BOM DIA EVANGELHO
15 DE
AGOSTO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 19º SEMANA DO TEMPO COMUM |
COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco rezando o terço em 2016. Foto:
Vatican Media
Vaticano, 13 Ago.
19 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco mostrou sua
proximidade às vítimas do desabamento da ponte Morandi, em Gênova (Itália), que
ocorreu há um ano – em 14 de agosto de 2018 – e deixou 43 mortos, muitos
feridos e deslocados que perderam todos os seus bens materiais.
Na mensagem enviada
pelo Santo Padre ao jornal genovês ‘Il Secolo XIX’, Francisco quis recordar
este trágico acontecimento que afetou "famílias que iam ou voltavam de
férias, homens e mulheres que viajavam a trabalho".
"Foi uma
ferida infligida no coração da cidade, uma tragédia para quem perdeu os
próprios parentes, um drama para os feridos, um evento assustador para quem foi
obrigado a deixar as próprias casas vivendo como deslocado", disse o Papa.
Por isso, o Santo
Padre dirigiu estas palavras "de coração aberto" como "pai e
irmão": "Quero dizer-lhes que não os esqueci, que rezei e rezo pelas
vítimas, por seus familiares, pelos feridos, pelos deslocados, por todos vocês,
por Gênova", expressou.
Além disso,
Francisco assegurou que, "diante de eventos deste tipo, a dor causada
pelas perdas sofridas se torna insuportável e não é fácil de aliviar, assim
como é compreensível o sentimento de 'não resignação' diante de um desastre que
poderia ter sido evitado".
Francisco também
reconheceu não ter “respostas ‘pré-fabricadas’ diante de certas situações nas
quais nossas pobres palavras humanas são inadequadas”.
Assim, o Santo
Padre disse que, “depois dessas tragédias, só se pode chorar, permanecer em
silêncio e interrogar-nos sobre a razão da fragilidade daquilo que construímos
e, sobretudo, rezar. Mas tenho uma mensagem que flui do meu coração ‘como pai e
irmão’, e que gostaria de transmitir-lhes: não permitam que as questões
da vida quebrem os laços que tecem sua
comunidade, apaguem a memória do que fez a sua história importante e
significativa”.
O Santo Padre
manifestou que, toda vez que pensa na cidade de Gênova, pensa no porto: “Penso
no lugar de onde meu pai partiu. Penso na fadiga cotidiana, na vontade
obstinada e nas esperanças dos genoveses".
Mensagem do Papa
Francisco
Nesse sentido, o
Pontífice confidenciou: “Hoje quero lhes dizer, sobretudo, uma coisa: saibam
que não estão sozinhos. Saibam que nunca estão sozinhos. Saibam que Deus, nosso
Pai, respondeu ao nosso grito e ao nosso pedido não com palavras, mas com uma
presença que nos acompanha, a de Seu Filho. Jesus passou antes de nós através
do sofrimento e da morte. Ele tomou sobre si todos os nossos sofrimentos. Ele
foi desprezado, humilhado, agredido, pregado na cruz e brutalmente
assassinado”.
“A resposta de Deus
à nossa dor foi a sua proximidade, uma presença que nos acompanha, que não nos
deixa sós. Jesus se tornou igual a nós e é por isso que o temos ao nosso lado,
para chorar conosco nos momentos mais difíceis de nossas vidas. Olhemos para
Ele, confiemos a Ele nossos pedidos, nossa dor, nossa raiva”, convidou o Papa.
Por último, o Santo
Padre recordou que Jesus na Cruz não estava sozinho, mas que sua mãe estava
presente, por isso lembrou que “não estamos sozinhos, temos uma mãe que olha
para nós do céu com amor e está perto de nós”, assim como também recordou aos
afetados por essa tragédia que eles não estão sozinhos porque "a Igreja de
Gênova está com vocês e compartilha seus sofrimentos e dificuldades".
“Quanto mais somos
conscientes da nossa fraqueza, da precariedade da nossa condição humana, mais
redescobrimos a beleza das relações humanas, dos laços que nos unem, como
famílias, comunidade, sociedade civil”, concluiu o Papa.
A Ponte Morandi foi
construída na década de 1960, atravessava os distritos de Sampierdarena e
Cornigliano, media mais de um quilômetro e tinha 90 metros de altura. Foi uma
importante rota de transporte na capital da província italiana da Ligúria e de
todo o norte da Itália.
O então pároco da
paróquia de Santa Zita em Gênova, Pe. Massimiliano Moretti, convocou no mesmo
dia do desabamento da ponte uma hora de adoração eucarística “pelo que
aconteceu em nossa cidade duramente afetada, pelas vítimas e por suas
famílias".
