terça-feira, 20 de agosto de 2019

bom dia evangelho - i\21 de agosto de 2019


Bom dia evangelho

21 DE AGOSTO DE 2019
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Ver santos : São Pio X, papa - COR: VERDE | ANO C
Barco Hospital Papa Francisco / Foto: Captura de tela Facebook Vatican News
BELÉM, 19 Ago. 19 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco expressou sua “grande satisfação” e alegria pelo “Barco Hospital” que leva o seu nome e que atenderá mais de mil comunidades ribeirinhas na Região Amazônica.
“Para além de ser um belo gesto concreto em vista do Sínodo dos Bispos para a Amazônia”, que acontecerá em outubro no Vaticano, “este hospital fluvial é acima de tudo uma resposta ao mandato do Senhor, que continua a enviar aos seus discípulos a anunciar o Reino de Deus e a curar os doentes”, afirmou o Pontífice em uma mensagem enviada por ocasião da inauguração oficial do barco, que aconteceu em Belém (PA), no dia 17 de agosto.
Assim, sublinhou que o Barco Hospital Papa Francisco “levará a Palavra de Deus e oferecerá acesso a uma saúde melhor para as populações mais carentes, sobretudo os povos indígenas e ribeirinhos, que vivem ao longo de uma extensão de 1.000 quilômetros do Rio Amazonas”.
Neste sentido, o Santo Padre ressaltou que, conforme disse em outras ocasiões, se a Igreja “está chamada a ser um ‘hospital de campo’”, agora, ela se apresenta também “como um ‘hospital sobre as águas’”.
Deste modo, “como Jesus, ao aparecer caminhando sobre as águas acalmou a tempestade e fortaleceu a fé dos discípulos, este barco levará tanto o conforto espiritual como a calmaria para as agitações dos homens e mulheres carentes, abandonados à própria sorte”, completou.
Por fim, o Pontífice agradeceu ao Bispo de Óbidos (PA), Dom Bernardo Bahlmann, e aos Franciscanos da Providência de Deus “por este sinal de fé e solidariedade cristã”.
“Ao colocar os médicos, voluntários, benfeitores e sobretudo as pessoas que serão atendidas pelo Barco Hospital aos pés de Nossa Senhora de Nazaré, a todos de coração envio a Bênção Apostólica, pedindo também que, por favor, não deixem de rezar por mim e pelos bons frutos do próximo Sínodo para a Amazônia”, concluiu.
Barco Hospital Papa Francisco
A ideia do Barco Hospital Papa Francisco surgiu a partir de um questionamento do próprio Pontífice durante sua visita ao Brasil em 2013 para a Jornada Mundial da Juventude.
Naquela ocasião, o Pontífice visitou no Rio de Janeiro um hospital administrado pela Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus e perguntou aos frades se eles estavam presentes na Amazônia, encorajando assim a realização de um projeto voltado a esta região.
Conforme especifica o site da Associação Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, o Barco Hospital mede 32 metros de extensão e vai contar com 10 tripulantes fixos e 20 voluntários que sairão nas expedições que durarão dez dias, até retornarem para sua base que ficará na cidade de Óbidos (PA).
A estrutura comporta consultórios médicos, odontológicos, centro cirúrgico, sala oftalmológica completa, laboratório de análises, sala de medicação, sala de vacinação e leitos de enfermaria, além de equipamentos para exames, como raio-X, ultrasom, eco, mamógrafo, esteira ergométrica e eletro.
Além da atenção básica de saúde à população, as equipes atuarão na prevenção e diagnóstico precoce do câncer, com a realização de exames e triagem. Também haverá parceria com universidades que enviarão equipes médicas e residentes.

ORAÇÃO Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Pio X governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 20,1-16):
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: «Pois o Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha. Eu pagarei o que for justo’. E eles foram. Ao meio-dia e em plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’. Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. E ele lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
»Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e faze o pagamento, começando pelos últimos até os primeiros!’. Vieram os que tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, pensando que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu apenas a diária. Ao receberem o pagamento, começaram a murmurar contra o proprietário: ‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor ardente’. Então, ele respondeu a um deles: ‘Companheiro, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti. Acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja porque estou sendo bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos».
Palavra da Salvação.
«Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Palavra de Deus nos convida a perceber que a “lógica” divina vai muito além da lógica meramente humana. Enquanto nós homens calculamos («Pensando que iam receber mais»: Mt 20,10), Deus —que é Pai entranhável— simplesmente, ama («Ou estás com inveja porque estou sendo bom?» : Mt 20,15.) E a medida do Amor é não ter medida: «Amo porque amo, amo para amar» (São Bernardo).
Mas isso não torna a justiça inútil: «Eu pagarei o que for justo» (Mt 20,4). Deus não é arbitrário e quer nos tratar como filhos inteligentes: por isso é lógico que tenha “acordos” conosco. De fato, em outros momentos, os ensinamentos de Jesus deixam claro que quem recebe mais também será mais exigido (lembremos da parábola dos talentos). Enfim, Deus é justo, mas a caridade não se desentende da justiça, mas sim, a supera. (cf. 1Cor 13,5).
Um ditado popular afirma que «a justiça por justiça é a pior das injustiças». Felizmente para nós, a justiça de Deus —repitamos, transbordante de seu Amor— supera nossos esquemas. Se unicamente se tratasse de estrita justiça, nós, então, estaríamos pendentes de redenção. Além disso, não teríamos nenhuma esperança de redenção. Em justiça estrita não mereceríamos nenhuma redenção: simplesmente, ficaríamos despossuídos daquilo que se nos tinha dado no momento da criação e que rejeitamos no momento do pecado original. Examinemo-nos, portanto, como agimos nos julgamentos, comparações e cálculos quando tratamos os demais.
Além disso, se falarmos de santidade, temos que partir da base de que tudo é graça. A mostra mais clara é o caso de Dimas, o bom ladrão. Inclusive a possibilidade de merecer diante de Deus, é também uma graça (algo que nos é concedido gratuitamente). Deus é o amo, nosso «proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha» (Mt 20,1). A vinha (quer dizer, a vida, o céu...) é dele; nós somos convidados, e não de qualquer maneira: é uma honra poder trabalhar aí e, assim “ganhar” o céu.
SANTO DO DIA
SÃO PIO X - PAPA
Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa. Nasceu numa pequena aldeia italiana no dia 02 de junho de 1835. Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. Desde cedo manifestou a vontade de ser padre.
Mesmo com a morte do pai, o menino entrou no seminário e aos vinte e três anos recebeu a ordenação sacerdotal. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego, cardeal de Veneza e, após a morte do grande Papa Leão XIII, ele foi eleito seu sucessor, com o nome de Papa Pio X, em 1903.
No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Realizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e reformas nos seminários.
Sua intensa devoção à Eucaristia permitiu que os fiéis pudessem receber a comunhão diária e que a Primeira Comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos sete anos de idade. Instituiu o ensino do Catecismo em todas as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé.
Morreu no dia 20 de agosto de 1914, aos setenta e nove anos. O povo de imediato passou a venerá-lo como um Santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Pio X não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em se definir como "um simples pároco do campo". Em seu sepulcro está escrito: Pio Décimo, pobre e rico, suave e humilde, de coração forte, lutador em prol dos direitos da Igreja, esforçado na tarefa de restaurar em Cristo todas as coisas.
tjl@- a12.com – evangeli.net – acidigital.com

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