domingo, 11 de agosto de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 12 DE AGOSTO DE 2019 - SEGUNDA-FEIRA


BOM DIA EVANGELHO

12 DE AGOSTO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 19º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Pai e filho. Foto: Pixabay / Domínio público
REDAÇÃO CENTRAL, 11 Ago. 19 / 08:00 am (ACI).- Ao comemorar o Dia dos Pais neste domingo, no Brasil, a ACI Digital compartilha cinco chaves para ser um bom pai, extraídas da audiência geral do Papa Francisco de 4 de fevereiro de 2015, quando falou sobre “o aspecto positivo” da “figura do pai de família”.
1. Alegrar-se com o correto
“Toda família necessita de um pai. Um pai que não se vanglorie de que seu filho seja parecido com ele, mas sem que se alegre de que aprenda a retidão e a sensatez que é o que conta na vida. Esta será a melhor herança que poderá transmitir ao filho e se sentirá cheio de alegria quando ver que a recebeu e aproveitou”.
2. Educar com carinho
“O pai ensina o que o filho ainda não sabe: corrigir os erros que ainda não vê, orientar seu coração, protege-lo no desânimo e na dificuldade. Tudo isso com proximidade, doçura e com uma firmeza que não humilha”.
3. Acompanhar com paciência
“Estar presente na família, compartilhar as alegrias e tristezas com a esposa, acompanhar as crianças na medida em que crescem. A parábola evangélica do Filho Pródigo nos mostra o pai que espera na porta de casa o retorno do filho que se equivocou. Sabe esperar, sabe perdoar, sabe corrigir”.
“Também hoje os filhos, ao voltar para casa com seus fracassos, necessitam de um pai que os espere, que os proteja, os anime, ensine como seguir pelo bom caminho. Às vezes tem que castigá-los, mas nunca lhe dá uma bofetada na cara”.
4. Rezar com confiança
“Muitas vezes os filhos não admitirão os fracassos, mas necessitam do pai como todos necessitamos acudir ao único Bom Pai, como disse o Evangelho, ao Pai nosso que está no céu”.
5. Seguir São José
“Peçamos ao Senhor que nunca falte nas famílias a presença de um bom pai, que seja mediador e guardião da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como foi São José”.
Oração
Ó Deus, que, realizando aúltima vontade do vosso Filho, não cessais de reunir no Espírito Santo pessoas de todas as nações para formar o vosso povo, concedei que a vossa Igreja seja fiel à sua missão, caminhando sempre com toda a família humana, renovando-a no Cristo como fermento e alma para transformá-la em família de Deus. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mt 17,22-27): 
Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia, Jesus lhes disse: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará». E os discípulos ficaram extremamente tristes.
Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: «O vosso mestre não paga o imposto do templo?». Pedro respondeu: «Paga, sim!». Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: «Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?». Ele respondeu: «Dos estranhos!» — «Logo os filhos estão isentos», retrucou Jesus, «mas, para não escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti».
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia»
P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.
(Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.
Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.
Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: «Olhe Ele!».
SANTO DO DIA
SANTA JOANA FRANCISCA DE CHANTAL
Joana era filha de um famoso político francês. Casou-se com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz. Na sua casa o clima religioso era constante. Diariamente era rezada uma missa, da qual todos os servidores domésticos participavam. Ocupou-se pessoalmente da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.
Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se inteiramente à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época conheceu Francisco de Sales, futuro santo da Igreja, e o escolheu para ser seu diretor espiritual.
Passados nove anos de viuvez retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes.
Joana professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a Madre Superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e se dedicou exclusivamente a esta obra de caridade. Fundou mais setenta e cinco casas para suas religiosas com toda a sua fortuna.
Depois de uma dura agonia motivada por uma febre, Joana morreu em 1641.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Joana, modelo de esposa e mãe, desligou-se da família para tornar-se, em meio a grandes provações, exemplo de santidade na vida religiosa. A ela podem ser aplicados, com justiça, os grandes elogios que o Livro dos Provérbios faz à Mulher forte: "Quem achará uma mulher forte? O seu valor excede tudo o que vem de longe, e dos últimos confins da Terra. Levantaram-se seus filhos, e aclamaram-na ditosíssima; levantou-se seu marido, e louvou-a" (Prov., cap. 31, 10-28).
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