BOM DIA EVANGELHO
06 DE AGOSTO DE
2019
TERÇA-FEIRA | 18º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCO | ANO C
O
"milagre da neve" na Basílica Santa Maria Maior, em Roma. Foto:
Mercedes de la Torre / ACI
Vaticano, 05 Ago.
19 / 12:00 pm (ACI).- Como já é tradição, a cidade de Roma
comemorou o "milagre da neve" que levou à construção da atual
Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário cristão dedicado a Nossa
Senhora no Ocidente.
Por esta razão, o
Arcipreste de Santa Maria Maior, Cardeal Stanislaw Rylko, presidiu uma Missa solene, na manhã deste dia 5 de
agosto, para recordar a dedicação desta importante Basílica da capital
italiana.
O “milagre da neve”
ocorreu no dia 5 de agosto de 358, quando era Sumo Pontífice o Papa Libério. O
Santo Padre, um patrício romano chamado João a esposa deste último sonharam que
a Virgem Maria lhes pedia para construir
uma igreja no lugar onde encontrariam neve
fresca no dia seguinte.
O sonho ocorreu na
madrugada de 5 de agosto, em pleno verão romano e quando as probabilidades de
neve são remotas na cidade de Roma.
No entanto, nevou
milagrosamente na colina de Esquilino e, uma década depois, construiu-se no seu
perímetro o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora no Ocidente. Depois, o
Papa Sisto III, no ano 431, construiu a Basílica de Santa Maria Maior, tal como
se encontra na atualidade.
De fato, a Basílica
de Santa Maria Maior é a maior igreja dedicada à Virgem Maria em Roma. Foi
construída após o Concílio de Éfeso (431), no qual foi solenemente proclamado
que Nossa Senhora é a Mãe de Deus.
Missa
Solene com o Arcipreste
Por isso, como
todos os anos, os fiéis de Roma juntos com numerosos turistas celebraram este
acontecimento na manhã desta segunda-feira, 5 de agosto, na Basílica, e
presenciaram uma chuva de pétalas de rosa branca, que simulam a neve,
durante a oração do Glória na Missa solene.
Durante a homilia,
o Arcipreste da Basílica de Santa Maria Maior, Cardeal Stanislaw Rylko,
destacou a importância dos Santuários Marianos para a fé e a devoção dos fiéis.
Referindo-se à
passagem bíblica que descreve as palavras de Jesus Cristo na Cruz, o Purpurado
assinalou aos presentes que o Senhor entregou Maria à humanidade quando disse:
"Eis aí tua mãe".
"Por ocasião
desta grande festa da Basílica de Santa Maria Maior, Jesus Cristo também nos
dirige, a cada um de nós, esta palavra: "Eis aí tua mãe". Este
convite sugere ter confiança nela, sem temor, e escutá-la, deixar-se guiar por
ela”, afirmou o Cardeal Rylko.
Assim, o também
Presidente Emérito do Pontifício Conselho para os Leigos ressaltou a
importância do "olhar e das palavras de uma mãe". E acrescentou que
"este é o mistério mais profundo desta antiga Basílica Mariana de
Roma".
“Aqui, Cristo
continua confiando sua mãe a cada um de nós. ‘Eis aí tua mãe’ e nós, como o
apóstolo João, somos chamados a levar Maria à nossa casa, a permitir que Ela
entre em nossas vidas, para torná-la partícipe de nossas alegrias, de nossos
problemas, dos desafios que enfrentamos todos os dias", indicou o
Purpurado.
Por isso, o Cardeal
Rylko incentivou a agradecer ao Senhor pelo dom da maternidade de Maria. “Como
não agradecer por este imenso dom? Como não agradecer a Maria ‘Salus Populi
Romani’, salvação do povo romano?".
"Não nos
esqueçamos das palavras de Nossa Senhora pronunciadas durante as bodas de Caná.
Nossa Mãe hoje, como então, continua dizendo a cada um de nós: façam tudo o que
Jesus vos disser", concluiu.
Devoção
do Santo Padre
Além disso, esta
Basílica tem um significado especial para o Papa Francisco, lugar que visitou
na manhã do primeiro dia de seu pontificado, em 14 de março de 2013, para
confiar seu ministério petrino à Mãe de Deus diante do antigo ícone de Maria
‘Salus Populi Romani ', protetora do povo romano.
Desde então, toda
vez que faz uma viagem fora de Roma, o Papa Francisco vai a esta Basílica para
rezar antes e para agradecer depois de toda visita apostólica internacional.
Desde 1983, o
"milagre da neve" também é recordado com um espetáculo de som e luz
na praça próxima à Basílica, onde também cai "neve" artificial. A
solenidade da dedicação desta Basílica Maior foi precedida por um tríduo de
oração realizado de 2 a 4 de agosto.
