domingo, 18 de agosto de 2019

bom dia evangelho - 19.agosto. 2019


BOM DIA EVANGELHO

19 DE AGOSTO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 20º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Santa Helena / Foto: Jean-Pol GRANDMONT (CC BY 3.0)
REDAÇÃO CENTRAL, 18 Ago. 19 / 07:00 am (ACI).- Neste dia 18 de agosto, é celebrada a festa de Santa Helena, a mãe do imperador Constantino e conhecida por encontrar aquela que, segundo a tradição seria a Cruz na qual Jesus Cristo morreu, além de outras relíquias relacionadas ao Senhor.
Muitas dessas relíquias se encontram em países como Itália, Espanha e Alemanha. A seguir, apresentamos oito dados que talvez não conhecesse sobre a vida desta rainha que resgatou um grande patrimônio para a IgrejaCatólica.
1. Nasceu em uma família humilde
Flávia Júlia Helena Augusta nasceu por volta do ano 250, em Bitínia (no norte da Turquia e junto ao Mar Negro), no seio de uma família humilde.
Segundo a tradição, era muito bela e foi este o atributo que atraiu o famoso general romano Constâncio Cloro, quando a viu enquanto percorria a região.
2. Foi abandonada por seu esposo
Constâncio Cloro se apaixonou por Helena e se casou com ela. Aproximadamente no ano 270, tiveram um filho, ao qual chamaram Constantino.
Ambos tinham anos de casamento, quando o imperador Maximiliano ofereceu a Constâncio Cloro a oportunidade de ser nomeado seu mais próximo colaborador, mas com a condição de repudiar Helena e se casar com sua filha Flávia Maximiana Teodora.
Assim, motivado por sua ambição, Constâncio repudiou sua esposa. Helena sofreu por este abandono durante 14 anos, nos quais se converteu ao cristianismo.
3. Influenciou no fim da perseguição aos cristãos no Império Romano
Depois da morte de Constâncio Cloro, Constantino foi proclamado imperador de Roma pelo exército. Embora fosse pagão como seu pai, o jovem tinha sido instruído por sua amada mãe nos fundamentos do cristianismo.
Entretanto, converteu-se quando, mantes da batalha na região entre Saxa Rubra e Ponte Milvio, viu uma Cruz em seus sonhos com uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”. No dia seguinte, o imperador levou uma Cruz ao combate e exclamou: “Confio no Cristo em quem minha mãe Helena crê”.
Após a vitória, Constantino decretou a livre profissão da religião católica. Assim, terminaram três séculos de sangrentas perseguições contra os cristãos.
4. Foi nomeada Augusta ou imperatriz
Constantino amava muito sua mãe e, por volta do ano 325, outorgou-lhe o título de Augusta ou imperatriz.
Além disso, mandou fazer moedas com a imagem dela e lhe deu plenos poderes para utilizar o dinheiro do governo nas boas obras que quisesse.
5. Ficava entre os pobres
Santo Ambrósio narrou que, apesar de ostentar tão alta dignidade, Santa Helena se vestia com simplicidade e ficava entre os pobres para ajuda-los. Também era conhecida por sua intensa vida de piedade.
6. Viajou para a Terra Santa para buscar as relíquias de Jesus
Com o apoio de seu filho Constantino, Santa helena viajou para a Terra Santa para buscar as relíquias relacionadas diretamente a Jesus Cristo.
São Crisóstomo e Santo Ambrósio assinalaram que, depois de realizar muitas escavações em Jerusalém, foram encontradas três cruzes.
Como não se podia distinguir qual era a de Jesus, levaram até o Monte Calvário uma mulher agonizante e, ao tocá-la com duas das cruzes, ela piorou. Mas, ao tocá-la com a terceira cruz, a enferma se recuperou instantaneamente. Assim, Santa Helena, o então Bispo de Jerusalém, Macário, e milhares de fiéis levaram a cruz em procissão pelas ruas da cidade.
A imperatriz encontrou outras relíquias de Jesus: os cravos que perfuraram suas mãos e pés, o “Titulus Crucis”, uma parte da túnica que usou antes de ser crucificado, um fragmento da manjedoura onde Ele repousou e a Escada Santa.
Também recuperou as relíquias dos Reis Magos e descobriu o sepulcro onde Jesus Cristo foi enterrado.
Na Terra Santa, mandou construir três templos: um no Calvário, outro no Horto das Oliveiras e o terceiro em Belém.
7. Colocou um cravo de Jesus no capacete de Constantino
Diz a tradição que, para proteger seu filho Constantino nas batalhas, Santa Helena colocou um dos cravos de Jesus em seu capacete e outro em seu cavalo.
8. Seu sarcófago está nos Museus Vaticanos
Santa Helena faleceu entre os anos 330 e 335. Foi enterrada nos arredores de Roma e seu sarcófago foi transferido em 1777 para o Vaticano e restaurado.
O sarcófago tem gravadas cenas de batalhas dos romanos contra os bárbaros e um par de leões. Pode ser visitado no Museu Pio Clementino, dentro dos Museus Vaticanos.


ORAÇÃO:  Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Eudes anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 17,22-27)
Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia, Jesus lhes disse: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará». E os discípulos ficaram extremamente tristes.
Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: «O vosso mestre não paga o imposto do templo?». Pedro respondeu: «Paga, sim!». Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: «Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?». Ele respondeu: «Dos estranhos!» — «Logo os filhos estão isentos», retrucou Jesus, «mas, para não escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti».
PALAVRA DA SALVAÇÃO.
«Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia»
P. Joaquim PETIT Llimona, L.C. (Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.
Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.
Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: «Olhe Ele!».
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO EUDES
João Eudes nasceu em 14 de novembro de 1601 na pequena vila de Ri, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso. Estudou com os padres jesuítas, dedicando tempo diário para a oração na capela do colégio.
Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório. Dois anos depois, recebeu sua ordenação dedicando-se integralmente à pregação entre o povo.
Quando em 1627 estourou a epidemia da peste, João percorreu as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias.
Manteve-se inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, onde as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé. João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou em 1643 a Congregação de Jesus e Maria, cuja missão é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida às necessidades espirituais e materiais do povo. Também fundou a congregação das irmãs do Bom Pastor.
Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. Morreu no dia 19 de agosto de 1680.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :  O santo de hoje, são João Eudes, foi um grande missionário do século dezessete. Suas ações são lembradas até os dias de hoje, sobretudo através das congregações que ele fundou para cuidar dos mais abandonados. O carisma missionário de João Eudes nos inspira a buscar com mais esforço o caminho do evangelho e a proclamar em alta voz as maravilhas de Deus.
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