quinta-feira, 2 de abril de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 3. ABRIL. 2020


Bodia evangelho

Dia 3 de Abril - Sexta-feira

V SEMANA DA QUARESMA (Roxo, Prefácio da Paixão I Ofício do dia)

São José de Anchieta com um enfermo / Crédito: Santuário Nacional de São José de Anchieta
REDAÇÃO CENTRAL, 02 Abr. 20 / 08:00 am (ACI).- O Santuário Nacional de São José de Anchieta publicou em seu site uma oração a este santo jesuíta, copadroeiro do Brasil, a ser rezada nas ocasiões de epidemia, sobretudo, no atual momento, com a pandemia do coronavírus, COVI-19.
A oração (que pode ser conferida ao final desta matéria) recorda que o santo se colocou “entre a sala de aula e a enfermaria socorrendo muitos filhos e filhas” que o procuravam “na missão de Piratininga, atormentados de inúmeras enfermidades e epidemias”.
Assim, confia ao Apóstolo do Brasil “a saúde do corpo e da alma do povo desta terra”.
Em seu site, o Santuário de Anchieta recorda ainda que, em relação aos 44 anos de sua vida que São José de Anchieta dedicou ao Brasil, há diversos registros “dos cuidados físicos nas enfermidades, do interesse em conhecer a medicina indígena para curar as doenças e, sobretudo, da sua profunda oração e inabalável esperança na misericórdia e providência divina”.
Cita, por exemplo, um dos testemunhos recolhidos por Pe. Pero Rodrigues, SJ, segundo o qual, “quando se achava entre os índios, [José de Anchieta] cuidava deles em suas doenças. Nunca se negava para os servir no espiritual e temporal, ainda que houvesse de passar fome, frio e maus caminhos, e todas as mais incomodidades que a terra e o tempo ocasionavam”.
Além disso, assinala o Santuário, “neste mesmo lugar, São José de Anchieta fez as suas próprias orações, cuidou e sarou enfermos. Aqui, em particular, invocou a proteção materna de Maria contra as enfermidades”.
Nesse sentido, relata que em 1590, por ocasião da dedicação da igreja a Nossa Senhora da Assunção, o santo escreveu e encenou o Auto da Assunção, peça teatral que conta a história da visita de Maria a aldeia.
Nesta obra, o santo colocou na voz do anjo, em tupi, a seguinte invocação em tupi: “A tradução desta pequena oração é: “Mãe de Deus Virgem Maria, vem a aldeia visitar, dela o demônio expulsar. Oxalá com alegria progridamos em te amar. Afasta-lhe a enfermidade, a febre, a disenteria, as corrupções, a ansiedade, para que a comunidade creia em Deus, teu Filho e guia”.
A seguir a oração a São José de Anchieta nas epidemias:
São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, a quem confiamos a saúde do corpo e da alma do povo desta terra, que encontraste boa saúde nestes trópicos e recomendaste as terras do Brasil, vinde em nosso auxílio diante desta grande calamidade que nos assola.
Foste tu que se colocaste entre a sala de aula e a enfermaria socorrendo muitos filhos e filhas que te procuravam na missão de Piratininga, atormentados de inúmeras enfermidades e epidemias. Foste tu que na carência total se fez médico e com as plantas desta terra encontrou veículo para novas medicinas.
Foste tu que movido pelo zelo do Evangelho tentou salvar a muitos por meio da Palavra e da Eucaristia, aumentai em nós a Fé, a Esperança e a Caridade, para que, movidos pelos mesmos sentimentos de Cristo, possamos servir os mais pobres e necessitados.
Como foste tudo para todos, fazei-nos colocar toda a nossa confiança nas mãos de Cristo Jesus. Para que, no nosso pôr do sol, brilhe vitoriosa a luz do Cristo. Que a Virgem Maria rogue por nós em nossas agonias, dando-nos seu Filho Jesus como remédio para a nossa vida.
São José de Anchieta, rogai por nós.
Amém.
Oração: Santas mulheres, que preferiram perder a vida da forma mais cruel possível a negar a fé em Cristo Jesus, dai-nos vossa proteção nos tempos em que vivemos, os quais nos levam a grandes perigos de pecar, rogando por nós, agora e sempre. Amém.
João 10,31-42
Glória a Cristo, palavra eterna do Pai que é amor!
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo.
Naquele tempo, 10 31 os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar.
32 Disse-lhes Jesus: "Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais?"
