quinta-feira, 29 de agosto de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 30 DE AGOSTO DE 2019


BOM DIA EVANGELHO

30 DE AGOSTO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 21º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Marcha pela vida no Peru / Crédito: Eduardo Berdejo - ACI Prensa
REDAÇÃO CENTRAL, 28 Ago. 19 / 02:30 pm (ACI).- Organizações não Governamentais (ONGs) milionárias e de alcance internacional estão financiando diversos meios da América Latina que lançaram um projeto jornalístico em conjunto para deslegitimar o trabalho dos movimentos pró-vida e pró-família do continente, especialmente o trabalho da Aliança para a Defesa da Liberdade (ADF, na sigla em inglês).
O projeto jornalístico se chama "Transnacionais da Fé", é dirigido pela escola de jornalismo da Universidade de Columbia, com sede em Nova York, e conta com a participação de 16 meios da América Latina.
Segundo indica o site do projeto, esta é uma "primeira série colaborativa que mapeia o crescimento do poder político evangélico e sua agenda fundamentalista na América Latina, incentivada pela administração de Donald Trump".
Uma das organizações mais afetadas por esta campanha internacional é a ADF Internacional, uma organização cristã de defesa legal que promove a vida, o casamento e a liberdade religiosa. Há algumas semanas, alguns dos meios de comunicação pertencentes ao projeto, como os ‘Mexicanos Contra la Corrupción y la Impunidad’ (MCCI), publicaram artigos onde colocam a ADF como parte de um lobby que deseja influenciar a vida política do continente por meio de uma aliança católica-evangélica.
A advogada e assessora principal da ADF Internacional, Neydy Casillas Padrón, advertiu que as Transnacionais da fé lançaram uma série de “mentiras” e “temos motivos para acreditar que este é apenas o primeiro fragmento de toda uma campanha suja, orquestrada, que tem como objetivo desacreditar e deturpar o trabalho de nossa organização, bem como de muitos de nossos aliados na América Latina”.
Outro meio envolvido no projeto, como El Surtidor, do Paraguai, em seu artigo "Por que investigamos a interferência de grupos religiosos no Estado", acusa líderes católicos e evangélicos de ter "uma agenda internacional que põe em perigo a democracia", ao unir-se "estrategicamente para impulsionar um movimento na América Latina contra os direitos reprodutivos das mulheres, a identidade de gênero e as pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexual)".
Como esse meio independente, nos últimos dias, os outros que compõem “Transnacionais da fé” publicaram reportagens que partem da mesma premissa. Os meios de comunicação são: Agência Pública (Brasil), El País (Uruguai), Ciper (Chile), Mexicanos Contra la Corrupción y la Impunidad (MCCI), La República (Peru), ArmandoInfo (Venezuela), El Tiempo (Colômbia), La Voz de Guanacaste e Semanario Universidad (Costa Rica), El Faro (El Salvador), Nómada y Plaza Pública (Guatemala), Contra Corrientes (Honduras), Centro Latinoamericano de Investigación Periodística (CLIP) e Univision (Estados Unidos).
Financiamento milionário
A escola de jornalismo da Universidade de Columbia, com sede em Nova York e responsável pelo projeto "Transnacionais da Fé", garante em sua "política de doações filantrópicas" que aceitou "presentes de empresas apropriadas para apoiar professores, bolsas de estudos e pesquisa”.
Entre 2006 e 2019, a Fundação Ford financiou a Universidade de Columbia com 27.863.387 de dólares para apoiar vários programas.
Em 2018, também financiou esta universidade com 300 mil dólares para conceder “apoio básico ao Programa do Colégio de Médicos e Cirurgiões para o Estudo da Saúde LGBT, a fim de promover a saúde e o bem-estar das comunidades LGBT através das principais áreas de pesquisa, prática clínica, educação e políticas públicas”.
Entre 2017 e 2018, doou outros 300 mil dólares à Columbia Journalism Review, a revista para jornalistas profissionais da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia.
Entre 2007 e 2018, financiou diversas sedes da ONG abortista Católicas pelo Direito de Decidir (CDD), com um total de 3.680.700 de dólares. Vale recordar que esta organização se autoproclama católica e não goza de nenhum reconhecimento por parte da Igreja. Pelo contrário, bispos católicos no Brasil e no mundo já alertaram contra este movimento que tenta enganar os fiéis, quando afirmam que é possível aceitar o aborto e permanecer sendo católico. A Igreja condena o aborto no Catecismo da Igreja Católica e pune com a excomunhão latae sententiae (automática) aqueles que o praticam.
