Bom dia evangelho
02 DE AGOSTO
DE 2019
SEXTA-FEIRA | 17º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCO | ANO C
Imagem de muçulmano. Crédito: Pixabay / Santo
Afonso Maria de Ligório. Crédito: Wikipédia
REDAÇÃO
CENTRAL, 01 Ago. 19 / 03:00 pm (ACI).- No dia em que
a Igrejacelebra a festa do grande Santo Afonso
Maria de Ligório, recordamos um acontecimento especial durante a juventude
desse santo italiano, quando conseguiu a conversão de um muçulmano.
Dr.
Taylor Marshall, teólogo, filósofo e autor de vários livros, conta que, quando
o santo italiano tinha entre 16 e 20 anos de idade, "um fato maravilhoso
ocorreu em sua vida".
A
família de Santo Afonso “contratou um empregado muçulmano na casa. Ao morar
perto dele e observando a sua rotina diária, o muçulmano pediu para ser
batizado na fé católica”.
“Quando
perguntaram para ele por que, o muçulmano respondeu: ‘Uma religião que produz
uma virtude como a dele (Santo Afonso) só pode ser verdadeira’”.
O
teólogo norte-americano e pai de oito filhos comenta que esta história “deve
nos ensinar que é a santidade que converte os corações que não acreditam em
Cristo. Questiono-me quando penso em aplicar isso na minha vida”.
Este
fato, acrescentou, “é um alerta para o Ocidente. Por que os muçulmanos não se
convertem à fé católica? A resposta poderia ter a ver o fato de que eles não
veem que o cristianismo produz uma grande virtude”.
Santo
Afonso Maria de Ligório é um santo italiano e um dos 33 doutores da Igreja.
Também é padroeiro da teologia moral.
Sua
biografia, explica o especialista, “é impressionante. Aqui alguns exemplos
disso. Fez um voto solene a Deus de não perder um minuto de sua vida na dor do
pecado mortal (...) Fundou os Redentoristas com muito esforço e seus
confessores disseram que ele nunca cometeu um pecado mortal desde o seu batismo até a sua morte pacífica”.
“Santo
Afonso recebeu permissão para praticar o direito aos 16 anos. Imagine ter um
rapaz a esta idade representando-os no tribunal. No entanto, Afonso foi um dos
advogados mais procurados de seu tempo em Nápoles”.
O
santo morreu aos 90 anos, na noite de 31 de julho para 1º de agosto de 1787.
Foi canonizado em 1839 e declarado Doutor da Igreja em 1871.
ORAÇÃO : Deus, nosso Pai, dai-nos sabedoria e bom senso para que nossas
vidas sirvam de bênção e de alegria àqueles que conosco convivem. Senhor
ensinai-nos a ver as coisas com realismo e serenidade, confiantes de que tudo
providenciais para o nosso bem. Pela força da fé, não tenhamos receio de
encarar nossas contradições internas, nossos sofrimentos, medos e decepções
interiores. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Mateus 13,54-58
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: "Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?"
57E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: "É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado".
58E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: "Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?"
57E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: "É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado".
58E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DONDE LHE VEM ESTA SABEDORIA?
As interrogações levantadas pelo povo de Nazaré, a respeito de Jesus, já tinham, de antemão, uma resposta. Tendo Jesus saído do meio deles, era impossível que tivesse poderes divinos, como sua sabedoria e seus milagres deixavam transparecer. Não dava para combinar o fato de Jesus ser um nazareno e, ao mesmo tempo, ter sido autorizado a realizar as obras de Deus.
Com isto os nazarenos não negavam que Deus pudesse intervir na história humana. Afinal, ele interviera continuamente na história de Israel, a partir da libertação do Egito por intermédio de Moisés. Os conterrâneos de Jesus estavam recusando-se a aceitar que Deus estivesse agindo a partir da família deste jovem de Nazaré. Isto não se enquadrava nos esquemas de esperança messiânica da época, segundo os quais, embora sendo homem, o Messias não assumiria as condições que Jesus apresentava. Faltavam-lhe grandeza e dignidade! Sua condição de filho de carpinteiro e de homem do povo depunham contra ele. Em suma, não tinha gabarito nem credenciais para a missão que estava realizando.
O pecado dos nazarenos consistiu em querer enquadrar Deus em seus curtos esquemas mentais. Como em Jesus Cristo Deus agiu à revelia das esperanças em voga, eles perderam a chance de acolher o Messias. Procuraram longe, aquele que estava bem perto!
As interrogações levantadas pelo povo de Nazaré, a respeito de Jesus, já tinham, de antemão, uma resposta. Tendo Jesus saído do meio deles, era impossível que tivesse poderes divinos, como sua sabedoria e seus milagres deixavam transparecer. Não dava para combinar o fato de Jesus ser um nazareno e, ao mesmo tempo, ter sido autorizado a realizar as obras de Deus.
Com isto os nazarenos não negavam que Deus pudesse intervir na história humana. Afinal, ele interviera continuamente na história de Israel, a partir da libertação do Egito por intermédio de Moisés. Os conterrâneos de Jesus estavam recusando-se a aceitar que Deus estivesse agindo a partir da família deste jovem de Nazaré. Isto não se enquadrava nos esquemas de esperança messiânica da época, segundo os quais, embora sendo homem, o Messias não assumiria as condições que Jesus apresentava. Faltavam-lhe grandeza e dignidade! Sua condição de filho de carpinteiro e de homem do povo depunham contra ele. Em suma, não tinha gabarito nem credenciais para a missão que estava realizando.
O pecado dos nazarenos consistiu em querer enquadrar Deus em seus curtos esquemas mentais. Como em Jesus Cristo Deus agiu à revelia das esperanças em voga, eles perderam a chance de acolher o Messias. Procuraram longe, aquele que estava bem perto!
SANTO DO DIA
SANTO EUSÉBIO DE VERCELLI
Eusébio
nasceu na ilha da Sardenha no ano 283. Depois da morte do seu pai, sua mãe o
levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem,
Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando
a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese
de Vercelli em 345.
Participou
do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que
pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela
condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem
e Deus. Ficou ao lado de Atanásio e foi condenado ao exílio na Palestina.
Sofreu muito nas mãos dos hereges arianos. Sua posição em favor da verdade
acabou levando-o para a prisão. Sofreu castigos físicos e psicológicos.
Quando o
povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos
os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Entretanto permaneceu
exilado por muito tempo.
Depois do
exílio de seis anos, Eusébio participou do concílio de Alexandria, organizado
pelo amigo, Santo Atanásio, onde ficou claro que a doutrina ariana era uma
heresia. Trabalhou pela unidade da Igreja e pela eliminação das heresias.
Morreu na sua diocese em 371.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Apesar
de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade Santo Eusébio de Vercelli,
não morreu em testemunho da fé, como ocorrera com seu pai, mas foram tantos os
seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do Cristianismo, passando por
exílios e torturas, que recebeu este título da Igreja, cujo mérito jamais foi
contestado. Era um pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente
interessado na vida da Igreja além dos limites da sua diocese.
tjl@ - a12.com –
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