Bom dia evangelho
Dia 6 de Abril - Segunda-feira
SEMANA SANTA (Roxo, Prefácio da
Paixão II
Ofício do dia)
Imagem
referencial / Crédito: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
REDAÇÃO
CENTRAL, 05 Abr. 20 / 07:00 am (ACI).- Como viver bem
a Semana Santa?
Pe. Gianfranco Castellanos Melzi, Capelão da Universidade Católica San Pablo de
Arequipa, no Peru, compartilha estes 5 conselhos para que todo cristão possa
acompanhar cada passo da liturgia deste tempo.
1.
Diminuir as distrações: O sacerdote
explicou que como são dias que constituem um caminho que vai do sofrimento e
dor à alegria, é importante “reduzir tudo aquilo que impeça a reflexão e
recordar o motivo pelo qual é feriado”.
2.
Participar das liturgias: "Não há
motivo para não participar de cada rito", assegurou Pe. Castellanos, que
argumentou que todos os lugares, todas as igrejas realizam as celebrações da
Semana Santa.
3.
Confissão: Também recordou que a Igreja Católica
recomenda receber a comunhão pelo menos uma vez por ano na Páscoa, então,
"seria importante realizar uma boa confissão durante a Semana Santa para
poder se aproximar da comunhão".
4.
Jejum: Da mesma forma, a Igreja
sugere, "com um sentido penitencial", a prática do jejum e da
abstinência dois dias por ano: Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa.
5.
Alegria Pascal: Finalmente, Pe. Castellanos
afirmou que "os cristãos devem se cumprimentar no dia da Páscoa como
no Natal".
A saudação pascal é
uma tradição que "não deve ser perdida", pois é "a alegria de
saber que Jesus venceu a morte ressuscitando, cumprindo com sua promessa de
salvação", concluiu o sacerdote.
Etiquetas: abstinência, Confissão, jejum, Missa, Oração, Semana Santa
Oração:
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste
que São Marcelino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo
exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a
eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
João 12,1-11
Honra,
glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
Salve, nosso
rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros.
Proclamação
do evangelho de Jesus Cristo.
12 1 Seis
dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele
ressuscitara.
2 Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas.
3 Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:
5 "Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?"
6 Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam.
7 Jesus disse: "Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura.
8 Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis".
9 Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.
10 Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro,
11 porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Palavra da Salvação.
2 Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas.
3 Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:
5 "Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?"
6 Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam.
7 Jesus disse: "Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura.
8 Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis".
9 Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.
10 Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro,
11 porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A AMIZADE PREVIDENTE
Apesar das investidas de seus inimigos,
a vida de Jesus foi também permeada de verdadeiras amizades. Entre elas, a de
uma família de Betânia, onde se hospedava, quando ia a Jerusalém. Maria, Marta
e Lázaro privavam da amizade do Mestre e com ele se entretinham. Nesta casa,
ele se sentia bem.
Maria foi protagonista de um gesto
premonitório da morte de Jesus. O sentido da unção com um perfume puro e
precioso superava a simples cortesia com um hóspede querido. Ela estava fazendo
o que, por ocasião da morte de Jesus, não se teria tempo de fazer: preparar o
corpo dele para a sepultura, ungindo-o com aromas. O Mestre interpretou assim o
gesto da amiga.
A interpretação maldosa de Judas não
foi aceita por Jesus, sendo também denunciada pelo evangelista. O traidor não
estava nem um pouco preocupado com os pobres. Seus olhos cobiçosos e corruptos
estavam voltados para a bolsa comum, de onde roubava o dinheiro do grupo, sem
escrúpulos.
A amizade levou Maria a realizar um gesto espontâneo cujo significado
ultrapassava a capacidade de compreensão do traidor. Ele, ao invés, tendo
privado da presença de Jesus, não se deixou tocar pelo Mestre e foi
inconveniente diante de um gesto sincero de amizade.
Santo do Dia
São Marcelino de Cartago
São Marcelino era
um alto funcionário do Império Romano no século quinto, muito amigo de Santo
Agostinho. Inclusive, algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo
Agostinho, partiram de consultas feitas por Marcelino.
Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.
Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.
O bispo Donato
considerava inválido os sacramentos ministrados por religiosos em
pecado. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por
santos, e não por pecadores. Os seguidores do bispo Donato, portanto, se
tornaram os donatistas e a Igreja se dividiu.
Quando Marcelino se
opôs ao movimento donatista foi denunciado e caluniado como cúmplice do
usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da
pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador
Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar São
Marcelino como mártir.
Seus últimos
minutos de vida foram relatados por São Dâmaso, o qual afirma que, quando
menino, ouviu do próprio carrasco o relato da morte dos dois mártires: “O
perseguidor furioso ordenara que lhe fosse cortada a cabeça no meio de um
bosque, para que ninguém soubesse onde estava o corpo. Esta é a história de seu
triunfo”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Marcelino foi morto porque, mesmo
diante de falsas acusações, manteve sua fé em Cristo. Ele sabia que todos nós
somos santos e pecadores e que seria impossível querer servir a Deus sendo
perfeitamente santo. A santidade é conquistada no dia-a-dia e ninguém nasce
santo. Sejamos perseverantes na conquista da santidade e, sobretudo, confiemos
na graça de Deus, que distribui largamente o dom da perfeição cristã.
TJL@
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