domingo, 12 de abril de 2020

Bom dia evangelho - 13. abril. 2020


Bodia evangelho

Dia 13 de Abril - Segunda-feira
OITAVA DA PÁSCOA (Branco, Glória, Prefácio da Páscoa I - Ofício Próprio)
Círio Pascal / Foto: Wikimedia (Domínio público)
REDAÇÃO CENTRAL, 11 Abr. 20 / 09:00 am (ACI).- O Círio Pascal é, desde os primeiros séculos do cristianismo, um dos elementos mais expressivos da Vigília do Sábado Santo. No entanto, você sabe o significado de cada um dos símbolos gravados nele?
A seguir, veja cada um dos símbolos com seus respectivos significados:
1. Luz
O Círio Pascal representa Cristo ressuscitado, "a verdadeira luz que ilumina todo homem que vem a este mundo" e que dissipa as trevas (a morte).
2. Chama
No início, na procissão de entrada da Vigília, a única luz é a do Círio Pascal. Então, com essa chama, a pequena vela levada pelos fiéis é acesa, o que significa a fé que todos nós recebemos e compartilhamos.
Através deste ato, os batizados são lembrados de que devem ser portadores da luz de Cristo, testemunhas de seu amor, que como uma chama acende e aquece os corações.
3. A Cruz
A cruz é sempre o símbolo central, é o caminho que deve ser tomado, como Cristo, para chegar ao Pai.
4. Cravos
São cinco grãos de incenso, muitas vezes vermelhos, que são cravados no círio e simbolizam as cinco chagas de Jesus, os três pregos que perfuraram suas mãos e pés, a lança no lado direito do corpo e os espinhos em sua cabeça,
5. Fogo
O fogo da chama também representa uma imagem viva da ressurreição, do homem que abandona o pecado e nasce para uma nova vida. Enquanto o círio está aceso, o sacerdote pode dizer palavras semelhantes a: "A luz de Cristo, elevando-se em Glória, dissipa as trevas de nossas mentes e de nossos corações".
6. Alfa e Ômega
As letras Alfa e Ômega, a primeira e a última do alfabeto grego, indicam que a Páscoa de Cristo, o início e o fim do tempo e da eternidade, chega até nós sempre com nova força no ano especial em que vivemos.
7. Ano
O ano atual representa Deus no presente e como Mestre e Senhor de toda a eternidade.
8. Cordeiro
Cristo é representado pela figura de um cordeiro.
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Oração
Deus pai de Bondade, que concede aos homens e as mulheres a força necessária para enfrentar as dificuldades do cotidiano, dai-nos, pela intercessão de São Martinho, a confiança absoluta na vossa presença ao nosso lado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus 28,8-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 28 8 as mulheres se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.
9 Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “Salve!” Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés.
10 Disse-lhes Jesus: “Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão”.
11 Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes.
12 Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes:
13 “Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis.
14 Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades”.
15 Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
UMA FALSA EXPLICAÇÃO
Os judeus adeptos da sinagoga divulgaram falsas explicações a respeito da ressurreição de Jesus no contexto da controvérsia com os cristãos. Foram tentativas de esvaziar o elemento central da fé cristã, reduzindo ao descrédito tudo quanto se dizia a respeito do Senhor. Com isto, buscava-se dar um xeque-mate no que se configurava como uma nova seita no interior do judaísmo.
Uma falsa explicação consistiu em dizer que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, num momento de descuido dos soldados romanos que vigiavam o sepulcro. O túmulo vazio, portanto, resultava de uma fraude grosseira.
Os cristãos rebateram tal acusação. Os soldados prestaram-se para mentir, grosseiramente, por terem sido subornados. O dinheiro fê-los ocultar a verdade e propagar uma reconhecida mentira!
Ao rebater a falsa acusação, os cristãos tornavam seus acusadores testemunhas do evento maravilhoso acontecido com Jesus. Eles sabiam que o corpo do Mestre não se encontrava mais no sepulcro, embora desconhecessem como isto acontecera. Também desconheciam as reais dimensões do que se passara. Tinham apenas consciência de não terem tirado o corpo de Jesus do sepulcro. Faltava-lhes ainda saber que tinha sido o Pai quem o ressuscitara.
Santo do Dia
São Martinho I
O Papa Martinho I enfrentou o poder imperial de sua época e por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.
Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o Papa Teodoro. Imiediatamente Martinho foi eleito para sucedê-lo e passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia.
O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.
O imperador ordenou a prisão do Papa Marinho I, mas o comandante da guarda resolveu ir além e planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio Papa daria a Santa Comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado.
O imperador Constante II não desistiu da prisão do Papa Martinho I, pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício que durou quinze meses e acabou com a saúde do Papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade ficou exposto desnudo sobre um leito no meio da rua, para ser insultado pela população. Depois foi jogado em um fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.
Entristecido pelo abandono de todos, Martinho repetia: "Surpreende-me a falta de compreensão e de compaixão de todos os que antes me pertenciam e de meus amigos e parentes, os quais se esqueceram de mim de um modo completo”.
O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Quanto sofrimento suporta o coração humano? Ouvindo a história de São Martinho, nós nos deparamos com um força misteriosa que sustenta a vida humana mesmo diante dos mais horríveis sofrimentos. Essa força, para nós que cremos, é a presença da Trindade santa em nossas vidas. Peçamos então ao Bom Deus do Céu que nos conceda a graça do Espírito para suportar todos os sofrimentos da vida, sempre unidos ao Cristo.
tjl@- a12.com- domotal.com – acidigital.com

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