BOM
DIA EVANGELHO
19 DE OUTUBRO DE
2018
SEXTA-FEIRA | 28º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa Francisco com o Presidente de Coreia. Foto: Vatican Media
Vaticano,
18 Out. 18 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu no Palácio
Apostólico do Vaticano o presidente da República da Coreia, conhecida também
como Coreia do Sul, nesta quinta-feira, 18 de outubro.
O
presidente coreano Moon Jae-in se reuniu em seguida com o Secretário de Estado
da Santa Sé, Cardeal Pietro Parolin, e com o Secretário de Estado para as
Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher.
Segundo
informou a Sala de Imprensa do Vaticano por meio de um comunicado, durante
esses três encontros, realizados em um ambiente cordial, falou-se sobre as boas
relações bilaterais entre Coreia do Sul e Santa Sé.
Ressaltou-se
“a contribuição positiva oferecida pela Igreja em
âmbito social, educacional e da saúde, bem como para a promoção do diálogo e da
reconciliação entre coreanos”.
Do
mesmo modo, foi manifestado “grande apreço pelo compromisso comum em favorecer
toda útil iniciativa que permita superar as tensões existentes na Península
coreana, para abrir uma nova estação de paz e de desenvolvimento. Por fim,
foram tratadas algumas questões de caráter regional”.
Na
quarta-feira, 17 de outubro, o Cardeal Parolin presidiu no Vaticano uma “Missa pela Paz” na península da Coreia,
da qual participou Moon Jae-in.
Em
diversas ocasiões, o Papa Francisco pediu orações pela paz entre as duas
Coreias e, especialmente, pela tensão entre a Coreia do Norte e os Estados
Unidos, diante da ameaça de um enfrentamento que poderia significar o emprego
de armamento nuclear.
A
Península da Coreia está dividida em dois estados desde a Guerra da Coreia, na
qual também intervieram Estados Unidos e União Soviética. O conflito finalizou
em 1953 com o estabelecimento da fronteira entre o norte comunista e o sul
democrático no “paralelo 38”.
Na
Coreia do Norte, toda prática cristã livre é seriamente perseguida, apesar de
que sua capital Pyongyang, era considerada a Jerusalém Oriental, por acolher um
dos principais centros cristãos do nordeste asiático.
A
Coreia do Norte lidera o ranking dos países onde há maior perseguição
religiosa.
Apenas
a partir de 1988 foi permitida a prática cristã dentro da Associação Católica
Coreana, sob um estrito controle das autoridades comunistas e sem nenhuma
relação com Roma.
A
sede episcopal de Pyongyang permanece vacante, seu último bispo foi nomeado no
ano de 1944. Atualmente, não há clero católico na Coreia do Norte.
ORAÇÃO
Glorioso e
Eterno Deus, que conferistes a São Paulo da Cruz a graça das grandes
iniciativas cristãs, fazendo-o fundador dos Padres Passionistas, concedei-nos a
graça de sermos sempre diligentes e fiéis para as coisas de Deus. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Lc 12,1-7)
Entretanto,
milhares de pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus
começou a falar, primeiro a seus discípulos: Cuidado com o fermento dos
fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada de oculto que não venha a ser
revelado, e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido. Portanto,
tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que
tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, nos quartos, será proclamado sobre os
telhados. A vós, porém, meus amigos, eu digo: não tenhais medo dos que matam o
corpo e depois não podem fazer mais nada. Vou mostrar-vos a quem deveis temer:
temei Aquele que, depois de fazer morrer, tem o poder de lançar-vos no inferno.
Sim, eu vos digo, a este deveis temer. Não se vendem cinco pardais por duas
moedinhas? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. Até mesmo os cabelos
de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que
muitos pardais.
«Não temais, pois. Mais valor tendes vós do que
numerosos pardais»
Pe. Salomon BADATANA (Wau, Sudão do Sul)
Hoje, contemplamos
Nosso Senhor Jesus Cristo dirigindo-se à multidão depois de se ter enfrentado
com as autoridades religiosas judaicas, ou seja, com os fariseus e os escribas.
