BOM DIA EVANGELHO
27 DE AGOSTO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 21º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
A suprema deslealdade para com Deus é a heresia. É
o pecado dos pecados, a mais repugnante das coisas que Deus desdenha neste
mundo enfermo. No entanto, quão pouco entendemos da sua enorme odiosidade! É a
poluição da verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas.
Porém, quão pouca importância damos à heresia!
Fitamo-la e permanecemos calmos... Tocamo-la e não trememos. Misturamos-nos com
ela e não temos medo. Vemo-la tocar nas coisas sagradas e não temos nenhum
sentido do sacrilégio. Inalamos o seu odor e não mostramos qualquer sinal de
abominação ou de nojo. De entre nós, alguns simpatizam com ela e alguns até
atenuam a sua culpa. Não amamos a Deus o suficiente para nos enraivecermos por
causa da Sua glória. Não amamos os homens o suficiente para sermos
caridosamente verdadeiros por causa das suas almas.
Tendo perdido o tato, o paladar, a visão e todos os
sentidos das coisas celestiais, somos capazes de morar no meio desta praga
odiosa, imperturbavelmente tranquilos, reconciliados com a sua repulsividade, e
não sem proferirmos declarações em que nos gabamos de uma admiração liberal,
talvez até com uma demonstração solícita de simpatia tolerante.
Por que estamos tão abaixo dos antigos santos, e
até dos modernos apóstolos destes últimos tempos, na abundância das nossas
conversões? Porque não temos a antiga firmeza! Falta-nos o velho espírito da
Igreja, o velho génio eclesiástico. A nossa caridade não é sincera porque não é
severa, e não é persuasiva porque não é sincera.(Continue
lendo »Postado por ✝ icatolica.com )
Evangelho
(Mt 23,23-26)
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e
fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e
deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como o direito, a
misericórdia e a fidelidade. Isto é que deveríeis praticar, sem contudo deixar
aquilo. Guias cegos, filtrais o mosquito, mas engolis o camelo! Ai de vós,
escribas e fariseus hipócritas! Limpais o copo e o prato por fora, mas por
dentro estais cheios de roubo e cobiça. Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por
dentro, que também por fora ficará limpo». PALAVRA DA SALVAÇÃO.
«Limpa primeiro o copo por dentro,
que também por fora ficará limpo»
Fr. Austin NORRIS (Mumbai, India)
Hoje, temos a impressão de “pilhagem”
a Jesus em um arrebato de mau humor, realmente alguém o tem feito se sentir
molestado e irritado. Jesus Cristo se sente incomodado com a falsa
religiosidade, as petições pomposas e a piedade egoísta. Ele tem notado um
vazio de amor, a saber, esta em falta “a justiça, a misericórdia e a fé” (Mt
23,23) com as ações superficiais, as quais tratam de cumprir a Lei. Jesus
encarna essas qualidades em sua pessoa e ministério. Ele era a justiça e a
misericórdia. Suas ações, milagres, curas e palavras escorriam estes verdadeiros
fundamentos, que fluem de seu coração amoroso. Para Jesus Cristo não se tratava
de uma questão de “Lei”, mais sim, de um assunto de coração...
Inclusive nas palavras de castigo, vemos em Deus um toque de amor, importante para quem quer voltar ao básico “Foi indicado, homem, que é bom e que exige de ti o Senhor: nada mais que praticar a justiça, amar a fidelidade e caminhar humildemente com teu Deus” (Miq 6,8). O Papa Francisco disse: “Um pouco de misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo”. Necessitamos compreender bem esta misericórdia de Deus, este Padre misericordioso que tem tanta paciência... Recordemos ao profeta Isaias, quando afirma que, embora nossos pecados sejam escarlates, o amor de Deus os transformará em brancos como a neve. É harmonioso, isto da misericórdia”.
“Purifica primeiro por dentro da taça, para que também fique pura por fora” (Mt 23,26). Quanto é certo para cada um de nós! Sabemos como a limpeza pessoal nos faz sentir frescos e vibrantes por dentro e por fora. Mas mesmo no âmbito espiritual e moral de nosso interior, nosso espírito, se está limpo e são, brilhará em boas obras e ações que honrem a Deus e lhe rendam uma verdadeira homenagem (cf. Jn 5,23). Fixemo-nos no marco maior do amor, da justiça e da fé e nos perdemos em ninharias que consomem nosso tempo, nos apequenamos e que nos fazem exigente. Mergulhemos no vasto oceano do amor de Deus e não nos conformemos com riachos e mesquinharias!
Inclusive nas palavras de castigo, vemos em Deus um toque de amor, importante para quem quer voltar ao básico “Foi indicado, homem, que é bom e que exige de ti o Senhor: nada mais que praticar a justiça, amar a fidelidade e caminhar humildemente com teu Deus” (Miq 6,8). O Papa Francisco disse: “Um pouco de misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo”. Necessitamos compreender bem esta misericórdia de Deus, este Padre misericordioso que tem tanta paciência... Recordemos ao profeta Isaias, quando afirma que, embora nossos pecados sejam escarlates, o amor de Deus os transformará em brancos como a neve. É harmonioso, isto da misericórdia”.
