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REDAÇÃO
CENTRAL, 07 Ago. 19 / 02:00 pm (ACI).- Tem início no
próximo domingo, 11 de agosto, quando é celebrado o Dia dos Pais, a Semana
Nacional da Família, que neste ano tem como tema “A família, como vai?”.
A
Semana Nacional da Família é promovida pela Comissão Nacional da Pastoral
Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e
a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB). Trata-se de um evento anual, que já faz parte do calendário das
diversas dioceses e paroquias do país.
Esta
iniciativa teve início em 1992, como resposta ao desejo de se fazer alguma
coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos
sistematicamente na sociedade. É realizada sempre na segunda semana de agosto,
mês vocacional, tendo início com o Dia dos Pais e o domingo em que a Igreja no
país celebra a vocação matrimonial.
Conforme
assinala o site da CNPF, com o tema deste ano, busca-se “indicar a necessidade
da família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para
conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e
assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade”.
Para
o assessor nacional da Comissão Vida e Família, Padre Jorge Alves Filho, esta
pergunta, “A família, como vai?”, continua sendo “também para a Igreja um
desafio não só por causa da complexidade que responder a ela envolve, mas
principalmente porque também o mundo parece esperar a resposta para ajudá-lo a
não ferir mais a própria família que, não deixou de ser a célula da sociedade”.
O
próprio Papa Francisco, em diversas ocasiões, tem manifestado seu apoio e
oração pelas famílias. Neste mês de agosto, por exemplo, em seu vídeo de
intenções de orações, pediu que se reze pelas famílias.
“Rezemos
pelas famílias para que graças a uma vida de amor se tornem cada vez mais
laboratórios de humanização”, exortou o Santo Padre, pedindo também que
“cuidemos das famílias, porque são verdadeiras escolas do amanhã, são espaços
de liberdade, são centros de humanidade”.
Além
disso, o Pontífice, inclusive, já convocou um Sínodo Extraordinário e um Sínodo
Ordinário sobre a família, que resultaram na exortação apostólica pós-sinodal
Amoris Laetitia.
Ao
final deste documento, o Santo Padre deixou a seguinte oração à Sagrada Família
de Nazaré, que pode ser rezada por todas as famílias:
Jesus,
Maria e José, em Vós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor, confiantes, a Vós nos consagramos.
o esplendor do verdadeiro amor, confiantes, a Vós nos consagramos.
Sagrada
Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.
lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.
Sagrada
Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias
episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado
seja rapidamente consolado e curado.
episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado
seja rapidamente consolado e curado.
Sagrada
Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes
do carácter sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projeto de Deus.
do carácter sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projeto de Deus.
Jesus,
Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica.
Amém.
ORAÇÃO: Deus Pai de bondade dai-nos ser abençoados pela intercessão de
santa Edith Stein e concedei-nos a graça da conversão cotidiana. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 16,24-28):
Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e
siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por
causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo
inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria
vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e
então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo:
alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do
Homem vindo com o seu Reino». Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Se alguém
quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me»
Rev.
D. Pedro IGLESIAS Martínez
(Rubí, Barcelona, Espanha)
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos coloca claramente diante do mundo. É
radical na sua abordagem, não admitindo ambigüidades: «Se alguém quer vir após
mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me» (Mt 16,24). Em numerosas
ocasiões, perante o sofrimento causado por nós mesmos ou pelos outros ouvimos:
«Devemos suportar a cruz que Deus nos manda...Deus quis que fosse assim...», e
vamos acumulando sacrifícios como cupons em uma cartela, que apresentaremos à
auditoria celestial no dia que tivermos que prestar contas.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: «Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: «Por que Deus me mandou isto?», mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: «Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor?». É assim que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: «Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: «Por que Deus me mandou isto?», mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: «Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor?». É assim que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.
SANTO DO DIA
SANTA EDITH STEIN (TERESA BENEDITA DA CRUZ)
Edith Stein
(Edit Stain) nasceu na Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera
família de judeus. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos. Na
adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a
crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo o título de doutora.
Depois de
ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada pela luz
da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca compreenderam ou
aceitaram sua adesão ao Cristo.
Em 1933,
chegavam ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram alemães
foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça da
Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa
Benedita da Cruz.
Quatro anos
depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e Edith foi
transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente, os Bispos
holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos
judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou.
Em agosto,
oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros duzentos e
quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de
concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo
dos abatidos e cuidar do melhor modo possível das crianças. Assim ela viveu
alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a Vontade de Deus.
No dia 07 de
agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e crianças foram de
trem para o campo de extermínio de Auschwitz. Dois dias depois foram mortos na
câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Uma leitura dos textos de Edith revela claramente seu forte
compromisso com o reconhecimento e desenvolvimento da mulher, assim como o
valor da maturidade da vida cristã na mulher, como uma resposta para o mundo.
Edith foi reconhecida pelo seu silêncio, sua calma, sua compostura, seu
autocontrole, seu consolo para com outras mulheres, seu cuidado para com os
mais pequenos.
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