Bom dia evangelho
Dia 14 de Abril - Terça-feira
OITAVA DA PÁSCOA (Branco, Glória,
Prefácio da Páscoa I Ofício Próprio)
RIO
DE JANEIRO, 13 Abr. 20 / 02:41 pm (ACI).-
Neste domingo de Páscoa, 12 de abril, o Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro,
Dom João Orani Tempesta, renovou a Consagração do Brasil ao Sagrado Coração de
Jesus diante do Santíssimo Sacramento exposto, numa cerimônia transmitida pelos
meios de comunicação, sem a presença do povo, devido às medidas de contenção da
pandemia do Covid 19. O Cristo também se iluminou para agradecer aos
profissionais de saúde que têm trabalhado em favor dos enfermos que contraíram
a doença no Brasil.
El Cristo Redentor de Río
de Janeiro fue iluminado con un traje de médico como signo de agradecimiento a
todo el personal de salud que está frente a la batalla de esta pandemia.
Já
na segunda-feira, 13, durante a Oração do Regina Caeli, que Dom Orani tem
realizado diariamente às 12h, o arcebispo fez memória de outras iniciativas
importantes que aconteceram neste domingo de Páscoa, como a consagração da
América latina e do Caribe a Nossa Senhora de Guadalupe. “Como nas Bodas de
Caná, rogamos a intercessão de Nossa Senhora para que peça a Jesus por nós”,
sublinhou.
Também
neste domingo de Páscoa, às 15h, no mesmo momento em que o reitor do Santuário
do Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, sobrevoou a cidade com o Santíssimo
Sacramento, o cardeal conduziu um momento de oração pelos estúdios da Rádio
Catedral, a emissora oficial da Arquidiocese do Rio pedindo pelos enfermos.
“O
Santíssimo Sacramento foi em procissão aérea pelas principais regiões da cidade
e a presença de Cristo abençoou as pessoas. Jesus é aquele que confiamos nossa vida, que Ele nos olhe e nos salve. Queremos
bendizer o Senhor, somos pessoas de esperança pelo fato de termos encontrado
Jesus Vivo e Ressuscitado. Assim como os discípulos de Cristo, nós somos
chamados a testemunhar. Cristo ressuscitou e por isso é possível olhar com
serenidade para tudo o que acontece em nossas vidas, inclusive para os momentos
mais difíceis. A última palavra não foi o túmulo fechado, mas o encontro com o
ressuscitado. Também hoje somos chamados a encontrá-lo e enxergá-lo presente”,
incentivou o cardeal.
Homenagem aos profissionais de saúde
no Corcovado
No
ato de consagração do Brasil ao Coração de Jesus, Dom Orani fez eco à
realização de seu antecessor, o terceiro arcebispo do Rio, Cardeal Sebastião
Leme, ao inaugurar o monumento do Cristo Redentor, no dia 12 de outubro de
1931. Dom Orani fez a mesma oração, dando destaque ao que Dom Sebastião disse
no dia: “Cristo vence, Cristo reina, Cristo impera”.
Oração:
Deus
Pai de Bondade, perdoe-nos pela nossa fraqueza e desespero nos momentos da dor.
Concedei-nos, pelas preces de santa Liduina, que soube manter a serenidade
durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores
e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
João 20,11-18
Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!
(Sl 117)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 20 11 entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro.
12 Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13 Eles lhe perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram”.
14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.
15 Perguntou-lhe Jesus: “Mulher, por que choras? Quem procuras?” Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”.
16 Disse-lhe Jesus: “Maria!” Voltando-se ela, exclamou em hebraico: “Rabôni!” (que quer dizer Mestre).
17 Disse-lhe Jesus: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.
18 Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 20 11 entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro.
12 Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13 Eles lhe perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram”.
14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.
15 Perguntou-lhe Jesus: “Mulher, por que choras? Quem procuras?” Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”.
16 Disse-lhe Jesus: “Maria!” Voltando-se ela, exclamou em hebraico: “Rabôni!” (que quer dizer Mestre).
17 Disse-lhe Jesus: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.
18 Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
NÃO ME RETENHAS!
A cena comovente do encontro de
Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o
discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição. A nova condição de
Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.
Maria expressou o carinho que
nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento. A notícia do
desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa. Com isso, perdia um sinal
seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver. Sem ele, não
teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda
irreparável do amigo. Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela
permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.
Seu diálogo com os anjos ocorreu
de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres
celestes. Só lhe importava saber onde puseram "o meu Senhor".
Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado. Num primeiro momento,
Maria pensou tratar-se de um jardineiro. Demonstrando uma admirável fortaleza
de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para
recolocá-lo no sepulcro. Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se
a ele. Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de
amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da
ressurreição. Já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.
Santo do Dia
Santa Liduína (Lidvina)
Liduina nasceu na
Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança recolhia
alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados.
Até aos quinze anos Liduina era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Ficou quase morta, com muitas lesões graves. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. Ela ficaria presa na cama!
Até aos quinze anos Liduina era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Ficou quase morta, com muitas lesões graves. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. Ela ficaria presa na cama!
Os anos se passavam
e Liduina não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total,
quando chegou em seu socorro o padre João Pot. Com conversas serenas o
sacerdote lhe recordou que Deus poda a árvore para que ela produza mais frutos.
E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para Ele e
rezasse sempre.
Liduina entendeu que do seu leito podia colaborar com a Redenção, ofertando seu martírio para a salvação das pessoas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser este o seu caminho. Diz a história que neste momento, Liduina ficou iluminada por uma hóstia consagrada que apareceu em sua fronte.
Liduina entendeu que do seu leito podia colaborar com a Redenção, ofertando seu martírio para a salvação das pessoas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser este o seu caminho. Diz a história que neste momento, Liduina ficou iluminada por uma hóstia consagrada que apareceu em sua fronte.
Liduina nunca mais
pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos, mas que lhe desse amor para sofrer
pela conversão dos pecadores. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom
da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade
também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da
Virgem Maria.
Liduina só se alimentava
da Sagrada Eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer
e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida
seu sofrimento foi terrível. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduina
morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam pediu que fizessem
de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi
feito.
Os devotos a consideram padroeira dos doentes incuráveis. Também é padroeira dos patinadores.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Os devotos a consideram padroeira dos doentes incuráveis. Também é padroeira dos patinadores.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Sofrer é uma experiência humana que
nos coloca no limite de nossas forças. O desespero diante da dor costuma ser
atitude comum entre nós. Mas existem também aqueles que, diante do sofrimento,
deixam-se banhar pelo mistério da vida e entregam suas dores nas mãos do
Criador. Estes são os santos! Sabem que a vida é limitada e finita, mas nem por
isso deixam de amá-la. E em tudo que fazem, colocam antes a pessoa de Jesus e a
experiência da cruz. Assim foi santa Liduina, que presa a uma cama por 39 anos,
soube fazer-se missionária pela oração e paciência. Peçamos a Deus que nos
conceda serenidade na solidão, nas enfermidades e no sofrimento.
tjl@-acidigital.com
– a12.com – domtotal.com – evangeli.net
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