Dom Gregório Paixão OSB. Foto: Pascom Petrópolis.
PETRÓPOLIS, 21 Abr. 20 / 03:30 pm (ACI).- Na Festa da Divina
Misericórdia, celebrada neste domingo, 19, a bênção do Santíssimo Sacramento
foi dada em diversas cidades que compõem a diocese de Petrópolis para consolar
os corações dos católicos que sofrem com a ausência da Eucaristia por
estarem impedidos de participar presencialmente da Santa Missa.
Na Região Serrana
do Rio de Janeiro, o bispo da Diocese de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB,
fez um voo de helicóptero para abençoar as seis cidades que formam o território
da diocese.
“Pedimos a graça e
a bênção do Senhor sobre todo o nosso povo, de modo especial suplicando a Deus
a superação dessa terrível pandemia. Nós queremos entregar o nosso coração a
Jesus que é o Senhor, na presença real dele na Hóstia Consagrada”.
Dom Gregório
suplicou a Jesus Misericordioso por todas as vítimas da Covid 19, tanto pelas
que tiveram a saúde diretamente afetada quanto por aqueles que sofrem pelo
desemprego.
“Pedimos sabedoria
para os empresários que terão de superar esse momento. Que saibamos retirar
lições dessa situação difícil, porque só Deus é capaz de tirar graças de coisas
ruins”.
“Queremos nos unir
às famílias das vítimas e por todos que estão internados. Unimo-nos a
toda Igreja,
a todos os homens e mulheres no mundo inteiro. Se Deus quiser, pela sabedoria
que Ele nos dá pelo Espírito Santo, nós vamos superar essa pandemia e iremos
voltar com mais fé e confiança para a vida maravilhosa que
Deus nos deu, enquanto caminhamos para a outra”, motivou Dom Gregório.
Sacerdotes em
carros aberto também levam o Santíssimo aos fiéis
Em diversos locais
do país, o Santíssimo Sacramento também saiu em carro aberto para abençoar as
pessoas em suas casas, nos hospitais e locais de trabalhos. Muitas janelas
foram enfeitadas e ornamentadas com toalhas brancas para acolher a visita de
Jesus Sacramentado.
Ao toque de sinos,
cantos e orações, a presença eucarística de Jesus Misericordioso foi levada às
ruas para aliviar corações e mentes que sofrem pelos males causados pelo corona
vírus.
“Estamos vivendo
dias de angústia e preocupação por tudo que tem sido causado pela pandemia. A
coisa mais difícil é ter que ficar longe de Jesus Eucarístico. Ontem recebemos
esse grande presente. Jesus é tão maravilhoso que, como não podemos ir até a
igreja, Ele veio até nós”, comentou Miriam Gomes Teles.
O carro com o
Santíssimo passou em frente à casa dela num bairro carioca. “Foi um momento de
muita emoção e confirmou a certeza no meu coração de que não estamos sozinhos.
Deus nunca nos abandona. Obrigada, Jesus, por seu imenso Amor!”.
Desde o início da
quarentena, muitos bispos e
sacerdotes têm levado o Santíssimo Sacramento para abençoar as pessoas de
formas audazes e criativas, em hospitais, ruas, casas, etc. Segundo eles, é
possível atender às necessidades espirituais dos fiéis católicos de forma
segura, seguindo as normas sanitárias do Ministério da Saúde.
Assista a bênção
aérea dada por Dom Gregório Paixão AQUI.
Oração
Deus
eterno e todo-poderoso, quiseste que São Caio governasse todo o vosso povo,
servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores
de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da
salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Evangelho (Jo 3,16-21):
De fato, Deus amou
tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não
para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele
não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no
nome do Filho único de Deus. Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao
mundo, mas as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras
eram más. Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz,
para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se
aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas
em Deus.
PALAVRA
DE VIDA ETERNA.
«Deus amou tanto o mundo, que deu o seu
Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna»
Rev. D. Manel VALLS i Serra
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos convida novamente a percorrer o caminho do
apóstolo Tomé, que vai da dúvida à fé. Nós, como Tomé, nos apresentamos diante
do Senhor com nossas dúvidas, mas Ele da mesma forma vem buscar-nos: «Deus amou
tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16).
