Bom dia evangelho
Dia 7 de Abril - Terça-feira
SEMANA SANTA (Roxo, Prefácio da
Paixão II
Ofício do dia)
Pintura do Filho Pródigo / Autor:
Bartolomé Esteban Murillo (Domínio Público)
REDAÇÃO
CENTRAL, 06 Abr. 20 / 06:00 am (ACI).- Esta Semana Santa é
uma ocasião especial para nos reconciliarmos com Deus e superarmos temores,
dúvidas ou questionamentos sobre a confissão.
Em entrevista ao
Grupo ACI, Pe. Donato Jimenez
explicou que, como os seres humanos frequentemente ofendemos o Criador, devemos
pedir perdão.
O sacerdote
explicou que “a reconciliação é chegar a uma união entre duas pessoas. Neste
caso, a criatura e o criador, ou seja, Deus e o pecador”.
“A criatura ofende
o Senhor com muita frequência, então deve pedir perdão a Deus, sempre rico em
misericórdia, que concede o perdão”.
O sacerdote
explicou que, para poder conseguir a “reconciliação, temos, sobretudo, o
sacramento da penitência”.
“Uma coisa é a
atitude de pedir perdão a Deus, que sabemos que Deus nos acolhe como o Filho
Pródigo, e outra coisa é o perdão eficiente concedido pela Igreja através do
sacramento da penitência na pessoa do sacerdote”.
Pe. Donato
sublinhou que “o Senhor nos diz no Evangelho que se estás para fazer a tua
oferta diante do altar e recordar que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu
irmão”.
“Esta é uma maneira
muito gráfica e expressiva. Assim nos dizem que é muito importante perdoar os
irmãos para que a nossa oração a Deus seja pura e para ser ouvido por Ele”.
Etiquetas: Semana Santa, Sacramento da
Reconciliação, reconciliação, perdão, penitência, pecados, Confissão
Oração:Ó Pai, pela vossa
misericórdia, São João Batista de la Salle anunciou as insondáveis riquezas de
Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e
viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
João
13,21-33.36-38
Honra,
glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
Salve, ó rei,
obediente ao Pai, vós fostes levado para ser crucificado, como um manso
cordeiro é conduzido à matança.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo João.
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 13 21 Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!"
22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.
23 Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus.
24 Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: "Dize-nos, de quem é que ele fala".
25 Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: "Senhor, quem é?"
26 Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pão embebido". Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
27 Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: "O que queres fazer, faze-o depressa".
28 Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.
29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: "Compra aquilo de que temos necessidade para a festa". Ou: "Dá alguma coisa aos pobres".
30 Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite.
31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: "Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir".
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde".
37 Pedro tornou a perguntar: "Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!"
38 Respondeu-lhe Jesus: "Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes".
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 13 21 Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!"
22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.
23 Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus.
24 Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: "Dize-nos, de quem é que ele fala".
25 Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: "Senhor, quem é?"
26 Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pão embebido". Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
27 Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: "O que queres fazer, faze-o depressa".
28 Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.
29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: "Compra aquilo de que temos necessidade para a festa". Ou: "Dá alguma coisa aos pobres".
30 Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite.
31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: "Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir".
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde".
37 Pedro tornou a perguntar: "Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!"
38 Respondeu-lhe Jesus: "Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A TRAIÇÃO
DENUNCIADA
A vida de Jesus foi pontilhada de
experiências humanas dramáticas. A infidelidade de seus amigos mais íntimos
foi, sem dúvida, uma das que mais o fizeram sofrer. Afinal, o chamado, a missão
que lhe confiara e os ensinamentos partilhados eram sinais da sua benevolência
e amizade.
A denúncia da futura traição de
Judas e da negação de Pedro revelam a consciência de Jesus em relação ao grupo
de discípulos. Ele deve ter intuído que estes não estavam preparados para
enfrentar a provação que se avizinhava.
Judas tinha ideais não totalmente
compatíveis com os do Mestre. Os evangelhos frisam seu mau caráter e falta de
escrúpulos com os donativos oferecidos para o sustento do grupo. Pedro tinha
uma personalidade impulsiva, com arroubos de entusiasmo, mas reticente na hora
de defrontar-se com o perigo.
A situação de Judas e a de Pedro
não eram isoladas. Os demais discípulos padeciam da mesma insegurança. Assim,
na medida em que se aproximava a hora de Jesus, foram também entrando em pânico
e acabaram fugindo, deixando o Mestre no mais total abandono.
A vida de Jesus parecia estar
fadada a concluir-se com uma enorme frustração. Traído, negado e abandonado
pelos amigos, viu ruir um projeto acalentado com muita esperança.
Santo do Dia
São João Batista de La Salle
Na França, em 1651,
nasceu João Batista de La Salle, na cidade de Reims. Era o mais velho de onze
irmãos. Nascido numa família muito religiosa, La Salle desde cedo sentiu uma
forte inclinação para o sacerdócio. Aos dez anos entrou para o colégio dos Bons
Meninos. Foi nesta mesma época que pediu aos seus pais para ser sacerdote,
obtendo o seu consentimento.
Quando tinha quinze
anos foi nomeado cônego da catedral de Reims, posição muito avançada para um
menino de sua idade, mas assumida com responsabilidade. Após licenciar-se em
Filosofia e em Teologia, La Salle ordenou-se sacerdote.
Quando estava indo
atender a uma comunidade aconteceu o encontro providencial: um cavalheiro
estava à sua espera com uma proposta de abrir escolas gratuitas para os pobres.
La Salle a princípio relutou, mas acabou aceitando colaborar nesta obra.
Em 1679 surgiu a
primeira escola lassalista. Aos poucos a obra foi crescendo e novas escolas
gratuitas foram surgindo. Com a preocupação de preparar bem os professores, La
Salle acabou alugando uma pequena casa onde poderia morar com eles e ao mesmo
tempo iniciá-los na arte de educar.
Uma das ações de La
Salle foi doar todos os seus bens aos pobres, além de renunciar ao cargo de
Cônego em favor de um sacerdote muito pobre. A partir do momento em que fez
isso, os Irmãos e as escolas passaram a viver confiando apenas na providência
de Deus. As escolas se multiplicavam. Em pouco tempo, eram várias espalhadas
pela França.
Alquebrado pela
idade, em 1719, La Salle sente que seus dias chegam ao fim. Na sexta-feira da
Paixão, 7 de abril de 1719, entregou sua alma ao Criador. O comentário que se
ouviu nas ruas foi: “Morreu um santo”.
No ano de 1900, João Batista de La Salle passou a ser oficialmente um santo da Igreja Católica. O papa Pio XII proclamou-o padroeiro universal de todos os educadores.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
No ano de 1900, João Batista de La Salle passou a ser oficialmente um santo da Igreja Católica. O papa Pio XII proclamou-o padroeiro universal de todos os educadores.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
São João Batista de La Salle
conseguiu transformar a arte de ensinar e educar em apostolado cristão.
Dedicado, orante e com espírito de sacrifício soube viver e morrer em Cristo.
Sua contribuição na pedagogia foi muito grande, especialmente ao iniciar a
primeira escola normal, ou seja, a primeira escola de formação de professores.
Ele soube unir a teoria à prática. Oremos para que Deus e São João Batista de
La Salle abençoe hoje e sempre todos os professores e professoras que dedicam
sua vida ao magistério.
tjl@-
acidigital.com – a12.com – domtotal.com-evangeli.net
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