Em 2019, financiou com 650 mil dólares a organização New Venture Fund, dos Estados Unidos, “com apoio básico para All Above All Reproductive Justice Coalition, para a defesa de políticas nacionais e estaduais, o compromisso cívico e as comunicações estratégicas para aumentar e expandir o acesso ao aborto para todas as mulheres, independentemente de sua renda, raça ou status de imigração".
Em declarações recentes ao programa EWTN Noticias, em espanhol, Neydy Casillas revelou que o objetivo principal dos recentes artigos do projeto “Transnacionais da fé” é “causar divisão entre os grupos que se uniram ou que de alguma forma apoiaram nosso trabalho nos diferentes países; porque como todos entendemos, quem divide é quem termina vencendo”.
“Acredito que esse seja o objetivo principal desta campanha: nos apresentar de alguma forma negativa para que aqueles que em algum momento trabalharam conosco se sintam envergonhados. Entretanto, recebemos justamente o contrário, o apoio de todo o mundo e a reafirmação de querer trabalhar conosco”, contou a advogada.
ORAÇÃO : Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de São Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 25,1-13)
 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’. Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’. Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’. Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora». Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Em verdade vos digo: não vos conheço»
Rev. D. Joan Ant. MATEO i García (La Fuliola, Lleida, Espanha)
Hoje, sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho, que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite, a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
SANTO DO DIA
SÃO FÉLIX E SANTO ADAUTO
Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303.
A mais conhecida diz que, Felix era um sacerdote e tinha sido condenado à morte pelo imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos santos: Paulo, Estevão, Félix e Adauto.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas.
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 29 DE AGOSTO DE 2019


BOM DIA EVANGELHO

29 DE AGOSTO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 21º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO C
Vaticano, 28 Ago. 19 / 12:30 pm (ACI).- Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, ao saudar os peregrinos presentes na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco dirigiu algumas palavras aos tripulantes do Navio-Escola Brasil, incentivando-os a serem “leais servidores” do país e “colaboradores de Deus”.
#PapaFrancisco a futuros oficiais do Navio-Escola Brasil: "vislumbro a promessa de que vocês serão leais servidores do grande e querido #Brasil e colaboradores de Deus na construção de um mundo mais fraterno, com base na #justiça, no #amor e na #paz
“Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, em especial os jovens oficiais com seus instrutores e toda a tripulação do Navio-Escola Brasil”, disse o Pontífice aos jovens cadetes da Marinha do Brasil.
“No vigor de sua juventude, na distinção de sua presença e na esperança que brilha em seus olhos, vislumbro a promessa, confirmada por esta peregrinação de fé, de que vocês serão leais servidores do grande e querido Brasil e colaboradores de Deus na construção de um mundo mais fraterno, com base na justiça, no amor e na paz”, acrescentou.
De acordo com Vatican News, o Navio-Escola Brasil está atracado há quase uma semana no Porto de Civitavecchia, a 60 km de Roma, e a passagem da embarcação pela Itália termina nesta quarta-feira.
O Navio-Escola Brasil desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro em 21 de julho deste ano, para a 33ª Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (VIGM), que percorre 15 países e 18 portos ao redor do mundo, terminando em dezembro.
Segundo a Marinha do Brasil, conta com 227 Guardas-Marinha, sendo nove estrangeiros, representantes de Angola, Cabo Verde, Líbano, Peru e Senegal, que estudaram na Escola Naval.
Embarcaram também um oficial do Exército Brasileiro, um da Força Aérea Brasileira, dois representantes da Marinha Mercante, três servidores civis da Marinha, uma servidora do Ministério das Relações Exteriores, além de representantes das Marinhas amigas da Argentina, Chile, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido e Uruguai.
O propósito é complementar, com ênfase na experiência prática, os conhecimentos teóricos adquiridos pelos militares na Escola Naval durante o ciclo escolar, aprimorar a formação cultural dos futuros Oficiais da Marinha do Brasil e representar o País e a Marinha nos diversos portos visitados.