O Evangelho conta-nos que a multidão era tão grande que se atropelavam uns aos
outros. Aí fica claro que estavam sedentos da Palavra de Jesus, que falava com
tão extraordinária autoridade aos seus líderes religiosos.
Mas S. Lucas informa-nos que, antes de mais, Jesus começou a falar aos seus discípulos dizendo: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia» (Lc 12,1). Nosso Senhor quer levar-nos à prática da sinceridade e transparência, superando a hipocrisia com que procediam os fariseus e os escribas, pois mostravam uma atitude externa não conforme com o seu caminho interior de vida: fingiam ser o que não eram.
É contra isto que Jesus nos quer prevenir no Evangelho de hoje quando diz: «Nada há escondido que não venha a ser conhecido.» (Lc 12,2). Sim, tudo virá a ser revelado. Por este motivo devemos lutar para ajustar a nossa vida de acordo com o que professamos e proclamamos. Obviamente, isto não é fácil. Mas não devemos temer, pois o nosso Deus está atento. Tal como disse S. João Paulo II, «o amor de Deus não impõe cargas que não possamos levar (…). Porque para tudo o que nos peça, Ele nos capacitará com a ajuda necessária». Nada se passa sem que Ele o saiba. Até os nossos cabelos estão contados! Sim, nós temos valor perante Deus. Não tenhamos medo, pois o seu amor não tem limites.
Senhor, concede-nos a sabedoria para conduzirmos a nossa vida de acordo com as exigências da nossa fé, mesmo no meio das dificuldades deste mundo. Ámen.
Mas S. Lucas informa-nos que, antes de mais, Jesus começou a falar aos seus discípulos dizendo: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia» (Lc 12,1). Nosso Senhor quer levar-nos à prática da sinceridade e transparência, superando a hipocrisia com que procediam os fariseus e os escribas, pois mostravam uma atitude externa não conforme com o seu caminho interior de vida: fingiam ser o que não eram.
É contra isto que Jesus nos quer prevenir no Evangelho de hoje quando diz: «Nada há escondido que não venha a ser conhecido.» (Lc 12,2). Sim, tudo virá a ser revelado. Por este motivo devemos lutar para ajustar a nossa vida de acordo com o que professamos e proclamamos. Obviamente, isto não é fácil. Mas não devemos temer, pois o nosso Deus está atento. Tal como disse S. João Paulo II, «o amor de Deus não impõe cargas que não possamos levar (…). Porque para tudo o que nos peça, Ele nos capacitará com a ajuda necessária». Nada se passa sem que Ele o saiba. Até os nossos cabelos estão contados! Sim, nós temos valor perante Deus. Não tenhamos medo, pois o seu amor não tem limites.
Senhor, concede-nos a sabedoria para conduzirmos a nossa vida de acordo com as exigências da nossa fé, mesmo no meio das dificuldades deste mundo. Ámen.
«Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a
hipocrisia»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico
di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje o Senhor nos convida a refletir sobre um tipo
de má levedura que não fermenta o pão, mas sim o engrandece em aparência,
deixando-o cru e incapaz de nutrir: Cuidado com o fermento dos fariseus; (Lc
12,1). Chama-se hipocrisia e é somente aparência de bem, máscara feita com
farrapos de cores atraentes, mas encobrem vícios e deformidades morais,
infecções no espírito e micróbios que sujam o pensamento e, por tanto, a
própria existência.
Por isso, Jesus, adverte ter cuidado com esses usurpadores que, ao predicar com maus exemplos e com o brilho de palavras mentirosas, tentam semear ao redor uma infecção. Lembro que um jornalista, brilhante por seu estilo e professor de filosofia, quis afrontar a posição da Igreja sobre a questão do matrimônio entre homossexuais. E, com passo alegre e uma grande quantidade de sofismas enormes como elefantes, tentou contrariar as boas razões que o Magistério expôs em um documento recente. Vemos aqui um fariseu de nossos dias, que depois de ter-se declarado batizado e crente, afastou-se do pensamento da Igreja e do espírito de Cristo, pretendendo passar por mestre, acompanhante e guia dos fieis.