Por sua parte, o Arcebispo de Gênova
e ex-presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco,
indicou na ocasião à agência SIR que a cidade “está ferida por esta tragédia,
mas não se entregará. Sairá consolidada no espírito de solidariedade que faz
parte de seu ânimo e da ajuda concreta que sempre demonstrou”.
ORAÇÃO: Senhor Deus de bondade, olhai pelos nossos jovens e abençoai-os
com a luz do seu amor. Que pela intercessão de São Tarcísio sejam os jovens
conduzidos pelos caminhos da bondade e da justiça e se esforcem em realizar a
vontade de Deus. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 1,39-56):
Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região
montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e
saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de
alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte,
ela exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre! Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a tua
saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre.
Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será
cumprido!».
Maria então disse: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias. Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre». Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa. Palavra da Salvação.
Maria então disse: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias. Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre». Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa. Palavra da Salvação.
«A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em
Deus, meu Salvador»
Dom
Josep ALEGRE Abade de Santa Mª Poblet (Tarragona, Espanha)
Hoje celebramos a solenidade da Assunção de Santa Maria em corpo
e alma aos Céus. «Hoje diz São Bernardo sobe ao Céu a Virgem cheia de glória e
enche de gozo os cidadãos celestes». E acrescentará essas preciosas palavras:
«Que presente mais maravilhoso nossa terra envia hoje ao Céu! Com esse gesto
sublime de amizade que é dar e receber se fundem o humano e o divino, o terreno
e o celeste, o humilde e o nobre. O fruto mais escolhido da terra está aí, de
onde procedem as melhores dádivas, e as oferendas, de maior valor. Elevadas às
alturas, a Virgem Santa esbanjará suas graças aos homens».
A primeira graça é a Palavra, que Ela soube guardar com tanta fidelidade no coração e fazê-la frutificar desde seu profundo silêncio acolhedor. Com esta Palavra em seu espaço interior, gerando a Vida em seu ventre para os homens, «Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel» (Lc 1,39-40). A presença de Maria fez a alegria transbordar: «Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre» (Lc 1,44), exclama Isabel.
Principalmente, nos faz o dom de seu louvor, sua mesma alegria feita canto, seu Magníficat: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...» (Lc 1,46-47). Que presente mais formoso nos devolve hoje o céu com o canto de Maria, feito Palavra de Deus! Neste canto achamos os indícios para aprender como se fundem o humano e o divino, o terreno e o celeste, e chegar a responder como Ela ao presente que nos faz Deus em seu Filho, através de sua Santa Mãe: para ser um presente de Deus para o mundo e, amanhã, um presente de nossa humanidade a Deus, seguindo o exemplo de Maria, que nos precede nesta glorificação à qual estamos destinados.
A primeira graça é a Palavra, que Ela soube guardar com tanta fidelidade no coração e fazê-la frutificar desde seu profundo silêncio acolhedor. Com esta Palavra em seu espaço interior, gerando a Vida em seu ventre para os homens, «Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel» (Lc 1,39-40). A presença de Maria fez a alegria transbordar: «Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre» (Lc 1,44), exclama Isabel.
Principalmente, nos faz o dom de seu louvor, sua mesma alegria feita canto, seu Magníficat: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...» (Lc 1,46-47). Que presente mais formoso nos devolve hoje o céu com o canto de Maria, feito Palavra de Deus! Neste canto achamos os indícios para aprender como se fundem o humano e o divino, o terreno e o celeste, e chegar a responder como Ela ao presente que nos faz Deus em seu Filho, através de sua Santa Mãe: para ser um presente de Deus para o mundo e, amanhã, um presente de nossa humanidade a Deus, seguindo o exemplo de Maria, que nos precede nesta glorificação à qual estamos destinados.
SANTO DO DIA
SÃO TARCÍSIO
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros
séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma. Ele era acólito
do Papa Sisto II, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o
Santo Papa na celebração eucarística.
Durante o período das
perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo
martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. O
Papa Sisto II queria levar o Pão Sagrado a mais um grupo de mártires que
esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao
Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão.
Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o Papa Sisto II o abençoou e lhe deu
uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar a
cadeia.
No caminho foi identificado e
como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até
morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do Sacramento de Cristo.
Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou
às catacumbas, onde foi sepultado.
Seu corpo repousa na Basílica de
são Silvestre, em Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
Tarcísio foi declarado padroeiro dos
coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a
importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não
para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus.
Eles são um exemplo de fé e esperança que devem permanecer sempre com as
pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar,
a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em
Cristo.
TJL@
- ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
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