Durante viagem, são ministradas aulas práticas de navegação, meteorologia, marinharia, operações navais, controle de avarias e administração naval.
Ao término da viagem, os guardas-marinha serão nomeados ao posto de Segundo-Tenente e distribuídos por todo o país.
ORAÇÃO : Senhor, Pai de bondade, dai-nos a graça de seguir o zelo de santa Joana pelos idosos e respeitar as pessoas da terceira idade com verdadeiro amor e caridade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Marcos 6,17-29
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há der deles! (Mt 5,10) 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
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Naquele tempo, 6 17 o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado.
18 João tinha dito a Herodes: "Não te é permitido ter a mulher de teu irmão".
19 Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém.
20 Pois Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente o ouvia.
21 Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galiléia.
22 A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: "Pede-me o que quiseres, e eu to darei". 23 E jurou-lhe: "Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja a metade do meu reino".
24 Ela saiu e perguntou à sua mãe: "Que hei de pedir?" E a mãe respondeu: "A cabeça de João Batista".
25 Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: "Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista".
26 O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar.
27 Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere,
28 trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe.
29 Ouvindo isto, os seus discípulos foram tomar o seu corpo e o depositaram num sepulcro.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O APÓSTOLO NÃO SE INTIMIDA
A violência de Herodes, digno filho de um outro Herodes conhecido por seu caráter violento e cruel, despontou no horizonte de Jesus como uma terrível ameaça.
A fama dos feitos operados pelo Mestre chegou ao conhecimento desse rei desumano. Fato explicável, se considerarmos que ela corria de boca em boca. Como Herodes habitava em Tiberíades, junto ao lago da Galiléia, não muito distante dos lugares por onde Jesus atuava, era impossível não saber o que lá se passava.
Dentre as muitas hipóteses acerca da identidade de Jesus, Herodes identificava-o com João Batista reencarnado. Aquele a quem mandara decapitar, havia ressurgido e realizava gestos poderosos. Embora, em vida, o Batista não tenha realizado milagres, a crença popular atribuía-lhe esse poder, quando ressuscitasse. Teria sido inútil tê-lo punido, já que ressuscitara e começara novamente a agitar o povo?, perguntava-se o rei.
O movimento de Jesus não podia passar despercebido à autoridade romana. A atividade do Mestre  súdito do império podia ser motivo para uma insurreição popular. Um levante do povo suscitaria imediatamente a intervenção do imperador.
Além da pressão sofrida por parte das lideranças judaicas, Jesus viu-se também às voltas com a hostilidade da autoridade romana. Em todo o caso, isso não foi suficiente para amedrontá-lo e desviá-lo de sua missão. Afinal, um apóstolo jamais se intimida!
SANTO DO DIA
SANTA JOANA MARIA DA CRUZ
Santa Joana Maria da Cruz Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de seus rendimentos.
Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira. Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília.
Com estes poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e abandonados. Outras companheiras de Joana se uniram a ela na missão e surgiu o primeiro grupo formando uma Associação para os pobres.
Em 1841, deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.
Este convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: "a doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".
Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por toda a Europa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  O carisma de santa Joana ainda continua atual. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em comunidade.
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bom dia evangelho - 28 agosto. 2019


Bom dia evangelho

28 DE AGOSTO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 21º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Demônio - Padre Arturo Sosa. Créditos: Pixabay (Domínio público) - Eastern Africa Jesuits
REDAÇÃO CENTRAL, 27 Ago. 19 / 04:00 pm (ACI).- A declaração do Superior da Companhia de Jesus, Pe. Arturo Sosa Abascal, de que o diabo é uma "realidade simbólica" está "fora do magistério ordinário e extraordinário solene" da Igreja, alertou a Associação Internacional de Exorcistas (AIE).
A AIE, que tem entre seus fundadores o famoso exorcista Gabriele Amorth, emitiu um comunicado após as declarações de Pe. Sosa à revista italiana ‘Tempi’, publicadas em 21 de agosto.
Quando perguntado se o diabo existe, o sacerdote respondeu: “de várias maneiras. É necessário entender os elementos culturais para se referir a esse personagem. Na linguagem de Santo Inácio, é o espírito maligno que leva você a fazer as coisas que vão contra o espírito de Deus. Existe como mal personificado em várias estruturas, mas não nas pessoas, porque não é uma pessoa, é uma forma de executar o mal”.