Passando a outro assunto, o Mestre aconselha distinguir entre medo e medo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada, (Lc 12,4), seriam os perseguidores da idéia cristã, que matam a dezenas de fieis em tempos de caçar homens ou de vez em quando a testemunhas singulares de Jesus Cristo.
Medo absolutamente diverso e motivado é o poder perder o corpo e a alma e, isso está nas mãos do Juiz divino; não que morra a alma (seria uma sorte para o pecador), mas sim que goste de uma amargura que se pode chamar de mortal no sentido de absoluta e interminável. Se escolheres viver bem aqui, não serás enviado às penas eternas. Aqui não podes escolher não morrer, em quanto vives escolhe o não morrer eternamente (Santo Agostinho).
Por isso, Jesus, adverte ter cuidado com esses usurpadores que, ao predicar com maus exemplos e com o brilho de palavras mentirosas, tentam semear ao redor uma infecção. Lembro que um jornalista, brilhante por seu estilo e professor de filosofia, quis afrontar a posição da Igreja sobre a questão do matrimônio entre homossexuais. E, com passo alegre e uma grande quantidade de sofismas enormes como elefantes, tentou contrariar as boas razões que o Magistério expôs em um documento recente. Vemos aqui um fariseu de nossos dias, que depois de ter-se declarado batizado e crente, afastou-se do pensamento da Igreja e do espírito de Cristo, pretendendo passar por mestre, acompanhante e guia dos fieis.
Passando a outro assunto, o Mestre aconselha distinguir entre medo e medo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada, (Lc 12,4), seriam os perseguidores da idéia cristã, que matam a dezenas de fieis em tempos de caçar homens ou de vez em quando a testemunhas singulares de Jesus Cristo.
Medo absolutamente diverso e motivado é o poder perder o corpo e a alma e, isso está nas mãos do Juiz divino; não que morra a alma (seria uma sorte para o pecador), mas sim que goste de uma amargura que se pode chamar de mortal no sentido de absoluta e interminável. Se escolheres viver bem aqui, não serás enviado às penas eternas. Aqui não podes escolher não morrer, em quanto vives escolhe o não morrer eternamente (Santo Agostinho).
SANTO DO DIA
SÃO PAULO DA CRUZ
Paulo
Francisco Nasceu em Ovada, região norte da Itália, no dia 03 de janeiro de
1694. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía fortuna. Seu
pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a infância Paulo
acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro, depois também
para ajudá-lo nos negócios.
Também desde
pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à leitura da vida
dos santos, encantando-se especialmente com a dos eremitas. Gostava de ir à
igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer sua vocação. Aos
dezenove anos decide-se pela vida religiosa.
Viveu como
eremita, longe das cidades. Somente nos fins de semana ia até a cidade, onde
pregava e enaltecia a paixão do Senhor. Assim amadurecia em seu coração um
projeto de uma comunidade religiosa. Inspirado pelo Espírito Paulo inicia uma
nova obra missionária, que teria Jesus Cristo Crucificado como centro, chamados
de Padres Passionistas.
Idoso e
doente, quando foi desenganado pelos médicos, Paulo da Cruz, mandou pedir a
bênção do Papa Pio VI. O pontífice o convidou para ir até Roma, onde Paulo
ainda viveu três anos. Morreu com 81 anos de idade. Hoje a Congregação dos
Padres Passionistas está em missão nos cinco continentes. No Brasil eles
chegaram em 1911.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO ; Homem
de oração profunda, Paulo da Cruz sempre insistiu, com palavras e com o
exemplo, a importância da oração. Desejava que seus seguidores rezassem sem
cessar e que as comunidades fossem lugares apropriados para favorecer intensa
experiência de Deus e se tornassem autênticas escolas de oração.
TJL@ -
ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
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