BOM DIA EVANGELHO
10 DE OUTUBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 27º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Paulo VI. Foto: Wikipédia / Dom Romero. Foto: Arquidiocese de San
Salvador / Nazaria. Foto: CEB / Vincenzo Romano. Foto: Wikipédia / Catarina
Kasper. Foto: Wikipédia / Nunzio Sulprizio. Foto: Wikipédi
REDAÇÃO CENTRAL, 09
Out. 18 / 05:00 pm (ACI).- No próximo domingo, 14 de outubro, no
marco do Sínodo dos jovens que acontece em Roma, o Papa Francisco canonizará 7
beatos, entre os quais o Papa Paulo VI, Dom Óscar Arnulfo Romero e Nazaria Ignacia
de Santa Teresa de Jesus, que se tornará a primeira santa da Bolívia. A seguir,
apresentamos o que deve saber sobre os novos santos que a Igrejaterá
a partir do próximo domingo. 1. Paulo VI : O Beato Paulo VI é o Papa da
Encíclica Humanae Vitae, a visionária encíclica sobre a defesa
da vida e da família na qual advertiu sobre
os problemas que o mundo de hoje sofre por causa da mentalidade anticonceptiva.
Este Pontífice foi também quem levou à conclusão o Concílio Vaticano II,
iniciado em 1962 por São João XXIII. Giovanni Battista Montini nasceu na
Lombardia (Itália), em 26 de setembro de 1897. Foi eleito Papa em 21 de junho
de 1963. Depois de 15 anos de pontificado, faleceu em Castel Gandolfo, em 6 de
agosto de 1978. 2. Dom Romero:O Arcebispo de San Salvador nasceu em
Ciudad de Barrios (El Salvador), em 15 de agosto de 1917 e morreu mártir por
ódio à fé em 24 de março de 1980, assassinado quando celebrava a Missa em meio a uma nascente guerra civil
entre a guerrilha de esquerda e o governo ditatorial de direita. Segunda as
investigações, a autoria do assassinato aponta para um grupo de aniquilação
vinculada à ditadura militar, que acreditava que Dom Romero era próximo da
guerrilhar marxista devido à sua preocupação pelos pobres, uma acusação longe
da realidade.
Em sua luta pelos
mais pobres e em suas denúncias contra a ditadura, o futuro santo esteve
respaldado pelos Papas Paulo VI e São João Paulo II.
3.
Nazaria Ignacia de Santa Teresa de Jesus:Nasceu
em 10 de janeiro de 1889, em Madri (Espanha). Depois de alguns anos nas Irmãs
dos Idosos Desamparados, fundou em 1927 uma nova congregação: as Irmãs
Missionárias Cruzadas da Igreja, com a qual serviu aos mais necessitados e às
mulheres na Bolívia.
Em 1938, chegou à
Argentina, onde promoveu várias instituições a favor dos jovens e dos pobres.
Morreu em Buenos Aires, em 1943. Será a primeira santa da Bolívia.
4.
Pe. Vincenzo Romano:Vincenzo Romano foi sacerdote
diocesano, nasceu em 3 de junho de 1751, em Torre del Greco (Itália). Recebeu a
ordenação sacerdotal em 1775.
Trabalhou na
reconstrução de Torre del Greco, cidade que ficou quase totalmente destruída
depois da erupção do vulcão Vesúvio, em 1794. Além disso, inventou a
“rastreadora”, uma estratégia missionária para reunir, com o crucifixo na mão,
grupos de pessoas ou transeuntes, improvisar uma pregação e, em seguida, acompanha-los
à igreja ou oratório mais próximo para rezar juntos.
Muitas vezes se
tornou um mediador entre os donos dos corais e os marinheiros que enfrentavam
os riscos e o cansaço da pesca. Morreu em 20 de dezembro de 1831.
5.
Maria Catarina Kasper:Nasceu em 26 de maio de 1820. Em 1845
começou sua vida religiosa junto com alguns colegas e, em 1848, no dia da
Assunção, abriu seu lar para os pobres do país. À nova associação deu o nome de
Escravas Pobres de Jesus Cristo.
A Madre Maria
Catarina acompanhou a formação das noviças e a abertura de novas casas,
inclusive no exterior, para ajudar os imigrantes alemães. Morreu em 2 de
fevereiro de 1898.
6.
Francesco Spinelli:Nasceu em Milão em 14 de abril de
1853, foi ordenado sacerdote em 1875, começou o seu apostolado com os pobres da
paróquia do seu tio Pe. Pietro. Em 1882, conheceu Catarina Comensoli, que
desejava se tornar religiosa de uma congregação cujo propósito era a Adoração
Eucarística. Entre milhares de vicissitudes ocorre a fundação de um instituto
que deveria se dividir. A Madre Comensoli estabeleceu a Congregação das Irmãs
Sacramentinas e Francesco, a Congregação das Irmãs Adoradoras do Santíssimo
Sacramento. Cuidou dos marginalizados, rechaçados e criou escolas, oratórios,
ofereceu assistência aos enfermos ou idosos solitários. Morreu em 6 de
fevereiro de 1913.
7.
Nunzio Sulprizio:Inicialmente, estavam programadas
seis canonizações para o dia 14 de outubro, segundo anunciou o Vaticano em 19
de maio deste ano. Entretanto, em 19 de julho, o Papa Francisco decidiu que
Nunzio Sulprizio, falecido aos 19 anos, também seja declarado santo no marco do
Sínodo dos jovens que acontece no Vaticano até o dia 28 de outubro. Nunzio
Sulprizio nasceu em Pescosansonesco (Itália), em 13 de abril de 1817. Durante
sua infância, sofreu as consequências da pobreza, da doença e dos maus-tratos,
especialmente de seu tio materno.