“Não é uma pessoa como a pessoa humana. É uma forma do mal estar presente na vida humana. O bem e o mal estão em luta permanente na consciência humana e nós temos os meios para indicá-los. Reconhecemos Deus como bom, inteiramente bom. Os símbolos são parte da realidade e o diabo existe como uma realidade simbólica, não como uma realidade pessoal”, afirmou o Superior Geral dos Jesuítas.
Em seu comunicado de 22 de agosto, a associação que reúne exorcistas de todo o mundo alertou que as declarações de Pe. Sosa Abascal são "graves" e "desorientadas", porque "a existência real do diabo, como sujeito pessoal que pensa e age e que fez a escolha de se rebelar contra Deus, é uma verdade de fé que sempre fez parte da doutrina cristã”.
Nesse sentido, recordaram que, em 15 de novembro de 1972, durante a Audiência Geral da quarta-feira, São Paulo VI disse que o mal que existe no mundo é “ocasião e efeito de uma intervenção em nós e no mundo de um agente escuro e inimigo, o demônio.
“O mal não é apenas uma deficiência, mas um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Realidade terrível. Misteriosa e assustadora”, alertou São Paulo VI.
A AIE observou que o Papa também afirmou a necessidade de acreditar que o diabo é um ser criado por Deus e não como um princípio absoluto independente ou como um simples símbolo do mal. Quem se nega a reconhecer a realidade do demônio vai contra “o ensinamento bíblico e eclesiástico”.
São Paulo VI, indicou a AIE, reiterou que o diabo “é o inimigo número um, é o tentador por excelência. Sabemos assim que esse ser escuro e perturbador existe de verdade”.
Da mesma forma, o Papa Francisco, "em várias circunstâncias, reiterou com insistência e fortemente a realidade do demônio", como em sua exortação apostólica Gaudete et exultate, na qual abordou profundamente "sobre a temática demoníaca". Indicou que o Pontífice lembrou que o caminho para a santidade "é uma luta permanente na qual se requer força e coragem para resistir às tentações do demônio".
“O Papa ressalta que, ao falar sobre a luta contra o diabo, não se trata apenas de uma luta contra a mentalidade mundana ou contra as inclinações pessoais ao mal, mas, mais especificamente, refere-se a uma luta contra um ser real 'que é o príncipe do mal'. Com essa expressão, vem destacada a dimensão de sujeito ou pessoa no concreto, que é uma entidade subsistente real, que se chama e é o Maligno. O próprio Jesus o derrotou e se alegra”, assinala a Associação Internacional de Exorcistas.
Do mesmo modo, indicou que Francisco “explica que, nos tempos de Jesus, podia-se confundir, por exemplo, uma epilepsia com a possessão do demônio, no entanto, é necessário reconhecer que Jesus fez muitas libertações de obsessões. A ação diabólica confirma a existência real do diabo e sua presença constante, desde o início da criação, como resulta das primeiras páginas das Escrituras, em referência ao relato de gênesis sobre a sedução da serpente do primeiro casal humano, Adão e Eva".
"Portanto, não se pode argumentar que ‘o diabo não existe ou não age’. O Pontífice diz que o próprio Jesus, quando ensinou aos discípulos a oração do Pai-Nosso, colocou como último pedido a libertação do mal: ‘A expressão usada não se refere ao mal em abstrato’, mas se indica propriamente e adequadamente o Maligno, que é um ser pessoal, o tentador”, indicou AIE.
Além disso, o Papa alerta para “os erros que se difundem em torno da figura de Satanás: ‘Não pensemos que seja um mito, uma representação, um símbolo, uma figura ou uma ideia. Este engano leva-nos a diminuir a vigilância, a descuidar-nos e a ficar mais expostos’".
A associação de exorcistas assinalou que "a afirmação é clara e não admite dúvidas ou discussões sobre a existência real de Satanás", pois, como o Papa adverte, "se esta verdade for negada (...) cai-se facilmente nas garras do diabo, que ‘como um leão a rugir, anda a rondar-vos, procurando a quem devorar'”.
"Portanto, a Igreja, baseada nas Escrituras Sagradas e na Tradição Apostólica, ensina oficialmente que o diabo é uma criatura e um ser pessoal, e adverte contra aqueles que, como o padre Sosa, o consideram apenas como um símbolo", expressou a AIE.