“Purifica primeiro por dentro da taça, para que também fique pura por fora” (Mt 23,26). Quanto é certo para cada um de nós! Sabemos como a limpeza pessoal nos faz sentir frescos e vibrantes por dentro e por fora. Mas mesmo no âmbito espiritual e moral de nosso interior, nosso espírito, se está limpo e são, brilhará em boas obras e ações que honrem a Deus e lhe rendam uma verdadeira homenagem (cf. Jn 5,23). Fixemo-nos no marco maior do amor, da justiça e da fé e nos perdemos em ninharias que consomem nosso tempo, nos apequenamos e que nos fazem exigente. Mergulhemos no vasto oceano do amor de Deus e não nos conformemos com riachos e mesquinharias!
«Limpa primeiro o copo por dentro, que
também por fora ficará limpo»
Ir. Lluís SERRA i Llançana
(Roma, Italia)
(Roma, Italia)
Hoje, Jesus faz claramente uma
denúncia: «Ai de vós (...)! Ai de vós (...)!» (Mt 23,23.25). Seu alvo são os
mestres da Lei e os fariseus, representantes das classes poderosas que exercem
seu domínio espiritual e moral sobre o povo. Como podem orientar as pessoas
sendo? guias cegos? Sua cegueira consiste na incoerência de cumprir
escrupulosamente pequenos detalhes, que tem lá sua importância, mas deixar de
lado coisas fundamentais, como a justiça, o amor e a fidelidade. Cuidam de sua
imagem, que não corresponde ao seu interior, cheios «de roubo e cobiça» (Mt
23,25). Curiosamente, Jesus emprega termos relativos a aspectos econômicos.
O Evangelho de hoje é um convite às pessoas e aos grupos que desempenham papéis relevantes nas comunidades cristãs, ou seja, seus líderes, para que façam um exame de consciência. Respeitamos os valores fundamentais? Valorizamos mais as normas do que as pessoas? Impomos aos demais aquilo que nós mesmos não somos capazes de fazer? Falamos a partir da presunção de nossas ideias ou da humildade de nosso coração? Como dizia Dom Hélder Câmara: «Quisera ser uma poça d'água para refletir o céu». As pessoas vêem, nos seus pastores, homens de Deus que diferenciam o supérfluo do essencial? A fraqueza merece a compreensão, a hipocrisia provoca rejeição.
Ao escutar o Evangelho de hoje podemos cair numa cilada. Jesus disse aos mestres da Lei e aos fariseus que eram hipócritas. Também havia os que eram sinceros. Nós podemos pensar que este texto também se aplica atualmente aos bispos e sacerdotes. Certamente, como guias das comunidades cristãs, devem estar atentos para não cair nas atitudes que Jesus denuncia, mas há que se recordar que todo homem ou mulher-crente pode guardar em seu interior um "fariseu cego". Jesus nos convida: «Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo» (Mt 23,26). A espiritualidade tem suas raízes no interior do coração.
O Evangelho de hoje é um convite às pessoas e aos grupos que desempenham papéis relevantes nas comunidades cristãs, ou seja, seus líderes, para que façam um exame de consciência. Respeitamos os valores fundamentais? Valorizamos mais as normas do que as pessoas? Impomos aos demais aquilo que nós mesmos não somos capazes de fazer? Falamos a partir da presunção de nossas ideias ou da humildade de nosso coração? Como dizia Dom Hélder Câmara: «Quisera ser uma poça d'água para refletir o céu». As pessoas vêem, nos seus pastores, homens de Deus que diferenciam o supérfluo do essencial? A fraqueza merece a compreensão, a hipocrisia provoca rejeição.
Ao escutar o Evangelho de hoje podemos cair numa cilada. Jesus disse aos mestres da Lei e aos fariseus que eram hipócritas. Também havia os que eram sinceros. Nós podemos pensar que este texto também se aplica atualmente aos bispos e sacerdotes. Certamente, como guias das comunidades cristãs, devem estar atentos para não cair nas atitudes que Jesus denuncia, mas há que se recordar que todo homem ou mulher-crente pode guardar em seu interior um "fariseu cego". Jesus nos convida: «Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo» (Mt 23,26). A espiritualidade tem suas raízes no interior do coração.
SANTO DO DIA
SANTA MÔNICA
Mônica nasceu em Tagaste, no ano
331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar
os pobres, que visitava com freqüência levando o conforto através das palavras
de Deus.
Seu marido era um jovem pagão, de
nome Patrício, que a maltratava. Mônica encontrava o consolo nas orações e Deus
recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir o batismo do marido, que se
converteu sinceramente um ano antes de morrer.
Ela teve três filhos, Agostinho e
Navígio e Perpétua, que se tornou religiosa. Porém, Agostinho, foi sua grande
preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. O coração de Mônica sofria
muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e
penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do Bispo, que a consolou
dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de
tantas lágrimas".
As súplicas de Mônica foram
finalmente ouvidas e seu filho, após anos de vida desregrada, converteu-se ao
cristianismo, tornando-se um mestre em teologia. Assim, Mônica colhia os frutos
de suas orações e de suas lágrimas. Mas a mãe zelosa pouco conviveu com o filho
convertido, pois no ano de 387 faleceu santamente.
O Papa Alexandre III confirmou o
tradicional culto à Santa Mônica e a proclamou "padroeira das mães
cristãs".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Mônica continua rogando pelas mães e por seus filhos,
pelas esposas e seus maridos e por todos os pobres pecadores que necessitam de
conversão. A fórmula de Mônica para evitar as brigas em casa era a seguinte:
“Quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor.
Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não
aceito a briga, nós não brigamos". Milhares de mães e de esposas
encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a
converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.
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