidade, sendo assim reconhecido pelo seu rebanho que o chamava  de "Papa Bom". Morreu no dia 03 de junho de 1963 em Roma. Foi beatificado no dia 03 de setembro de 2000 pelo Papa João Paulo II. E no dia 27 de abril de 2014, foi canonizado pelo Papa Francisco, juntamente com São João Paulo II.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Diferente de seus predecessores, João gostava do contanto com as pessoas recusando-se a permanecer um "prisioneiro" do Vaticano. Em suas andanças visitou um presídio italiano onde um assassino atreveu-se a se aproximar do papa e perguntar: "Há perdão para mim?" Em resposta, João simplesmente tocou-o em seus braços e o abraçou. Aquele era um papa como o mundo nunca vira, ele amava mais as pessoas do que o poder.
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