Finalmente, a Associação Internacional de Exorcistas conclui sua declaração recordando o que a Conferência Episcopal Italiana afirma na apresentação do novo rito de exorcismos, promulgado pela Santa Sé, em 22 de novembro de 1998.
“O discípulo de Cristo, à luz do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja, acredita que o Maligno e os demônios existem e atuam na história pessoal e comunitária dos homens. O Evangelho, de fato, descreve a obra de Jesus como uma luta contra Satanás. Também a vida de seus discípulos envolve uma batalha que 'não é contra sangue e carne, mas contra principados, contra potestades, contra os governadores deste mundo de trevas, contra os espíritos do mal'”, recordou.
No numeral 391 do Catecismo, a Igreja Católica afirma a existência do diabo ao ensinar que Satanás é "um anjo destronado" que tentou "nossos primeiros pais". "A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus".
Da mesma forma, o numeral 395 afirma que “o poder de Satanás não é infinito. Ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus”.

ORAÇÃO:   "Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e eu não contigo". Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai Santo, meu Deus Misericordioso. Sois meu Bom Pastor, meu único Mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu guia para a pátria, meu pão vivo, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, minha pura simplicidade e minha paz. (do Livro: Confissões)
Evangelho (Mt 23,27-32)
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. Vós, pois, completai a medida de vossos pais!  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa, Barcelona, Espanha)
Hoje, assim como nos dias anteriores e nos que seguiram, contemplamos Jesus fora de si, condenando atitudes incompatíveis com um viver digno, não somente cristão, mas também humano: «Por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça» (Mt 23,28). Vem confirmar que a sinceridade, a honestidade, a lealdade, a nobreza..., são virtudes amadas por Deus, e também, muito valorizadas pelo homem.
Para evitar, portanto, a hipocrisia, devo ser muito sincera. Em primeiro lugar com Deus, porque me quer limpo de coração, e que eu deteste toda mentira por ser Ele totalmente puro, a Verdade absoluta. Em segundo lugar, comigo mesmo, para não ser eu o primeiro a ser enganado, expondo-me a cometer um pecado contra o Espírito Santo por não reconhecer meus próprios pecados nem deixá-los de manifestar claramente no sacramento da Penitência, ou por não confiar suficientemente em Deus, que nunca condena quem faz como o filho pródigo, nem perde ninguém por ser um pecador, mas por não reconhecer-se como tal. Em terceiro lugar, com os outros, já que também —como a Jesus — a todos coloca fora de si, a mentira, o engano, a falta de sinceridade, de honradez, de lealdade, de nobreza..., e, por isso mesmo, havemos de nos aplicar o princípio: «O que não quer para você, não o deseje para ninguém».
Essas três atitudes —que são do senso comum — as temos que tornar nossas para evitar cair na hipocrisia, e devemos tomar consciência da necessidade da graça santificante, por causa do pecado original provocada pelo “pai da mentira”: o diabo. Por isso levaremos em conta o conselho de São Josemaria: «Na hora da prova, ide prevenido contra o demônio mudo»; teremos também presente a Orígenes, que diz: «Uma falsa santidade jaz morta, porque não trabalha movida por Deus», e nós nos regeremos sempre, pelo princípio elementar e simples proposto por Jesus: «Seja o vosso ‘sim, sim ’; e o vosso ‘não, não’» (Mt 5,37).
Maria não se esvai em palavras, mas o seu sim ao bem, à graça, foi único e verdadeiro; seu não ao mal, ao pecado, foi rotundo e sincero.: Quem desesperará de si mesmo quando este alcança a graça?» (Santo Ambrósio).
SANTO DO DIA
SANTO AGOSTINHO
Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, cidade de Tagaste, na África. Era o primogênito de Patrício e Mônica, uma devota cristã, que procurou criar o filho no seguimento de Cristo.
Aos dezesseis anos de idade foi estudar fora de casa. Se envolveu com a heresia maniqueísta, que pregava a existência de dois princípios que regiam o mundo, um maligno e um benigno. Também nesta época se envolveu com uma mulher e recebeu um filho, a quem chamou de Adeodato.
