quarta-feira, 22 de abril de 2020

BOM DIA EVANGELHO 23. ABRIL. 2020


Bodia evangelho
Dia 23 de Abril - Quinta-feira
II SEMANA DA PÁSCOA (Branco Ofício do dia)
Pe. Juan José Cedeño celebrando a Missa. Crédito: Cortesia.
Cidade do México, 22 Abr. 20 / 02:20 pm (ACI).- Um sacerdote mexicano está decidido a continuar cuidando dos fiéis doentes, inclusive nos hospitais, mesmo correndo o risco de ficar doente, pois "para isso nos ordenamos" e "temos que ser outro Cristo no mundo".
Em diálogo com ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Pe. Juan José Cedeño, pároco da paróquia da Coroação de Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro de Condesa, na Cidade do México, explicou que tomou esta decisão “compreendendo toda a dor e sofrimento que estamos experimentando a nível mundial e também no México”.
“Hoje precisamos de sinais de esperança, sinais de luz, de amor, de que Deus está comigo apesar da dor e do sofrimento. Por isso, ousei sair um pouco mais quando me pedem, me solicitam e vou aos hospitais para ungir”.
Segundo a universidade norte-americana especializada em medicina Johns Hopkins, em 22 de abril, foram confirmados em todo o mundo 2.594.724 casos de coronavírus COVID-19, totalizando 179.778 mortes.
O Governo do México informou, em 20 de abril, que no país "havia 8.772 casos e 712 mortes”.
Hugo López-Gatell, subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde do México, anunciou em 21 de abril que o México entrou na "fase de rápida ascensão" da pandemia de coronavírus COVID-19, conhecida no país como fase 3.
Pe. Cedeño garantiu que, ao ajudar os doentes, “procuro me cuidar com o que nos pedem, sempre que chego ao hospital nos indicam que devemos lavar as mãos, usar a máscara que já uso, colocar a bata e as luvas”.
"Sim, com medo, mas confio a Deus: Senhor, se for para a sua glória, cuida de mim, que eu cuido das pessoas que você está colocando na minha frente", disse.
O presbítero, que também celebra Missas de corpo presente para os falecidos, disse que quando o sacerdote visita os doentes e suas famílias "as pessoas ficam cheias de esperança".
“Há dor na família, há dor nas pessoas, e chega o Padre e celebra para eles. São sinais de muita esperança, de agradecimento. E as pessoas ficam dizendo ‘Deus está conosco, Deus nos visitou’”.
Pe. Cedeño enfatizou que este trabalho sacerdotal “faz parte da nossa vida”, uma vez que “o próprio Jesus se arriscou. Nosso Senhor Jesus Cristo deu tudo pelo seu povo”.
Além disso, destacou o exemplo de “quantos santos, santas, quantos missionários, religiosos, religiosas, continuam dando suas vidas para servir os pobres e os doentes. Penso em todas as freiras e sacerdotes que morreram nas casas de Aids, onde há leprosos, que podem se contagiar facilmente e, apesar disso, continuam prestando o serviço”.
"E nesses momentos de pandemia, de dor, de sofrimento, precisamos de luz, esperança, que Deus esteja lá e que as pessoas sintam Deus próximo a elas", assegurou.
Para o Pe. Cedeño, o importante para ter coragem diante do medo é confiar em Jesus. “Lembro-me da passagem da barca. Jesus vinha dormindo na barca e os discípulos cheios de medo, porque a barca estava afundando, porque havia muito vento, ondas, e eles acordam Jesus. Jesus acalma, mas há uma censura com o coração de Jesus aos seus discípulos, dizendo: 'Por que este medo, gente de pouca fé?'”.
"Acho que estamos na mesma passagem. Obviamente, há medo, mas é preciso aprender a confiar. E, além disso, faz parte do nosso serviço, para isso nos ordenados e temos que ser outro Cristo no mundo, ainda mais nesses momentos de desespero, desolação, tristeza".
Embora o sacerdote mexicano ainda não tenha levado os sacramentos a um doente de coronavírus, não se recusa a fazê-lo quando chegar a hora. "Se as autoridades médicas me permitirem, colocarei minha bata,colocarei  minha máscara, colocarei minhas luvas e com muito amor e carinho iria ungir uma pessoa infectada com coronavírus”, assinalou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração
Deus Todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de São Jorge. Fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa inteligência, ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Que ele nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as ciladas do mal. E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém.
João 3,31-36
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que crêem sem ter visto (Jo 20,29).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
31 "Aquele que vem de cima é superior a todos. Aquele que vem da terra é terreno e fala de coisas terrenas. Aquele que vem do céu é superior a todos.
32 Ele testemunha as coisas que viu e ouviu, mas ninguém recebe o seu testemunho.
33 Aquele que recebe o seu testemunho confirma que Deus é verdadeiro.
34 Com efeito, aquele que Deus enviou fala a linguagem de Deus, porque ele concede o Espírito sem medidas.
35 O Pai ama o Filho e confiou-lhe todas as coisas.
36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus".

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
JESUS E SUA MISSÃO
O diálogo com Nicodemos constituiu uma oportunidade para Jesus explicitar sua origem e missão. Ele veio do alto, do Pai. Portanto, seu horizonte existencial superava os limites da história humana e lançava raízes no próprio Deus. Foi assim que Jesus declarou sua divindade. Sua origem celeste e sua superioridade em relação a todos fazia-o tão próximo de Deus a ponto de revesti-lo dos atributos próprios da divindade.
Sua missão consistiu em dar testemunho do que aprendeu junto do Pai. Neste, suas palavras tinham sua origem. E seu testemunho era rigorosamente verdadeiro. Não aceitá-lo corresponderia a rebelar-se contra o próprio Deus. Afinal, Jesus recebera do Pai um mandato específico. Rejeitá-lo significaria rejeitar quem o enviou.
Toda a vida de Jesus teve como pano de fundo o amor que o Pai lhe dedicou. E este amor foi tão intenso que o Pai não hesitou em colocar nas mãos do Filho, inclusive o poder de julgar a vida de quem se negar a crer nele.
A contemplação do Ressuscitado coloca-nos diante de uma opção intransferível: aceitar, como veraz, o testemunho de Jesus e, com isso, obter a salvação; ou rejeitá-lo, e ser fadado à condenação eterna. Quem é prudente, opta pela salvação.
Santo do Dia
São Jorge
Em torno do século terceiro, quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
O Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus.
Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina. É local de peregrinação, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das Cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Diz a lenda que São Jorge derrotou um pavoroso dragão, usando para isso sua fé em Jesus Cristo.
São Jorge virou um símbolo de força e fé. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica. A festa acontece no dia 23 de abril tanto no Ocidente como no Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Na tradição popular a figura de São Jorge tem lugar garantido. Protetor fiel e corajoso do povo devoto, está presente em forma de imagens e quadros na maioria das casas católicas. São Jorge, apesar das confusões religiosas, que o levam sobretudo às religiões afro-brasileiras, é um santo católico, com, festa litúrgica oficializada e celebrada com fervor no oriente e no ocidente. Sua fama de guerreiro faz dele um santo invocado em situações limites e consideradas impossíveis.
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