ORAÇÃO ; Querido Deus, rico em misericórdia, que
concedeste a Beata Maria Francisca de Jesus um grande amor a Jesus Sacramentado
e aos homens e mulheres mais sofredores, concedei-nos, pela sua intercessão,
alcançar as graças de que necessitamos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Lucas 9,28-36
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eis meu filho muito amado, nele está meu benquerer, escutai-o, todos vós! (Mt 17,5)
Eis meu filho muito amado, nele está meu benquerer, escutai-o, todos vós! (Mt 17,5)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
928Passados uns oitos
dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para
orar. 29Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas
vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. 30E eis que falavam
com ele dois personagens: eram Moisés e Elias, 31que apareceram
envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em
Jerusalém. 32Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se
deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois
personagens em sua companhia. 33Quando estes se apartaram de
Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três
tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!" Ele não sabia
o que dizia. 34Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e
encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem,
tiveram um grande pavor. 35Então da nuvem saiu uma voz:
"Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!" 36E,
enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos
calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.
Palavra da
Salvação.
Comentário
do Evangelho
O ÊXODO DE
JESUS
O diálogo entre Moisés e Elias, falando sobre a partida de Jesus - seu êxodo - oferece aos discípulos uma pista para compreender o conjunto da vida do Mestre, mormente, sua morte de cruz.
O diálogo entre Moisés e Elias, falando sobre a partida de Jesus - seu êxodo - oferece aos discípulos uma pista para compreender o conjunto da vida do Mestre, mormente, sua morte de cruz.
Em primeiro lugar, em toda a sua
vida só buscou a da vontade de Deus. Os dois personagens vétero-testamentários
representavam a Lei e os Profetas, ou seja, as Escrituras na sua totalidade.
Elas é que falavam de Jesus e permitiam compreender seu caminho que
desembocaria na cruz. Nada, na existência do Mestre, estava sob o signo da
fatalidade. Ele era todo de Deus, e Deus, o senhor de sua vida.
Em segundo lugar, a alusão ao
êxodo indicava que a vida de Jesus estava toda a serviço da libertação.
Semelhante ao êxodo do passado, quando o povo, sob a liderança de Moisés, foi
resgatado da tirania do faraó, toda a existência de Jesus estava destinada a
libertar a humanidade da escravidão do pecado e introduzi-la na terra da
fraternidade.
Em terceiro lugar, o êxodo está
ligado à figura do cordeiro pascal, cujo sangue livrara o povo da ira divina. O
êxodo de Jesus, a ser consumado em Jerusalém com sua morte de cruz, pouparia a
humanidade de semelhante ira.
Toda esta realidade existencial
escondia-se sob a aparência de Jesus transfigurado. A tragicidade do êxodo de
Jesus não destruiria sua condição de Filho amado.
SANTO DO DIA
SANTA MARIA FRANCISCA DE
JESUS
Ana Maria Rubatto nasceu em 14 de
fevereiro de 1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de
virgindade. Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, foi para
Turim, onde residia sua irmã mais velha.
Durante cinco anos se dedicou às
obras de caridade, morando com uma senhora rica, que praticamente a adotou.
Após o falecimento da protetora, voltou para junto de sua irmã.
No verão de 1883 uniu-se a um
grupo de senhoras pias que se dedicavam às obras de caridade. Nesse pequeno
núcleo iniciou uma vida comunitária religiosa, inspirando-se ao ideal de São
Francisco de Assis, sob a direção de um frei capuchinho.
Ana Maria tinha uma fantástica
capacidade organizadora de obras de caridade e sua vocação missionária era
emocionante, voltada para a salvação das almas. O instituto tinha a finalidade
de dar assistência aos enfermos e proporcionar a educação cristã da juventude.
Ana Maria emitiu os segundos
votos em 1886, tomando o nome de Maria Francisca de Jesus. Foi eleita a
primeira Madre Superiora do Instituto, cargo que manteve até a morte. O
instituto cresceu e chegou até a América Latina, ao Uruguai e a muitos outros
lugares.
Maria Francisca estava no Uruguai
quando adoeceu. Morreu em 06 de agosto de 1904.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Maria Francisca
foi uma excelente missionária, zelosa e preocupada com a proclamação
da Boa nova de Reino de Deus. Sempre bondosa e confiante, deixava para suas
irmãs a marca da perseverança mesmo nas dores. Ela dizia: “Queridas filhas,
procuremos fazer o bem, rezemos muito e suportemos com paciência as
dificuldades da vida, a fim de que um dia possamos alcançar o céu e
encontrarmos todos os nossos amados irmãos e irmãs”.
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