Agostinho era possuidor de uma inteligência rara, centrou-se nos estudos e se formou brilhantemente em retórica. Excelente escritor dedicava-se à poesia e filosofia. Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma e depois para Milão, onde passou a admirar o bispo Ambrósio. Aos poucos a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu. Foi batizado junto com o filho Adeodato, pelo próprio Bispo Ambrósio com trinta e três anos de idade.
Com a morte do filho, resolve voltar para casa, mas ali também encontra sofrimento, com a morte da mãe. Muda-se então para Tagaste, onde funda uma comunidade monástica. O bispo Ambrósio, preocupado com Agostinho, o convence a tornar-se sacerdote. No fim torna-se bispo de Hipona.
Agostinho foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles estão sua autobiografia, "Confissões" e "Cidade de Deus".
Depois de uma grave enfermidade ele morreu, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Agostinho encontra na sincera adesão a verdade cristã e na multiforme atividade pastoral a paz que seu coração almejava, coração que antes era tão atormentado pelos afetos terrenos e pela sede de verdade. Exerceu sua autoridade pastoral como um ministério de justiça, imparcialidade, simpatia e cuidados para com o bem-estar do povo, vivendo sempre em comunhão com o clero de sua catedral e diocese.
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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 27.AGOSTO.2019


BOM DIA EVANGELHO

27 DE AGOSTO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 21º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
A suprema deslealdade para com Deus é a heresia. É o pecado dos pecados, a mais repugnante das coisas que Deus desdenha neste mundo enfermo. No entanto, quão pouco entendemos da sua enorme odiosidade! É a poluição da verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas.
Porém, quão pouca importância damos à heresia! Fitamo-la e permanecemos calmos... Tocamo-la e não trememos. Misturamos-nos com ela e não temos medo. Vemo-la tocar nas coisas sagradas e não temos nenhum sentido do sacrilégio. Inalamos o seu odor e não mostramos qualquer sinal de abominação ou de nojo. De entre nós, alguns simpatizam com ela e alguns até atenuam a sua culpa. Não amamos a Deus o suficiente para nos enraivecermos por causa da Sua glória. Não amamos os homens o suficiente para sermos caridosamente verdadeiros por causa das suas almas.
Tendo perdido o tato, o paladar, a visão e todos os sentidos das coisas celestiais, somos capazes de morar no meio desta praga odiosa, imperturbavelmente tranquilos, reconciliados com a sua repulsividade, e não sem proferirmos declarações em que nos gabamos de uma admiração liberal, talvez até com uma demonstração solícita de simpatia tolerante.
Por que estamos tão abaixo dos antigos santos, e até dos modernos apóstolos destes últimos tempos, na abundância das nossas conversões? Porque não temos a antiga firmeza! Falta-nos o velho espírito da Igreja, o velho génio eclesiástico. A nossa caridade não é sincera porque não é severa, e não é persuasiva porque não é sincera.(Continue lendo »Postado por  icatolica.com )
Evangelho (Mt 23,23-26)
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como o direito, a misericórdia e a fidelidade. Isto é que deveríeis praticar, sem contudo deixar aquilo. Guias cegos, filtrais o mosquito, mas engolis o camelo! Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais o copo e o prato por fora, mas por dentro estais cheios de roubo e cobiça. Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo». PALAVRA DA SALVAÇÃO.
«Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo»
Fr. Austin NORRIS (Mumbai, India)
Hoje, temos a impressão de “pilhagem” a Jesus em um arrebato de mau humor, realmente alguém o tem feito se sentir molestado e irritado. Jesus Cristo se sente incomodado com a falsa religiosidade, as petições pomposas e a piedade egoísta. Ele tem notado um vazio de amor, a saber, esta em falta “a justiça, a misericórdia e a fé” (Mt 23,23) com as ações superficiais, as quais tratam de cumprir a Lei. Jesus encarna essas qualidades em sua pessoa e ministério. Ele era a justiça e a misericórdia. Suas ações, milagres, curas e palavras escorriam estes verdadeiros fundamentos, que fluem de seu coração amoroso. Para Jesus Cristo não se tratava de uma questão de “Lei”, mais sim, de um assunto de coração...