33 Os judeus responderam-lhe: "Não é por causa de alguma boa obra que te queremos apedrejar, mas por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus".
34 Replicou-lhes Jesus: "Não está escrito na vossa lei: ‘Eu disse: Vós sois deuses?’
35 Se a lei chama deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ora, a Escritura não pode ser desprezada),
36 como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o Filho de Deus?
37 Se eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais.
38 Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai".
39 Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos.
40 Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu.
41 Muitos foram a ele e diziam: "João não fez milagre algum,
42 mas tudo o que João falou deste homem era verdade". E muitos acreditaram nele.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O TESTEMUNHO DAS OBRAS
As obras prodigiosas de Jesus deveriam ser suficientes para dar credibilidade às suas palavras. Todavia, seus adversários recusavam-se a acreditar nele, persistindo no seu intento de eliminá-lo. Reconheciam haver algo de incomum e inexplicável nas ações de Jesus. Mas concluíam: apesar de ser homem, ele estava querendo passar por Deus. Isto era uma blasfêmia insuportável.
As dificuldades de Jesus com seus adversários não provinham de suas palavras, mas de suas obras. Estas é que testemunhavam a seu favor e evidenciavam sua condição divina, rejeitada pelos adversários.
O testemunho das obras era sempre incômodo, porque não se podia facilmente negar. Quem fora curado por Jesus, não podia deixar de agradecê-lo. Quem fora perdoado de seu pecado e acolhido em sua fraqueza, mantinha viva e publicava a misericórdia do Mestre. Quem tivera sua fome saciada, não podia minimizar as dimensões do milagre.
Os adversários de Jesus, por conseguinte, estavam rodeados de testemunhos em favor dele. E todos apontavam na mesma direção: só Deus poderia realizar obras tão maravilhosas! Ao invés de render-se à evidência, estreitavam mais e mais sua rejeição a Jesus. Entretanto, não faltou quem se deixasse convencer pelas obras realizadas por Jesus, depositando nele sua fé.
Santo do Dia
Santas Irene, Quiônia e Ágape
A Igreja comemora hoje o dia de Santa Irene e suas irmãs, Santa Quiônia e Santa Ágape. As mártires Agápia, Irene e Quiônia eram irmãs e moravam perto da cidade de Aquiléia, no norte da Itália, no final de seculo III. Ainda meninas, elas ficaram órfãs, decidiram não casar e levavam uma vida piedosa.
Essas três irmãs foram martirizadas por volta do ano 304, durante perseguição de Diocleciano por haverem escondido grande parte de livros cristãos em casa. O imperador Diocleciano começou perseguir implacavelmente os cristãos, de modo que todas as prisões eram superlotadas por eles.
Ao saber que foram denunciadas ao imperador, Irene e suas irmãs tentaram refugiar-se nas montanhas, porém foram encontradas e condenadas a morrer queimadas vivas. Foram levadas à presença do governador da Macedônia e submetidas a interrogatório, confessaram sua fé. Ágape e Quiônia foram imediatamente levadas ao martírio e queimadas vivas. Santa Irene foi interrogada novamente. Como manteve firme sua profissão de fé foi colocada nua em um bordéu, como ninguém ousou tocá-la foi levada novamente ao imperador que a condenou a morte, sendo queimada viva juntamente com seus livros.
Na missa dedicada a elas, é feita menção de que elas não tiveram medo nem de feras, nem de mutilações, nem de outras torturas. Santa Anastácia, chamada de Livradora dos Acorrentados, porque ela aliviava as dificuldades dos prisioneiros cristãos, sepultou as santas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Estas três irmãs tinham a fé em Deus tão grande, tão inabalável, que não tiveram medo das torturas e ofereceram a sua juventude a Cristo, sofrendo por Ele. Elas entregaram-lhe a sua vida na terra, para receber a vida no Céu. Agora elas se alegram no Reino da luz eterna. Por suas orações, que Deus nos dê a força necessária para levar uma vida cristã.
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