Na manhã do dia de Páscoa, durante a primeira aparição, Tomé não estava. «Depois de oito dias», no entanto sua rejeição a acreditar, Tomé se une aos outros discípulos. A indicação é clara: longe da comunidade não se conserva a fé. Longe dos irmãos, a fé não cresce, não amadurece. Na Eucaristia de cada domingo reconhecemos sua Presença. Se Tomé mostra a honestidade de sua dúvida é porque o Senhor não lhe concedeu inicialmente o que sim teve Maria Madalena: não só escutar e ver ao Senhor, mas sim tocá-lo com suas próprias mãos. Cristo vem ao nosso encontro, sobretudo, quando nos reencontramos com os irmãos e quando com eles celebramos a repartição do Pão, ou seja, a Eucaristia. Então nos convida a “tocar o seu costado”, quer dizer, a penetrar no mistério insondável de sua vida.
O passo da incredulidade à fé tem suas etapas. Nossa conversão a Jesus Cristo —o passo da escuridão à luz— é um processo pessoal, mas necessitamos da comunidade. Alguns dias depois da Semana Santa, todos nós sentimos urgidos a continuar com Jesus em seu caminho à Cruz. Agora, em pleno tempo pascoal, a Igreja nos convida a entrar com Ele à nova vida, «Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus» (cf. Jo 3,21).
Nós também devemos sentir hoje pessoalmente o convite feito por Jesus a Tomé: «Não seja incrédulo, e sim fiel» (Jn 20,27). porque a vida se vai nisso, já que «Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus» (Jo 3,18).
Na manhã do dia de Páscoa, durante a primeira aparição, Tomé não estava. «Depois de oito dias», no entanto sua rejeição a acreditar, Tomé se une aos outros discípulos. A indicação é clara: longe da comunidade não se conserva a fé. Longe dos irmãos, a fé não cresce, não amadurece. Na Eucaristia de cada domingo reconhecemos sua Presença. Se Tomé mostra a honestidade de sua dúvida é porque o Senhor não lhe concedeu inicialmente o que sim teve Maria Madalena: não só escutar e ver ao Senhor, mas sim tocá-lo com suas próprias mãos. Cristo vem ao nosso encontro, sobretudo, quando nos reencontramos com os irmãos e quando com eles celebramos a repartição do Pão, ou seja, a Eucaristia. Então nos convida a “tocar o seu costado”, quer dizer, a penetrar no mistério insondável de sua vida.
O passo da incredulidade à fé tem suas etapas. Nossa conversão a Jesus Cristo —o passo da escuridão à luz— é um processo pessoal, mas necessitamos da comunidade. Alguns dias depois da Semana Santa, todos nós sentimos urgidos a continuar com Jesus em seu caminho à Cruz. Agora, em pleno tempo pascoal, a Igreja nos convida a entrar com Ele à nova vida, «Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus» (cf. Jo 3,21).
Nós também devemos sentir hoje pessoalmente o convite feito por Jesus a Tomé: «Não seja incrédulo, e sim fiel» (Jn 20,27). porque a vida se vai nisso, já que «Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus» (Jo 3,18).
Santo do Dia
São Caio
Papa Caio nasceu na Dalmácia, de família cristã da
nobreza romana, parente distante do Imperador Diocleciano. Caio foi eleito no
dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de
trégua nas perseguições.
Antes de sua eleição, o Papa Caio transformou sua casa em igreja. Lá, ouviam os aflitos, os pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministrados os sacramentos do batismo e do casamento.
O grande contratempo enfrentado pelo Papa Caio se deu no âmbito interno do próprio clero, devido a crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão entre os devotos cristãos.
Nós sabemos, pelos escritos da Igreja, que apesar do seu parentesco com o imperador, o Papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora. A ira do soberano mandou matar todos os cristãos, começando pelo seu parente Caio.
Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio. As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calixto. Depois foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Antes de sua eleição, o Papa Caio transformou sua casa em igreja. Lá, ouviam os aflitos, os pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministrados os sacramentos do batismo e do casamento.
O grande contratempo enfrentado pelo Papa Caio se deu no âmbito interno do próprio clero, devido a crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão entre os devotos cristãos.
Nós sabemos, pelos escritos da Igreja, que apesar do seu parentesco com o imperador, o Papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora. A ira do soberano mandou matar todos os cristãos, começando pelo seu parente Caio.
Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio. As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calixto. Depois foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Hoje mais uma vez
fazemos memória de um pastor da Igreja que soube dedicar-se à missão de fazer o
Cristo conhecido e amado. São Caio foi um homem do seu tempo, alegre e lutador.
Sua posição na cátedra de Pedro não lhe tirou sua humildade e caridade com os
mais pequenos. Voltemos hoje nossas orações para os líderes de nossas
comunidades, pedindo que Deus os cumule de sabedoria e simplicidade, para que a
Igreja seja marcada pelo profundo respeito entre os homens e mulheres.
TJL@- ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
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