Desde que seus pais
faleceram, seu tio o obrigou a trabalhar como ferreiro em condições desumanas,
as quais teriam lhe provocado o tumor ósseo que o levou à morte em 5 de maio de
1836.
ORAÇÃO
Deus de bondade, que chamaste
Daniel Comboni para levar aos povos sofredores do continente africano sua
mensagem de amor, dai-nos encontrar nos sofredores que estão à nossa volta o
rosto do vosso filho Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.
Evangelho (Lc 11,1-4)
Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de
seus discípulos pediu-lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou
a seus discípulos». Ele respondeu: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado
seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e
perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos
deve; e não nos introduzas em tentação».
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Senhor, ensina-nos
a orar, como também João ensinou a seus discípulos»
Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME
(Ikenanzizi, Nigria)
(Ikenanzizi, Nigria)
Hoje vemos como um dos discípulos lhe diz a Jesus:
«Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos» (Lc
11,1). A resposta de Jesus: «Quando orardes, dizei: Pai santificado seja teu
nome; venha o teu Reino; dá-nos a cada dia o pão cotidiano, e perdoa-nos os
nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos
introduzas em tentação» (Lc 11,2-4), pode ser resumida com uma frase: a correta
disposição para a oração cristã é a disposição de uma criança diante do seu
pai.
Vemos em seguida que a oração, segundo Jesus, é um trato do tipo pai-filho. Isto é, um assunto familiar baseado em uma relação de familiaridade e amor. A imagem de Deus como pai nos fala de uma relação baseada no afeto e na intimidade, e não no de poder e autoridade.
Rezar como cristãos supõe em uma situação onde vemos a Deus como pai e lhe falamos, como seus filhos: «Orar é falar com Deus. Mas, de que? -De que? Dele, de você: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas!: e ações de graças e petições: e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecer-lhe e conhecer você: tratar-se!» (São Josemaria).
Quando os filhos falam com seus pais prestam atenção em uma coisa: transmitir em palavras e linguagem corporal o que sentem no coração. Chegamos a ser melhores mulheres e homens de oração quando nosso trato com Deus se faz mais íntimo, como o de um pai com seu filho. Disso nos deixou como exemplo o próprio Jesus. Ele é o caminho.
E, se acode à Virgem, mestra de oração, que fácil lhe será! De fato, «a contemplação de Cristo tem em Maria seu modelo insuperável. O rosto do Filho lhe pertence de um modo especial (...). Ninguém se dedicou com a assiduidade de Maria à contemplação do rosto de Cristo» (João Paulo II).
Vemos em seguida que a oração, segundo Jesus, é um trato do tipo pai-filho. Isto é, um assunto familiar baseado em uma relação de familiaridade e amor. A imagem de Deus como pai nos fala de uma relação baseada no afeto e na intimidade, e não no de poder e autoridade.
Rezar como cristãos supõe em uma situação onde vemos a Deus como pai e lhe falamos, como seus filhos: «Orar é falar com Deus. Mas, de que? -De que? Dele, de você: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas!: e ações de graças e petições: e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecer-lhe e conhecer você: tratar-se!» (São Josemaria).
Quando os filhos falam com seus pais prestam atenção em uma coisa: transmitir em palavras e linguagem corporal o que sentem no coração. Chegamos a ser melhores mulheres e homens de oração quando nosso trato com Deus se faz mais íntimo, como o de um pai com seu filho. Disso nos deixou como exemplo o próprio Jesus. Ele é o caminho.
E, se acode à Virgem, mestra de oração, que fácil lhe será! De fato, «a contemplação de Cristo tem em Maria seu modelo insuperável. O rosto do Filho lhe pertence de um modo especial (...). Ninguém se dedicou com a assiduidade de Maria à contemplação do rosto de Cristo» (João Paulo II).
SANTO DO DIA
SÃO DANIEL COMBONI
Daniel Comboni era italiano.
Nasceu dia 15 de março de 1831, numa família de camponeses cristãos, humildes e
pobres. Devido à condição econômica, eles enviam Daniel para estudar no
Instituto dos padres mazzianos, onde Daniel descobriu sua vocação missionária.
Em 1854 é ordenado sacerdote e três anos depois parte para a África, junto com
mais cinco missionários.
A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. Daniel entrega-se ao trabalho entre os pobres, fazendo as solidariedade seu grande instrumento de evangelização. Assume o lema "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado, para a época.
Padre Comboni pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade européia. Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.
Em 1877, Comboni é nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida é também consagrado o primeiro Bispo católico da África Central. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o Bispo Comboni morre em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.9Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. Daniel entrega-se ao trabalho entre os pobres, fazendo as solidariedade seu grande instrumento de evangelização. Assume o lema "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado, para a época.
Padre Comboni pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade européia. Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.
Em 1877, Comboni é nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida é também consagrado o primeiro Bispo católico da África Central. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o Bispo Comboni morre em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.9Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Daniel
Comboni anunciou e testemunhou o Evangelho em tudo aquilo que fez. Antes de
mais, ele sente-se discípulo de Cristo. À semelhança dos discípulos
transfigurados pela virtude do Mestre, também ele vive em coerência total com
«evangelho de Deus», consagrado a um estado de vida totalmente semelhante ao de
Cristo , no serviço aos pobres do continente africano.
TJL@-ACIDIGITAL.COM-A12.COM-EVANGELI.NET
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