Catedral Primaz do México. Crédito: David Ramos /
ACI Prensa.
Cidade do México,
16 Ago. 19 / 02:00 pm (ACI).- Pe. José de Jesús Aguilar, vice-diretor
de Rádio e Televisão da Arquidiocese do México, explicou por que, há mais de
dois séculos, duas das oito portas que a Catedral Metropolitana do México
possui permanecem fechadas.
Em um vídeo postado
em seu canal no YouTube, Pe. Aguilar enfatizou que as portas mais conhecidas da
Catedral Primaz "são aquelas que estão na fachada sul".
“Destas, a do lado
esquerdo tem em sua parte superior um relevo com a entrega das chaves para São
Pedro”, enquanto “o relevo da Assunção de Nossa Senhora aos céus, padroeira
desta Catedral, coroa a porta central, também chamada de Porta Santa”.
“A porta frontal do
lado direito mostra em sua parte superior o relevo da barca da Igreja com
Cristo no mastro, Pedro no leme e os apóstolos. Os remos têm nomes de livros do
Novo Testamento”.
No entanto, disse,
duas portas "deixaram de ser abertas no lado norte, na parte de trás da
catedral, em frente à Rua de Guatemala".
“Ocorreu que, em
1767, o colégio jesuíta de São Pedro e São Paulo (NdR.: Atual Museu das
Constituições da Universidade Nacional Autônoma do México), em San Ildefonso,
esquina com el Carmen, deixou de ter fins religiosos devido à expulsão dos
jesuítas, com isso, dois de seus grandes retábulos foram desmontados e
transladados primeiro ao Sacrário Metropolitano, próximo à Catedral. E depois,
definitivamente colocados nas portas do norte da Catedral.
"A partir de
então, as portas do norte deixaram de ser abertas", assinalou.
Em um dos
retábulos, dedicado à Virgem de Zapopan, estão as pinturas a óleo dedicadas a
"fundadores de ordens religiosas como São Francisco, São Domingos, Santo
Inácio de Loyola, São João Bosco, São Felipe Neri, entre outros".
O outro retábulo,
explicou Pe. Aguilar, é dedicado a Cristo e aos apóstolos.
"Ambos os retábulos, nos lados
do Altar dos Reis, fizeram com que as portas permanecessem fechadas
permanentemente”, destacou.
ORAÇÃO: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Bernardo,
concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a
proclamemos em nossas ações. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Mateus
19,23-30
Jesus
Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de
enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 19 23Jesus disse então aos seus discípulos: "Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus!
24Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus".
25A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: "Quem poderá então salvar-se?"
26Jesus olhou para eles e disse: "Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível".
27Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: "Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?"
28Respondeu Jesus: "Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.
30Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros".
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 19 23Jesus disse então aos seus discípulos: "Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus!
24Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus".
25A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: "Quem poderá então salvar-se?"
26Jesus olhou para eles e disse: "Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível".
27Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: "Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?"
28Respondeu Jesus: "Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.
30Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A SORTE DOS RICOS
Pode soar chocante ouvir de Jesus que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Ele que foi sempre tão misericordioso, teria preconceito contra os ricos? Por que, então, fecha-lhes as portas do Reino?
Rico, no pensar de Jesus, é quem transforma os bens deste mundo em autênticos ídolos e fecha seu coração para Deus e para os irmãos; quem ama suas propriedades sobre todas as coisas, e, para protegê-las e fazê-las multiplicar, não hesita em lançar mão de qualquer artifício, mesmo injusto, desonesto, ilegal. A penúria do irmão necessitado não chega a sensibilizá-lo. Só pensa em si mesmo, em suas necessidades e em seus prazeres. Por conseguinte, não existe espaço para a graça atuar em seu coração. Neste caso, tornar-se impossível Deus chegar a ser, de algum modo, senhor de sua vida. Nele, o Reino de Deus não pode acontecer. Seu coração está bloqueado.
Não é Deus quem fecha as portas do Céu para o rico. É este quem se recusa a entrar no Reino e assimilar sua dinâmica. Os apelos de Deus tornam-se inúteis e ineficazes. Embora Jesus deseje que o rico abra mão de seu projeto de vida egoísta e acolha o Reino, ele persiste em sua idolatria. O amor de Jesus não chega a tocá-lo.
É por esta razão que é mais fácil um camelo atravessar o buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.
Pode soar chocante ouvir de Jesus que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Ele que foi sempre tão misericordioso, teria preconceito contra os ricos? Por que, então, fecha-lhes as portas do Reino?
Rico, no pensar de Jesus, é quem transforma os bens deste mundo em autênticos ídolos e fecha seu coração para Deus e para os irmãos; quem ama suas propriedades sobre todas as coisas, e, para protegê-las e fazê-las multiplicar, não hesita em lançar mão de qualquer artifício, mesmo injusto, desonesto, ilegal. A penúria do irmão necessitado não chega a sensibilizá-lo. Só pensa em si mesmo, em suas necessidades e em seus prazeres. Por conseguinte, não existe espaço para a graça atuar em seu coração. Neste caso, tornar-se impossível Deus chegar a ser, de algum modo, senhor de sua vida. Nele, o Reino de Deus não pode acontecer. Seu coração está bloqueado.
Não é Deus quem fecha as portas do Céu para o rico. É este quem se recusa a entrar no Reino e assimilar sua dinâmica. Os apelos de Deus tornam-se inúteis e ineficazes. Embora Jesus deseje que o rico abra mão de seu projeto de vida egoísta e acolha o Reino, ele persiste em sua idolatria. O amor de Jesus não chega a tocá-lo.
É por esta razão que é mais fácil um camelo atravessar o buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.
SANTO DO DIA
SÃO BERNARDO DE CLARAVAL
Bernardo nasceu no ano 1090 na França. A sua família era
cristã, rica, poderosa e nobre. Desde a tenra idade demonstrou uma inteligência
aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e
de caráter reto e piedoso.
Quando sua mãe morreu, ele
manifestou o desejo de ser religioso, mas encontrou resistência do pai. Porém,
com determinação, conseguiu convencer o pai, irmãos e amigos, que ingressaram
com ele no mosteiro da Ordem de Cister, recém fundada.
A contribuição de Bernardo dentro
da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu
segundo fundador. Foi um período de abundante florescimento da ordem, que
passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou
sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os
votos.
Bernardo viveu uma época muito
conturbada na Igreja. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros,
abade, conselheiro de Papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz
pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na
história da espiritualidade católica romana.
Tornou-se o maior escritor do seu
tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isto porque Bernardo era
um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com frequência e se
impunha severa penitência.
Morreu no dia 20 de agosto de
1153 e foi sepultado no mosteiro de Claraval. É chamado de doutor da Igreja.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: São
Bernardo cantou o amor de Deus pelo homem e o amor do homem por Deus. Um amor
que é fonte de verdadeiro conhecimento, um amor nupcial entre Deus e aqueles
que sabem estar na escuta dele. E é esta mensagem que falou ao coração de
tantos homens e mulheres do seu século e povoou numerosos mosteiros.
tjl@ - acidigital.com – a12.com
– evangeli.net- domtotal.com
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