Marcha
pela vida no Peru / Crédito: Eduardo Berdejo - ACI Prensa
REDAÇÃO
CENTRAL, 28 Ago. 19 / 02:30 pm (ACI).- Organizações não
Governamentais (ONGs) milionárias e de alcance internacional estão financiando
diversos meios da América Latina que lançaram um projeto jornalístico em
conjunto para deslegitimar o trabalho dos movimentos pró-vida e
pró-família do continente, especialmente o trabalho da Aliança para a Defesa da
Liberdade (ADF, na sigla em inglês).
O
projeto jornalístico se chama "Transnacionais da Fé", é dirigido pela
escola de jornalismo da Universidade de Columbia, com sede em Nova York, e
conta com a participação de 16 meios da América Latina.
Segundo
indica o site do projeto, esta é uma "primeira série colaborativa que
mapeia o crescimento do poder político evangélico e sua agenda fundamentalista
na América Latina, incentivada pela administração de Donald Trump".
Uma
das organizações mais afetadas por esta campanha internacional é a ADF
Internacional, uma organização cristã de defesa legal que promove a vida, o
casamento e a liberdade religiosa. Há algumas semanas, alguns dos meios de
comunicação pertencentes ao projeto, como os ‘Mexicanos Contra la Corrupción y
la Impunidad’ (MCCI), publicaram artigos onde colocam a ADF como parte de um
lobby que deseja influenciar a vida política do continente por meio de uma
aliança católica-evangélica.
A
advogada e assessora principal da ADF Internacional, Neydy Casillas Padrón,
advertiu que as Transnacionais da fé lançaram uma série de “mentiras” e “temos
motivos para acreditar que este é apenas o primeiro fragmento de toda uma
campanha suja, orquestrada, que tem como objetivo desacreditar e deturpar o
trabalho de nossa organização, bem como de muitos de nossos aliados na América
Latina”.
Outro
meio envolvido no projeto, como El Surtidor, do Paraguai, em seu artigo "Por
que investigamos a interferência de grupos religiosos no Estado",
acusa líderes católicos e evangélicos de ter "uma agenda internacional que
põe em perigo a democracia", ao unir-se "estrategicamente para
impulsionar um movimento na América Latina contra os direitos reprodutivos das
mulheres, a identidade de gênero e as pessoas LGBTI (lésbicas, gays,
bissexuais, transexuais e intersexual)".
Como
esse meio independente, nos últimos dias, os outros que compõem “Transnacionais
da fé” publicaram reportagens que partem da mesma premissa. Os meios de
comunicação são: Agência Pública (Brasil), El País (Uruguai), Ciper (Chile),
Mexicanos Contra la Corrupción y la Impunidad (MCCI), La República (Peru),
ArmandoInfo (Venezuela), El Tiempo (Colômbia), La Voz de Guanacaste e Semanario
Universidad (Costa Rica), El Faro (El Salvador), Nómada y Plaza Pública
(Guatemala), Contra Corrientes (Honduras), Centro Latinoamericano de
Investigación Periodística (CLIP) e Univision (Estados Unidos).
Financiamento milionário
A
escola de jornalismo da Universidade de Columbia, com sede em Nova York e
responsável pelo projeto "Transnacionais da Fé", garante em sua "política de doações filantrópicas" que
aceitou "presentes de empresas apropriadas para apoiar professores, bolsas
de estudos e pesquisa”.
Entre
2006 e 2019, a Fundação Ford financiou a Universidade de Columbia com
27.863.387 de dólares para apoiar vários programas.
Em
2018, também financiou esta universidade com 300 mil
dólares para conceder “apoio básico ao Programa do Colégio de Médicos e
Cirurgiões para o Estudo da Saúde LGBT, a fim de promover a saúde e o bem-estar
das comunidades LGBT através das principais áreas de pesquisa, prática clínica,
educação e políticas públicas”.
Entre
2017 e 2018, doou outros 300 mil dólares à Columbia Journalism Review, a
revista para jornalistas profissionais da Escola de Jornalismo da Universidade
de Columbia.
Entre
2007 e 2018, financiou diversas sedes da ONG abortista
Católicas pelo Direito de Decidir (CDD), com um total de 3.680.700 de dólares.
Vale recordar que esta organização se autoproclama católica e não goza de
nenhum reconhecimento por parte da Igreja.
Pelo contrário, bispos católicos no Brasil e no mundo já
alertaram contra este movimento que tenta enganar os fiéis, quando afirmam que
é possível aceitar o aborto e permanecer sendo católico. A Igreja condena o
aborto no Catecismo da Igreja Católica e pune com a
excomunhão latae sententiae (automática) aqueles que o praticam.
Em
2019, financiou com 650 mil dólares a
organização New Venture Fund, dos Estados Unidos, “com apoio básico para All
Above All Reproductive Justice Coalition, para a defesa de políticas nacionais
e estaduais, o compromisso cívico e as comunicações estratégicas para aumentar
e expandir o acesso ao aborto para todas as mulheres, independentemente de sua
renda, raça ou status de imigração".
Em
declarações recentes ao programa EWTN Noticias, em espanhol, Neydy Casillas
revelou que o objetivo principal dos recentes artigos do projeto
“Transnacionais da fé” é “causar divisão entre os grupos que se uniram ou que
de alguma forma apoiaram nosso trabalho nos diferentes países; porque como
todos entendemos, quem divide é quem termina vencendo”.
“Acredito
que esse seja o objetivo principal desta campanha: nos apresentar de alguma
forma negativa para que aqueles que em algum momento trabalharam conosco se
sintam envergonhados. Entretanto, recebemos justamente o contrário, o apoio de
todo o mundo e a reafirmação de querer trabalhar conosco”, contou a advogada.
ORAÇÃO : Concedei-nos,
Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de
São Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por
Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 25,1-13)
Naquele
tempo, disse Jesus a seus discípulos: «O Reino dos Céus pode ser comparado a
dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do
noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As
descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As
previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo
demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um
alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’. Então todas se levantaram e
prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um
pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes
responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para
vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo,
o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do
casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram:
‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’. Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos
digo: não vos conheço!’. Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora». Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
«Em verdade vos digo: não vos
conheço»
Rev. D. Joan Ant. MATEO i García (La Fuliola,
Lleida, Espanha)
Hoje,
sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho,
que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite,
a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o
Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a
hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
SANTO DO DIA
SÃO FÉLIX E SANTO ADAUTO
Poucos são
os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no
dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos
narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador
Diocleciano, no ano 303.
A mais
conhecida diz que, Felix era um sacerdote e tinha sido condenado à morte pelo
imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um
desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se
declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os
soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada
decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador
Diocleciano.
Nenhum dos
presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado
somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a
coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados
numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos
muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa
basílica.
O cemitério
de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas
vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas
abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada
descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro
recebendo as chaves na presença dos santos: Paulo, Estevão, Félix e Adauto.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a
espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres
que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes
de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas.
TJL@ -
ZENIT.COM – EVANGELI.NET – A12.COM