quinta-feira, 16 de abril de 2020

bom dia evangelho - 17.abril.2020


Bodia evangelho

17 de abril de 2020
Dia Litúrgico: Sexta-feira da oitava da Páscoa
Alen Castañeda Zelada, menino de 6 anos, rezando pelo fim do coronavírus no meio da rua / Crédito: Cortesia de Claudia Alejandra Mora Abanto
Lima, 16 Abr. 20 / 02:15 pm (ACI).- No Peru, viralizou uma fotografia de um menino ajoelhado, rezando em silêncio, no meio da noite e em uma rua vazia, para pedir a Deus pelo fim da pandemia mundial do coronavírus COVID-19.
A foto de Alen Castañeda Zelada, de 6 anos, foi tirada às 20h (hora local) pela fotógrafa Claudia Alejandra Mora Abanto, da cidade de Guadalupe, no departamento de La Libertad (Peru).
Mora usou seu perfil na rede social Facebook para contar a história dessa imagem. Ela disse que na segunda-feira, 13 de abril, os moradores de sua vizinhança se uniram "para rezar e pedir a Deus pela situação de emergência que estamos vivendo" e "assim compartilhar esperança e fé".
Em seguida, indica que aproveitou alguns “minutos antes de as pessoas saírem às suas portas para fazer uma foto de todas as velas”, mas, belo foi o momento que encontrou “este menino”.
"Então, eu perguntei o que ele estava fazendo e me respondeu, em sua inocência, que estava fazendo sozinho um pedido a Deus e que saiu porque em sua casa havia muito barulho, que assim, seu desejo não ia se cumprir”.
"Sem dúvida, seu desejo é claro, eles não são alheios ao que está acontecendo”, contou Mora.
Depois de tirar a fotografia, disse que um sorriso apareceu em seu rosto, encheu-se de "fé e esperança" e ficou encantada "por ser uma testemunha do amor e da confiança dessa criança em Deus".
“Que belo que se ensine isso, inclusive nos tempos difíceis. Que a fé nunca morra”, concluiu.
Em declarações ao meio local RPP, o pequeno Alen revelou que começou a rezar para que Deus "cuide daqueles que estão com esta doença".
"Estou pedindo que ninguém saia, muitas pessoas idosas estão morrendo com esta doença", disse.
Abraham Castañeda Malca, pai do menino, acrescentou ao meio peruano: “Somos uma família católica e fiquei bastante surpreso porque, imaginem-se, com tantas coisas que estão acontecendo neste mundo: a pandemia e vendo tantas pessoas morrendo. Foi realmente uma surpresa. Meu filho é um garotinho de seis anos e eu não pensava que ele iria reagir assim, foi surpreendente para todos nós”.
Nesse bairro, os moradores se organizam para fazer uma rede de oração todas as noites e pedir pelo fim da doença.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Deus, nosso Pai, através da Igreja chegou até nós a vossa mensagem de salvação. É esta a razão de nossa alegria: fundados na fé recebida dos apóstolos e animados pelo testemunho de vossos santos, queremos tornar vivas em nós as palavras do apóstolo. Pelo exemplo de São Aniceto, revesti-nos de sentimentos de compaixão, de bondade, de humildade, mansidão. Por suas preces, guardai os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Jo 21,1-14): 
Depois disso, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. Simão Pedro disse a eles: «Eu vou pescar». Eles disseram: «Nós vamos contigo». Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite.
Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Ele perguntou: «Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?». Responderam: «Não». Ele lhes disse: «Lançai a rede à direita do barco e achareis». Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica ( pois estava nu ) e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros.
Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes». Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou. Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.
Palavra da salvação.
«Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart
(Tarragona, Espanha)
Hoje, pela terceira vez Jesus aparece aos discípulos desde que ressuscitou. Pedro voltava ao seu trabalho de pescador e os outros se encorajam para acompanhá-lo. É lógico que como ele era pescador antes de seguir a Jesus, o continue sendo depois, não obstante haja quem ache estranho que ele não tenha abandonado seu honrado trabalho para seguir a Cristo.
Naquela noite eles não pescaram nada! Quando ao amanhecer Jesus aparece, eles não o reconhecem, até que Ele lhes pede algo para comer. Ao dizer-lhe que não têm nada, Ele lhes indica onde devem lançar a rede. Muito embora os pescadores saibam de todas as coisas, e neste caso tinham lutado sem conseguir resultados, eles lhe obedecem. «Oh, poder da obediência! — O lago de Genezaré negava seus peixes à rede de Pedro. Uma noite inteira em vão. – Agora, obediente, tornou a lançar a rede na água e pescaram (...) uma grande quantidade de peixes. Creiam em mim: o milagre se repete a cada dia» (São Josemaria Escrivá)
O evangelista faz notar que eram «cento e cinquenta e três» grandes peixes (cf. Jo 21,11) e, embora sendo tantos, as redes não se romperam. São detalhes que se deve ter em conta, já que a Redenção foi realizada com obediência responsável e em meio às tarefas habituais.
Todos sabiam «que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles» (cf. Jo 21, 12-13). Fez o mesmo com os peixes. Tanto o alimento espiritual como também o alimento material não faltarão, se obedecemos. Ele ensina aos seus seguidores mais próximos e nos torna a dizer através de João Paulo II: «No início do novo milênio ressoam no nosso coração as palavras com que um dia Jesus (...) convidou o Apóstolo a ‘fazer-se ao largo” para a pesca: ‘Duc in altumc’ (Lc 5,4). Pedro e os primeiros companheiros confiaram na palavra de Cristo e ‘pegaram uma grande quantidade de peixes’ (cf. Lc 5, 6). Estas palavras ressoam hoje aos nossos ouvidos».
Pela obediência, como a de Maria, pedimos ao Senhor que continue dando frutos apostólicos para toda a Igreja.
Santo do Dia
Santo Aniceto
Aniceto nasceu na Síria e foi sucessor do Papa São Pio I, em 155, no tempo em que Antônio era o imperador romano. Além da perseguição do Império, o Papa Aniceto teve que enfrentar também cismas internos da igreja. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do Papa. Seu maior desafio foi o herege Marcião, que pregava um espiritualismo vazio e histérico, e a questão da data para celebração da Páscoa.
Mas o Papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, o grande Policarpo, que o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu também um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.
Outro auxiliar foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o Papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas.
O Papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja. O seu corpo foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calixto.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santo Aniceto como Santo Papa e Pastor Fiel do Povo de Deus, procurou através do ensino da Sã Doutrina encaminhar todos para a Verdade. Sua luta em favor de uma religião santa e livre de erros o levou a consumir seus dias pelo Reino de Deus. Enfrentou heresias e ajudou a definir a data da celebração da Páscoa. Dele aprendemos a segurança e a alegria em servir Jesus Cristo através de sua Igreja. "Se a perfeita inteligência da Escritura, se a inocência e santidade de vida, se a glória do martírio, bastam, cada um de per si, para a imortalidade, o que devemos pensar do mérito de Santo Aniceto, que possuiu todos esses dons?"
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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