Inclusive nas palavras de castigo, vemos em Deus um toque de amor, importante para quem quer voltar ao básico “Foi indicado, homem, que é bom e que exige de ti o Senhor: nada mais que praticar a justiça, amar a fidelidade e caminhar humildemente com teu Deus” (Miq 6,8). O Papa Francisco disse: “Um pouco de misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo”. Necessitamos compreender bem esta misericórdia de Deus, este Padre misericordioso que tem tanta paciência... Recordemos ao profeta Isaias, quando afirma que, embora nossos pecados sejam escarlates, o amor de Deus os transformará em brancos como a neve. É harmonioso, isto da misericórdia”.
“Purifica primeiro por dentro da taça, para que também fique pura por fora” (Mt 23,26). Quanto é certo para cada um de nós! Sabemos como a limpeza pessoal nos faz sentir frescos e vibrantes por dentro e por fora. Mas mesmo no âmbito espiritual e moral de nosso interior, nosso espírito, se está limpo e são, brilhará em boas obras e ações que honrem a Deus e lhe rendam uma verdadeira homenagem (cf. Jn 5,23). Fixemo-nos no marco maior do amor, da justiça e da fé e nos perdemos em ninharias que consomem nosso tempo, nos apequenamos e que nos fazem exigente. Mergulhemos no vasto oceano do amor de Deus e não nos conformemos com riachos e mesquinharias!
«Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo»
Ir. Lluís SERRA i Llançana
(Roma, Italia)
Hoje, Jesus faz claramente uma denúncia: «Ai de vós (...)! Ai de vós (...)!» (Mt 23,23.25). Seu alvo são os mestres da Lei e os fariseus, representantes das classes poderosas que exercem seu domínio espiritual e moral sobre o povo. Como podem orientar as pessoas sendo? guias cegos? Sua cegueira consiste na incoerência de cumprir escrupulosamente pequenos detalhes, que tem lá sua importância, mas deixar de lado coisas fundamentais, como a justiça, o amor e a fidelidade. Cuidam de sua imagem, que não corresponde ao seu interior, cheios «de roubo e cobiça» (Mt 23,25). Curiosamente, Jesus emprega termos relativos a aspectos econômicos.
O Evangelho de hoje é um convite às pessoas e aos grupos que desempenham papéis relevantes nas comunidades cristãs, ou seja, seus líderes, para que façam um exame de consciência. Respeitamos os valores fundamentais? Valorizamos mais as normas do que as pessoas? Impomos aos demais aquilo que nós mesmos não somos capazes de fazer? Falamos a partir da presunção de nossas ideias ou da humildade de nosso coração? Como dizia Dom Hélder Câmara: «Quisera ser uma poça d'água para refletir o céu». As pessoas vêem, nos seus pastores, homens de Deus que diferenciam o supérfluo do essencial? A fraqueza merece a compreensão, a hipocrisia provoca rejeição.
Ao escutar o Evangelho de hoje podemos cair numa cilada. Jesus disse aos mestres da Lei e aos fariseus que eram hipócritas. Também havia os que eram sinceros. Nós podemos pensar que este texto também se aplica atualmente aos bispos e sacerdotes. Certamente, como guias das comunidades cristãs, devem estar atentos para não cair nas atitudes que Jesus denuncia, mas há que se recordar que todo homem ou mulher-crente pode guardar em seu interior um "fariseu cego". Jesus nos convida: «Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo» (Mt 23,26). A espiritualidade tem suas raízes no interior do coração.
SANTO DO DIA
SANTA MÔNICA
Mônica nasceu em Tagaste, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência levando o conforto através das palavras de Deus.
Seu marido era um jovem pagão, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica encontrava o consolo nas orações e Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir o batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.
Ela teve três filhos, Agostinho e Navígio e Perpétua, que se tornou religiosa. Porém, Agostinho, foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do Bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".
As súplicas de Mônica foram finalmente ouvidas e seu filho, após anos de vida desregrada, converteu-se ao cristianismo, tornando-se um mestre em teologia. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas. Mas a mãe zelosa pouco conviveu com o filho convertido, pois no ano de 387 faleceu santamente.
O Papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica e a proclamou "padroeira das mães cristãs".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Mônica continua rogando pelas mães e por seus filhos, pelas esposas e seus maridos e por todos os pobres pecadores que necessitam de conversão. A fórmula de Mônica para evitar as brigas em casa era a seguinte: “Quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga, nós não brigamos". Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.
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